sábado, 30 de junho de 2007

Uma Noite Mágica

Pelo segundo ano as Bibliotecas Municipais de Oeiras, realizaram ontem ontem, na Praia da Torre, o Festival Ondas de Contos. Foi uma noite mágica.

O cenário estava perfeito. Até a Lua cumpriu o que tinha prometido, surgindo no céu a brilhar em todo o seu esplendor à hora combinada.

Aos poucos a praia foi ficando cheia de gente de todas as idades. Chegavam com leveza no coração e um brilhozinho nos olhos. Ao longo da noite passaram pela Praia da Torre mais de oitocentas pessoas.

Pela mão de Jorge Serafim, os contadores foram subindo ao palco, dando voz às suas histórias, que nos transportavam para outros tempos e outros lugares. Era uma vez…

Foi uma noite mágica, povoada de mulheres belas e sábias, de bichos encantados, de gigantes e anões, de guerreiros temíveis e frágeis donzelas, de príncipes e sultões, de estrelas e borboletas, de cheiros, de cores e de sonhos… Tesouros que amealhamos no coração para nos enriquecer os dias.

O meu muito obrigado a todos os contadores pela sua arte com que partilharam connosco às suas histórias. É um privilégio conhecer-vos e receber-vos nesta nossa casa. Sem a vossa dedicação e entusiasmo nada disto era possível.

Quero também deixar aqui um reconhecimento público e um muito obrigado a todos os técnicos das BMO que estiveram envolvidos no II Festival Ondas de Contos, com um destaque especial para a Ana Guerreiro, para a Carla Diniz e para a Rita Dornellas. Bem hajam.

Fica aqui a promessa: para o ano (em Junho) vamos ter o III Festival Ondas de Contos. Marquem já na vossa agenda.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Horário de Verão

Durante os próximos meses de Julho e Agosto estará em vigor nas Bibliotecas Municipais de Oeiras o horário de Verão:

Biblioteca Municipal de Oeiras
2ª a 6ª feira - 10:00 às 18:00
Sábado - 10:00 às 13:00 / 14:00 às 18:00

Bibliotecas Municipais de Algés e Carnaxide
2ª feira a Sábado - 10:00 às 13:00 / 14:00 às 18:00


Durante estes meses as Bibliotecas Municipais de Oeiras abrem aos Sábados de forma alternada, a saber:

Biblioteca Municipal de Oeiras - 1º e 3º Sábado
Biblioteca Municipal de Algés - 2º e 4º Sábado
Biblioteca Municipal de Carnaxide - 1º e 3º Sábado

Tolentino, leitor da vida, leitor do mundo

Na última quarta-feira, José Tolentino Mendonça presenteou-nos com o seu olhar luminoso e tranquilo, em mais uma sessão do Café com Letras.

É, de facto, um pensador profundo que fala da existência e da vida como um caminho, um percurso cuja leitura permanece inacabada, um exercício hermenêutico eternamente repetido.

É na palavra, no silêncio e na poesia que encontra o sentido e o lugar do pensamento... Sinais deixados pelos deuses na labiríntica paisagem do mundo e da vida...

"Sem os deuses, ninguém,
seja cidade ou homem mortal, atinge a excelência.
É um deus quem tudo sabe. Entre os homens,
nada se consegue sem dano"

(Simónides, frag. 10, de Diehl)


Livros de artista

Workshop teórico-prático de criação de livros, cujo ponto de partida é a redefinição, pelo seu questionamento, do conceito de livro. Neste curso sem qualquer requisito exigido ao público, os participantes elaboram vários livros dentro do contexto das artes plásticas, assumindo contornos artísticos.

De 02/07/2007 até 13/07/2007



Arte Ilimitada

Calçada da Estrela, 128 - Anexo A

Telf: 213 956 427

Fax: 213 954 401

http://www.arteilimitada.com

artilda@mail.telepac.pt

quinta-feira, 28 de junho de 2007

É já amanhã!!!

