As Nossas Sugestões - Outubro 2007
Título: Cartas de Aniversário
Autor: Ted Hughes
De quem se fala:
Ted Hughes nasceu em 1930, no Yorkshire, e morreu em Outubro de 1998. Escreveu numerosos livros de poemas, peças de teatro e livros para crianças. Foi também poeta laureado. Em 1955 conheceu em Cambridge Sylvia Plath que aí estava como bolseira da Fulbright. Hughes era então um jovem poeta desconhecido, que nada tinha de académico. O encontro entre ambos levou a um rápido casamento. Ted Hughes conheceu o êxito literário em 1957, com o seu primeiro livro, The Hawk in the Rain, que Sylvia Plath enviara a um júri, de que Auden fazia parte. Alugou uma casa em Londres onde regressara com os filhos, viu recusada a edição de The Bell Jar e suicidou-se a 11 de Fevereiro de 1963, num dos mais frios invernos que a Grã-Bretanha conheceu.
O que se diz:
As Cartas de Aniversário são dirigidas, com duas excepções apenas, a Sylvia Plath. Foram escritas ao longo de um período de mais de vinte e cinco anos (a primeira depois do suicídio de Sylvia). Embora a sua relação amorosa com Sylvia Plath estivesse indirectamente presente em algumas das suas obras, foi em Cartas de Aniversário que, pela primeira vez, Ted Hughes deu a sua versão sobre o que se terá passado. «"Cartas de Aniversário" (...) é o último livro de Hughes, que o publica no ano da sua morte (1998). São 88 poemas dirigidos a um "tu" que se oferecem como uma espécie de elogio fúnebre (ou autojustificação) ao relacionamento com Sylvia Path. (Helena Barbas in «Expresso», 23-2-2001 )
Está dito:
“Mas num lugar qualquer as tuas tesouras lembram-se. Onde quer que estejam
Aqui, ou noutro lugar, com as lâminas bem abertas.
Abril após Abril
Afundando-se cada vez mais
Na terra – uma âncora, uma cruz enferrujada”.
Relógio d’Água; 413 p.
Autor: Ted Hughes
De quem se fala:
Ted Hughes nasceu em 1930, no Yorkshire, e morreu em Outubro de 1998. Escreveu numerosos livros de poemas, peças de teatro e livros para crianças. Foi também poeta laureado. Em 1955 conheceu em Cambridge Sylvia Plath que aí estava como bolseira da Fulbright. Hughes era então um jovem poeta desconhecido, que nada tinha de académico. O encontro entre ambos levou a um rápido casamento. Ted Hughes conheceu o êxito literário em 1957, com o seu primeiro livro, The Hawk in the Rain, que Sylvia Plath enviara a um júri, de que Auden fazia parte. Alugou uma casa em Londres onde regressara com os filhos, viu recusada a edição de The Bell Jar e suicidou-se a 11 de Fevereiro de 1963, num dos mais frios invernos que a Grã-Bretanha conheceu.
O que se diz:
As Cartas de Aniversário são dirigidas, com duas excepções apenas, a Sylvia Plath. Foram escritas ao longo de um período de mais de vinte e cinco anos (a primeira depois do suicídio de Sylvia). Embora a sua relação amorosa com Sylvia Plath estivesse indirectamente presente em algumas das suas obras, foi em Cartas de Aniversário que, pela primeira vez, Ted Hughes deu a sua versão sobre o que se terá passado. «"Cartas de Aniversário" (...) é o último livro de Hughes, que o publica no ano da sua morte (1998). São 88 poemas dirigidos a um "tu" que se oferecem como uma espécie de elogio fúnebre (ou autojustificação) ao relacionamento com Sylvia Path. (Helena Barbas in «Expresso», 23-2-2001 )
Está dito:
“Mas num lugar qualquer as tuas tesouras lembram-se. Onde quer que estejam
Aqui, ou noutro lugar, com as lâminas bem abertas.
Abril após Abril
Afundando-se cada vez mais
Na terra – uma âncora, uma cruz enferrujada”.
Relógio d’Água; 413 p.
Título: Crime no Campo de Golf
Autor: Agatha Christie
De quem se fala:
Nascida Agatha Mary Clarissa Miller, Agatha Christie é conhecida pelo mundo como a Rainha do Crime. Os seus livros venderam mais de um bilhão de cópias em inglês, além de outro bilhão, em línguas estrangeiras. Ela é a autora mais publicada de todos os tempos em qualquer idioma, somente ultrapassada pela Bíblia. É, até hoje, a romancista policial mais brilhante que o mundo já viu, conhecida como a Rainha do Crime, Duquesa da Morte, entre outros títulos.