Uma Grande Noite de Contos
Um Grande Encontro de Contadores

Traga a família, os amigos, uma toalha de praia, um casaco (para o fresquinho da noite) e muita vontade de se deixar seduzir pela magia da palavra na forma de histórias encantadas, de contos fantásticos, de narrativas humorísticas, de, de, de…

Se querem saber mais? … têm que vir à Praia da Torre em Oeiras, 21H00. Entrada livre.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Tolentino no Café com Letras

José Tolentino Mendonça está, neste preciso momento, a trocar palavras com Carlos Vaz Marques na Biblioteca de Carnaxide, perante uma sala cheia. Acabou de dizer uma das coisas mais belas e simples que já ouvi em toda a minha vida: “a experiência do silêncio é a capacidade de viver o durante, viver o próprio caminho. E quantos de nós olham para a vida como um caminho?”
As pessoas que cá estão ouvem-no como se de uma experiência religiosa se tratasse. Porque será, não sei. Sinceramente, não me parece que tenha algo a ver com a sua formação em teologia ou com o facto de ser capelão da Universidade Católica. Parece ter mais que ver com o que Tolentino é, para lá de tudo isso. Tolentino é paz. Nas palavras, nos gestos, na forma como o discurso lhe desliza da boca para fora, na religiosidade simples, humana e “descomplicada”, no estar e no ser. Tolentino é um ser humano extraordinário!
Deixa-nos uma dica de leitura: para ele, o poema mais bonito que existe é o Cântico dos Cânticos, que ele próprio traduziu do hebraico. Segue-se um excerto.
Fazemos-lhe uma pequena homenagem, um agradecimento pela visita e pela partilha, com a foto que encabeça este post. O caminho.

Ah és bela minha amada és tão bela teus olhos são pombas
por detrás de teu véu
teu cabelo um rebanho de cabras que descem do monte Galaad
teus dentes rebanho de ovelhas tosquiadas que sobem do banho
todas geraram suas crias nenhuma há estéril entre elas
como fita escarlate teus lábios que formosa é tua boca
tuas faces são metades de romãs por detrás de teu véu
teu pescoço é a torre de David erguida sobre troféus
dela pendem mil escudos todos broquéis de valorosos
teus seios são dois filhotes gémeos de uma gazela
que se apascentam entre os lírios
antes que o dia expire e as sombras se alonguem
irei por mim ao monte da mirra e à colina do incenso
ah és bela minha amiga defeito não há em ti.
(…)

in «Cântico dos Cânticos», tradução do hebraico, introdução e notas de José Tolentino Mendonça, com ilustrações de Ilda David, Edição bilingue, Cotovia 1997
foto aqui

terça-feira, 26 de junho de 2007

Traz Outras Vozes Também...

Consulte aqui o programa

Espectáculo de Encerramento - 14 de Julho - 21H30

Anfiteatro da Biblioteca Municipal de Algés - Palácio Ribamar

Caretos de Podence - Coro Alentejano - Amélia Muge - CRAMOL

Mostra de Artesanato a partir das 20H00

Bebendo flores e paraísos pelos ouvidos e com o corpo - Acontecimentos Musicais e Dançantes Maravilhosos

Festival de Música de África
Torre de Belém 22h

5ª feira, dia 28
Mayra Andrade, Músicos do Nilo
6ª feira, dia 29
Paulo Flores, Bassekou Kouyate & Ngoni Ba
Sábado, dia 30
Sally Nyolo, Baaba Maal
Entrada Livre