Casou-se pela primeira vez em 1914, com o Coronel Archibald Christie, piloto do Corpo Real de Aviadores. O casal teve uma filha, Rosalind, e divorciou-se em 1928.
Durante a II Guerra Mundial Agatha, trabalhou num hospital e numa farmácia, funções que influenciaram o seu trabalho.
Em 1930, casou-se com o arqueólogo Sir Max Mallowan. Mallowan era 14 anos mais novo que a escritora, e as suas viagens contribuíram com material para vários de seus romances situados no Oriente Médio. O casamento duraria até à morte da escritora. Em 1971 recebeu o título de Dama da Ordem do Império Britânico. Morreu em 12 de janeiro de 1976, aos 85 anos de idade, de causas naturais,na sua residência.
O que se diz:
Um urgente pedido de ajuda leva Poirot a França. Infelizmente, o detective não chega a tempo de salvar o seu cliente, cujo corpo é encontrado numa sepultura aberta num campo de golfe. Mas porque é que o morto enverga o sobretudo do filho? E a quem se destinava a apaixonada carta de amor descoberta na seu bolsa? Antes que Poirot consiga responder a essas perguntas, o caso sofre uma reviravolta com a descoberta de uma segunda vitíma.
Está dito:
“ – E onde pretende chegar com tudo isto? – perguntou desdenhosamente Giraud?
- Ao facto que, quando existem dois crimes precisamente iguais na concepção e na execução, se encontrar o mesmo cérebro por detrás de ambos. Ando à procura desse cérebro, Monsieur Giraud, e encontrá-lo-ei. Temos aqui uma verdadeira pista: uma pista psicológica. Pode saber tudo sobre pontas de cigarros e de fósforos, Monsieur Giraud, mas eu, Hercule Poirot, conheço a mente humana”.
Asa; 201 p.
Autor: Agatha Christie
De quem se fala:
Nascida Agatha Mary Clarissa Miller, Agatha Christie é conhecida pelo mundo como a Rainha do Crime. Os seus livros venderam mais de um bilhão de cópias em inglês, além de outro bilhão, em línguas estrangeiras. Ela é a autora mais publicada de todos os tempos em qualquer idioma, somente ultrapassada pela Bíblia. É, até hoje, a romancista policial mais brilhante que o mundo já viu, conhecida como a Rainha do Crime, Duquesa da Morte, entre outros títulos.
Casou-se pela primeira vez em 1914, com o Coronel Archibald Christie, piloto do Corpo Real de Aviadores. O casal teve uma filha, Rosalind, e divorciou-se em 1928.
Durante a II Guerra Mundial Agatha, trabalhou num hospital e numa farmácia, funções que influenciaram o seu trabalho.
Em 1930, casou-se com o arqueólogo Sir Max Mallowan. Mallowan era 14 anos mais novo que a escritora, e as suas viagens contribuíram com material para vários de seus romances situados no Oriente Médio. O casamento duraria até à morte da escritora. Em 1971 recebeu o título de Dama da Ordem do Império Britânico. Morreu em 12 de janeiro de 1976, aos 85 anos de idade, de causas naturais,na sua residência.
O que se diz:
Um urgente pedido de ajuda leva Poirot a França. Infelizmente, o detective não chega a tempo de salvar o seu cliente, cujo corpo é encontrado numa sepultura aberta num campo de golfe. Mas porque é que o morto enverga o sobretudo do filho? E a quem se destinava a apaixonada carta de amor descoberta na seu bolsa? Antes que Poirot consiga responder a essas perguntas, o caso sofre uma reviravolta com a descoberta de uma segunda vitíma.
Está dito:
“ – E onde pretende chegar com tudo isto? – perguntou desdenhosamente Giraud?
- Ao facto que, quando existem dois crimes precisamente iguais na concepção e na execução, se encontrar o mesmo cérebro por detrás de ambos. Ando à procura desse cérebro, Monsieur Giraud, e encontrá-lo-ei. Temos aqui uma verdadeira pista: uma pista psicológica. Pode saber tudo sobre pontas de cigarros e de fósforos, Monsieur Giraud, mas eu, Hercule Poirot, conheço a mente humana”.
Asa; 201 p.
Título: A Espada de Átila
Autor: Michael Curtis For
De quem se fala:
Michael Curtis Ford é um escritor de romances americano. Nos seus romances sobre a Antiguidade Clássica, Michael Curtis Ford consegue captar o horror e o clamor das batalhas tão bem quanto os momentos mais íntimos da vida dos homens que escreveram a História.
O que se diz:
Nos seus romances sobre a Antiguidade Clássica, Michael Curtis Ford consegue captar o horror e o clamor das batalhas tão bem quanto os momentos mais íntimos da vida dos homens que escreveram a História. A Espada de Atila é uma recriação suprema do Império Romano em 400 d.C., quando o General Flávio Aécio é forçado a um combate que não deseja mas que também não pode evitar: fazer frente aos Hunos. E ninguém conhece tão bem esses bárbaros como Aécio. Afinal, viveu a juventude no meio deles, cavalgou, os seus corcéis de guerra e foi como um filho para o seu rei. Mas quis o destino que fosse sobre os seus ombros que caísse a responsabilidade de salvar Roma. E para isso terá que derrotar um amigo de infância que simultaneamente ama, teme e admira: nada mais, nada menos que o temível e lendário Atila.
Está dito:
“Os romanos olharam para ele com espanto. Apenas Atila, de todos os homens que tinham visto naquela manhã, parecia alerta e até mesmo divertido, e a sua expressão aparentava ser mais satisfeita d que na noite anterior. De facto, ao ver a surpresa deles, os cantos da sua boca pareceu mesmo esboçar um sorriso forçado”.
Saída de Emergência; 351 p.
Autor: Michael Curtis For
De quem se fala:
Michael Curtis Ford é um escritor de romances americano. Nos seus romances sobre a Antiguidade Clássica, Michael Curtis Ford consegue captar o horror e o clamor das batalhas tão bem quanto os momentos mais íntimos da vida dos homens que escreveram a História.
O que se diz:
Nos seus romances sobre a Antiguidade Clássica, Michael Curtis Ford consegue captar o horror e o clamor das batalhas tão bem quanto os momentos mais íntimos da vida dos homens que escreveram a História. A Espada de Atila é uma recriação suprema do Império Romano em 400 d.C., quando o General Flávio Aécio é forçado a um combate que não deseja mas que também não pode evitar: fazer frente aos Hunos. E ninguém conhece tão bem esses bárbaros como Aécio. Afinal, viveu a juventude no meio deles, cavalgou, os seus corcéis de guerra e foi como um filho para o seu rei. Mas quis o destino que fosse sobre os seus ombros que caísse a responsabilidade de salvar Roma. E para isso terá que derrotar um amigo de infância que simultaneamente ama, teme e admira: nada mais, nada menos que o temível e lendário Atila.
Está dito:
“Os romanos olharam para ele com espanto. Apenas Atila, de todos os homens que tinham visto naquela manhã, parecia alerta e até mesmo divertido, e a sua expressão aparentava ser mais satisfeita d que na noite anterior. De facto, ao ver a surpresa deles, os cantos da sua boca pareceu mesmo esboçar um sorriso forçado”.
Saída de Emergência; 351 p.
Título: Cidadela
Autor: Antoine de Saint Exupery
De quem se fala:
Antoine de Saint-Exupéry nasceu em Lyon, em 1900. Desde cedo sentiu grande vocação para a aventura. A sua maior ambição era ser oficial da marinha, mas ao chumbar no exame de admissão, enveredou pela aviação. Tornou-se assim piloto aos 27 anos e participou activamente em perigosas missões sobre o Mediterrâneo, o Deserto do Sahara e os elevados cumes da Cordilheira dos Andes. Voar era para Saint-Exupéry uma reflexão sobre a solidão, a amizade, o verdadeiro significado da vida, a condição humana e a liberdade. Com a chegada da 2ª Guerra Mundial, Saint-Exupéry alistou-se no exército francês, mas rapidamente teve que abandonar o seu país natal refugiando-se nos EUA. Aí, na "Terra das Oportunidades" deu asas à sua imaginação e tornou-se escritor, até ter-se dado como voluntário para a Força Aérea Americana. De 1924 a 1944, participou em inúmeras missões de sucesso sobre território francês. A 31 de Julho de 1944, Saint-Exupéry partiu para a sua última missão. O seu avião foi abatido por pilotos alemães sobre a ilha de Córsega. Nesse dia Saint-Exupéry não voltou, deixando por concluir a sua obra póstuma "A Cidadela", editada pela Presença e com uma excelente tradução e prefácio de Ruy Belo.