ENTRE 20 E 28 DE JULHO - O Festival da Descoberta


Trinta e dois concertos dos cinco continentes, em Porto Covo e Sines, fazem o coração do programa do maior evento nacional na área da "world music".Eleitos na última edição dos mais prestigiados prémios de “world music” do mundo - os BBC Radio 3 World Music Awards - como melhor grupo das Américas, melhor artista africano e revelação de 2006, Gogol Bordello (EUA/Ucrânia), Mahmoud Ahmed (Etiópia) e K’Naan (Somália) são três destaques do programa da nona edição do Festival Músicas do Mundo, uma organização da Câmara Municipal de Sines, que se realiza entre 20 e 28 de Julho, no concelho de Sines. Bellowhead, o mais importante grupo da folk britânica do séc. XXI, Rachid Taha, uma das maiores figuras da música com raízes no Magrebe, e Darko Rundek, o grande cantautor croata, são outros três espectáculos em evidência entre 32 que fazem o programa mais extenso de sempre do maior festival português deste género.Repartido por quatro palcos, um na aldeia de Porto Covo (junto ao Porto de Pesca) e três na cidade de Sines (Castelo, Avenida da Praia e Centro de Artes), o FMM 2007 será uma das maiores festas da diversidade da música alguma vez realizadas no nosso país. » Ver programa

Festival Andanças 2007










O Andanças é um festival com base na cultura participativa, com destaque para a dança e música popular de todo o mundo. Os participantes têm oportunidade de, durante uma semana, partilhar, descobrir e conviver. Aprende-se e experimenta-se a dançar, jogar, tocar, construir instrumentos e brinquedos tradicionais, passear pela serra e aventurar em novos espaços. É também, um encontro anual entre músicos e bailadores vindos de toda a Europa, para que possam partilhar o seu trabalho uns com os outros e com um público alargado.
Este ano já tem data marcada - será entre 30 Julho e 5 Agosto, na aldeia de Carvalhais, no Concelho de S. Pedro do Sul em Viseu; evento patrocinado pela Câmara do Concelho e a Associação Pé-de-Xumbo. Nesta semana, poderemos encontrar os mais de 800 artistas que ali se deslocam para dinamizar oficinas, animar os bailes, guiar percursos pedestres ou fazer animação para crianças, sempre bem acolhidos pela população da aldeia. “Graças ao Andanças, Carvalhais transformou-se. Apesar de continuar fiel às suas tradições é, hoje em dia, uma aldeia global, conhecida além fronteiras e on-line no ciberespaço. Além do mais, tem tido flexibilidade para incorporar o novo e o diferente, aprender, crescer e desenvolver-se. De facto, a freguesia está no caminho do desenvolvimento sustentável, que mais não é do que a articulação equilibrada entre quatro vectores: o cultural, o social, o económico e o ambiental”.
in Contra Danças não há Argumentos - Comunidade Tradicional e Aldeia Global, por Adriano Azevedo, Vereador da Cultura da Câmara Municipal de S. Pedro do Sul.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Café com Letras

José Tolentino Mendonça vai estar quarta-feira, dia 27, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal de Carnaxide, para mais uma conversa com Carlos Vaz Marques. Teólogo, capelão da Universidade Católica, vencedor do Prémio Pen Clube Português em 2003, poeta, ensaísta, tradutor, Tolentino estará cá para nos explicar porque é que “o poema devolve o inexprimível”. A sessão promete e nós contamos com a sua presença.

Bandeiras de Portugal


Mais uma exposição na Biblioteca Municipal de Carnaxide, desta feita com o tema Bandeiras de Portugal. Ao contrário do que havia sido noticiado anteriormente, a exposição não teve início a 02 de Junho mas a 20, por motivos que nos foram alheios. Para colmatar o atraso, os painéis ficarão expostos até 21 de Julho. Apareçam!

Uma notícia pequenina…


… para não ocupar muito espaço. É que não tem nada a ver com bibliotecas, mas sim com quem nelas trabalha! A equipa da BM de Carnaxide foi, dia 22, laurear a pevide para Lisboa: primeiro nos fados – Dragão de Alfama –, ouvir o Manuel Tony (o nome diz tudo) e outros fadistas castiços. A seguir, os resistentes foram ao Tokyo ouvir música dos 80’s. Na foto, da esquerda para a direita: Maria Paula, Gaspar, Vítor, Rosário, Isabel e Gabriela. O Júlio tirou a foto sob instruções precisas da Filipa! Grande noite!

quinta-feira, 21 de junho de 2007

COOLJAZZ FEST

Entre os dias 30 de Junho e 22 de Julho vai decorrer nos concelhos de Oeiras, Mafra e Cascais, a 4ª Edição do CoolJazzFest. Os bilhetes encontram-se à venda na TicketLine (reservas por telefone através do número 707 234 234), Agência ABEP e Alvade, Livraria Bulhosa do Oeiras Parque, FNAC, CTT, Agências Abreu, Lojas Bliss, Posto de Turismo Convento de Mafra e http://www.breakpoint.es/.
Os nomes seleccionados para esta edição vão desde NORAH JONES, BUENA VISTA SOCIAL CLUB, MARIZA & AMIGOS (Carlos do Carmo, Tito Paris e Rui Veloso), a GOTAN PROJECT, NOUVELLE VAGUE E TERESA SALGUEIRO & SEPTETO DE JOÃO CRISTAL. Os espectáculos realizam-se ao ar livre e em ambientes naturais ímpares, como os Jardins do Palácio do Marquês de Pombal e Casa da Pesca em Oeiras, Jardim do Cerco em Mafra e Jardins do Casino do Estoril em Cascais.
A programação em Oeiras envolve os seguintes concertos:
02 de Julho: Gotan Project
15 de Julho: Nouvelle Vague + Patrícia Vasconcelos

Consulte o programa completo na página CoolJazzFest

Fonte: Blitz e Site CMO

quarta-feira, 20 de junho de 2007

United Nations Literacy Decade 2003-2012


Na página da UNESCO Institute for Lifelong Learning (UIL) - anteriormente designado de Institute for Education (UIE) - está disponível uma apresentação multimédia divulgada durante a Conferência Europeia de Literacia que decorreu em Lyon, em Abril de 2005, sob o título - International Literacy Poster Intermedial Exhibit. Ao som da música dos Pink Floyd (Another Brick in the Wall), é apresentada uma sequência de cartazes internacionais representativos do conceito de literacia.
«Literacia é mais do que leitura e escrita - é fundamentalmente sobre a comunicação em sociedade. É sobre as práticas sociais e as relações humanas, sobre conhecimento, língua e cultura. Enquanto uso da comunicação escrita encontra espaço nas nossas vidas através de outros caminhos de comunicação. Pode mesmo considerar-se que a literacia por si só adopta muitas formas: no papel, no ecrã de computador, na TV, em posters ou sinais. Aqueles que aplicam a literacia adoptam-na como uma concessão – mas aqueles que não a usam, estão excluídos de muitos meios de comunicação disponíveis no mundo actual. Certamente, esta situação exclui aqueles que melhor apreciam a noção de "Literacia como Liberdade"».
A cmgrafix visual communication, empresa do designer Christiane Marwecki, possui no seu portfólio outros vídeos realizados para a UNESCO e ilustrativos da permanente exigência em elevar os níveis mundiais de literacia:
United Nations Literacy Decade 2003-2012 - International Posters on Literacy
International Literacy Day in Africa -
Tv Clip in Four Languages (versão portuguesa)

Cartaz: Read Canada - National Program of Frontier Colege

terça-feira, 19 de junho de 2007

XV Festival Sete Sóis Sete Luas

De 29 de Junho a 31 de Agosto, todas as noites de sexta-feira estão reservadas ao cruzamento das músicas do mundo, na Fábrica da Pólvora de Barcarena.
O programa da edição deste ano é o seguinte:
29 Junho: Exposição/instalação Oliviero Toscani (Itália)
29 Junho: Nakaira (Sicília)
6 Julho: Olly & The Bollywood (França)
13 Julho: Musica Nostra (Baleares)
20 Julho: Dounia (Itália)
27 Julho: Parto delle Nuvole Pesanti (Mediterráneo)
3 Agosto: Lautari (Sicília)
10 Agosto: Lombarda (Andaluzia)
17 Agosto: Kumenei (Salento)
24 Agosto: CeféAman (Turquia/Grécia)