O que se diz:
O que se diz:
"Cidadela" é impossível de inserir num género específico, pois é composta por um léxico próprio, de vocábulos iluminados por um sentido outro. O sentido do que é autêntico, sincero e participado, pois, para Saint-Exupéry, só quem colabora é. E "Cidadela" é, porque reflete o coração do homem simultaneamente singular e universal que procura e se pacifica ao considerar o silêncio como uma das respostas possíveis. Ao longo de uma narração de ordem aparentemente aleatória o autor indicia, assim, com uma sensibilidade notável, o reconhecimento dos limites próprios, dos outros e das coisas. Nas suas palavras: "a pedra não tem esperança de ser outra coisa que não pedra. Mas ao colaborar, ela congrega-se e torna-se templo" ainda que de abóboras imperfeitas, porque livres.
Está dito:
Está dito:
"Aí têm uma grande descoberta que eu fiz: os homens moram, o sentido das coisas muda para eles conforme o sentido das casas."
Editorial Presença; 446 p.
Título: O fogo do Céu
Autor: César Vidal
De quem se fala:
César Vidal é doutorado em história, teologia e filosofia, e licenciado em direito. Foi docente académico em diversas universidades europeias e americanas. Tem colunas de opinião em vários órgãos de comunicação em Espanha.
Defensor incansável dos direitos humanos, foi distinguido com o Prémio Humanismo da Fundação Hebraica (1996) e foi reconhecido por organizações como a Yad-Vashem, Sobreviventes do Holocausto (Venezuela), ORT (México) ou mesmo Jovens contra a Intolerância.
Entre outros prémios literários, recebeu, no ano 2000, o de melhor novela histórica pela editora Crítica (Espanha) pela obra La Mandrágora de las Doces Lunas, em 2004 o Prémio MR de espiritualidade pelo livro El Testamento del Pescador e, também no mesmo ano, o Prémio Jaén de narrativa juvenil por El Último Tren a Zurich.
O que se diz:
Defensor incansável dos direitos humanos, foi distinguido com o Prémio Humanismo da Fundação Hebraica (1996) e foi reconhecido por organizações como a Yad-Vashem, Sobreviventes do Holocausto (Venezuela), ORT (México) ou mesmo Jovens contra a Intolerância.
Entre outros prémios literários, recebeu, no ano 2000, o de melhor novela histórica pela editora Crítica (Espanha) pela obra La Mandrágora de las Doces Lunas, em 2004 o Prémio MR de espiritualidade pelo livro El Testamento del Pescador e, também no mesmo ano, o Prémio Jaén de narrativa juvenil por El Último Tren a Zurich.
O que se diz:
Em 173 d.C., durante a época do Imperador Marco Aurélio, o Império romano enfrenta grandes e complexos desafios: se, por um lado, deve manter a integridade das suas fronteiras, defendendo-se dos bárbaros, por outro tem de manter a ordem numa capital cuja população imigrante, ávida de prazer, aumenta sem cessar.
Aqui se cruzam Cornélio, um rapaz provinciano em busca de um destino glorioso, Valério, um centurião veterano, Rode, uma prostituta, e Arnúfis, um mago oportunista. As vidas destas quatro personagens serão submetidas a uma prova que transcende a compreensão humana.
Nesta sua ficção sobre um episódio extraordinário, César Vidal, um dos mais prestigiados autores de romance histórico, transporta-nos para Roma, nos finais do século II, e mostra-nos como o amor e a morte, a guerra, a compaixão, a dignidade e a lealdade são temas milenares da nossa espécie.
Está dito:
Aqui se cruzam Cornélio, um rapaz provinciano em busca de um destino glorioso, Valério, um centurião veterano, Rode, uma prostituta, e Arnúfis, um mago oportunista. As vidas destas quatro personagens serão submetidas a uma prova que transcende a compreensão humana.
Nesta sua ficção sobre um episódio extraordinário, César Vidal, um dos mais prestigiados autores de romance histórico, transporta-nos para Roma, nos finais do século II, e mostra-nos como o amor e a morte, a guerra, a compaixão, a dignidade e a lealdade são temas milenares da nossa espécie.
Está dito:
“Um após outro, os legionários arremessaram ao chão os escudos para poderem correr com mais agilidade, e correram alvoraçados em busca de uma vida que sentiam em perigo.”
Editorial Presença; 255 p.
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