Mais informações na página Sete Sóis Sete Luas

Notícia: Site CMO

segunda-feira, 18 de junho de 2007

AUTOR DO MÊS - José Tolentino de Mendonça

José Tolentino de Mendonça


Nota biográfica*
José Tolentino Calaça Mendonça nascem no Machico, ilha da Madeira, a 15 de Dezembro de 1965. Poeta e ensaista, deu início ao estudo de Teologia em 1982. É licenciado em Teologia pela Universidade Católica de Lisboa (com uma dissertação sobre a poesia de Ruy Belo - 1989), tendo sido ordenado Presbítero em 1990. Concluiu a licenciatura canónica em Ciências Bíblicas no Pontifício Instituto Bíblico de Roma em 1992, e em 2004 o doutoramento em Teologia Bíblica, na Faculdade de Teologia da Universidade Católica (com a tese “A Construção de Jesus. Uma leitura narrativa de Lc 7,36-50”). Regressado a Portugal leccionou "Cristianismo e Cultura" e "Hebraico" na Universidade Católica Portuguesa de Lisboa, desempenhando igualmente as funções de Capelão na mesma universidade. Doutorado em Teologia Bíblica e escritor de peças de teatro, é igualmente director da revista de teologia Didaskalia editada pela Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa. Actualmente é professor auxiliar na mesma Universidade.

Publicou livros de poesia como Os Dias Contados (Funchal, Ed. SREC, 1990), Baldios (Ed. Assírio & Alvim, 1999), A Estrada Branca (Ed. Assírio & Alvim, 2005), Tábuas de Pedra (Ed. Assírio & Alvim, 2006) e La notte apre i miei occhi (Pisa, Ed. ETS, 2006). É também autor do texto dramático Perdoar Helena (Assírio & Alvim, 2005), levado à cena pela Companhia Lilás.tico, no Teatro Taborda. Traduziu obras como Cântico dos Cânticos, Nova Bíblia dos Capuchinhos, O Passo do Adeus (Cristina Campo) e Flor Brilhante (Hildegard von Bingen) e escreveu ensaios literários com os quais prefaciou livros de Ruy Belo, Teixeira de Pascoaes e Cristina Campo, entre outros. Foi laureado com o Prémio Cidade de Lisboa de Poesia (1998) e com o Prémio PEN-Club de Ensaio (2004).

Convite para a praia!

Deixe-se levar por esta Onda de Contos e venha até à Praia da Torre no próximo dia 29 de Junho.

Para o ingresso? Traga a família, os amigos, uma toalha de praia, um casaco (para o fresquinho da noite) e muita vontade de se deixar seduzir pela magia da palavra na forma de histórias encantadas, de contos fantásticos, de narrativas humorísticas, de, de, de…
Se querem saber mais? … têm que vir à Praia da Torre em Oeiras.

A Lua e as Estrelas já confirmaram a sua presença e vão brilhar ainda mais na vossa companhia.

Voltaremos para dar mais notícias sobre este sonho de uma noite de verão... esteja atento ao nosso Blog.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

ConTApetes - Tapetes que Contam Histórias

Dia 16 de Junho, sábado, na Biblioteca Municipal de Carnaxide

Um conTApete é um tapete confeccionado em tecido e concebido a partir de um livro. Cada conTApete é sempre um tapete, um livro e a promessa de uma história representada num cenário em miniatura.

Vem descobrir as histórias que estes tapetes têm para contar e brincar com os personagens do livro que afinal… vivem no conTApete!

Pela Trimagisto - Cooperativa de Experimentação Teatral

Público-alvo: às 11H00, para crianças dos 3-5 anos, pais, avós e amigos
às 16H00, para crianças dos 6-8 anos, pais, avós e amigos

Informações e inscrições (prévias):
Biblioteca Municipal de Carnaxide
Sector Infantil, Telf. 21 417 03 28

E também no próximo dia 23 na Biblioteca Municipal de Algés

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Sputtr... 2.0


A adaptação do conceito de Web 2.0 a projectos destinados a potenciar a utilização de alguns dos seus sites mais representativos (como o Flickr, Snap, Last.fm, ou o digg) tem vindo a tornar-se numa prática cada vez mais frequente.

O motor de busca Sputtr. é disso um bom exemplo, funcionando como uma plataforma agregadora de páginas da designada Web 2.0, desde os “tradicionais” motores de pesquisa (Google, Ask, Yahoo ou Live), a ferramentas mais especializadas (o Google News, Google Blogs, Google Vídeos, Imagens, Mapas e Grupos), alojadores de vídeos (Daylimotion, You Tube) ou os social bookmarks (Technoratti, Del.icio.us). Muito embora não permita realizar a pesquisa simultânea, oferece a possibilidade de opção entre sites aos quais, de outra forma, nos esqueceríamos de recorrer.

A propósito do recurso a ambientes de pesquisa e localização de informação na Web, recordamos que pode conhecer estratégias, técnicas e truques de pesquisa, na Web e no Catálogo Oeiras on-line das Bibliotecas Municipais de Oeiras, ou modalidades de criação e uso de plataformas 2.0, como os Blogs, frequentando as nossas sessões de formação do projecto Infoliteracia.

Consulte a programação mensal na Newsletter das BMO.

Informações e inscrições:
Espaços Multimédia

B.M. Oeiras - Tel. 21 440 66 96 - E-mail: multimedia.bmo@cm-oeiras.pt
B.M. Algés - Tel. 21 411 89 76 - E-mail: multimedia.bma@cm-oeiras.pt
B.M. Carnaxide - Tel. 21 417 01 65 - E-mail: multimedia.bmc@cm-oeiras.pt

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Amor nos tempos de cólera


Autor: Gabriel García Márquez


51 anos, nove meses e quatro dias ... durante todo este meio século Florentino Ariza amou Fermina Daza à distância. De forma a sentir-se próximo da essência feminina da sua amada, comia pétalas de rosa e bebia frascos de perfume. Escrevia de tal modo apaixonante que "transformava" documentos oficiais em cartas de amor. Vivia num estado de permanente dualidade, iludindo o grande amor da sua alma com fugazes episódios de paixão carnal. Este belíssimo romance desafiador dos limites humanos e das convenções sociais, revela-se-nos um verdadeiro "hino" ao amor incondicional, total, eterno, persistente,que não tem idade nem espaço físico.

Paula Silva, 29 anos, Socióloga

entrada nº 0051



Para mim é uma ode ao amor. Uma pessoa que espera toda uma vida por um amor de infância quando o concretiza é mais importante que a própria vida - já nada mais interessa. Por tal é dos grandes livros da minha vida.
B. Garcia, 60 anos, Galerista
entrada nº 0032

domingo, 10 de junho de 2007

Desempacotando a minha Biblioteca

"Desempacotando a minha Biblioteca: Uma palestra sobre o coleccionador", apresenta-se no Negócio mas tem estreia antecipada na Gulbenkian. O texto foi escrito e publicado na 1ª metade da década de 30 por Walter Benjamin, considerado um dos expoentes máximos do pensamento germânico do século XX.
É um espectáculo feito a partir de livros, na sua maioria livros de texto e trata da relação dos coleccionadores com os seus livros - uma relação na qual os livros são tomados sobretudo como objectos.
No espectáculo, segue-se a este ensaio de Benjamin uma expedição pelo conteúdo de vários livros, de espécies diversas, organizada em cinco ciclos: navio, drama, as mil e uma garrafas, líquenes e, por fim, naturezas mortas.

Direcção artística de Jorge Andrade e José Capela
Textos de Walter Benjamin (ensaio) e Miguel Rocha (a partir de textos de vários autores)
Interpretações de Anabela Almeida, Cláudia Gaiolas, Fernanda Lapa, Fernando santos, Rita Seguro, Catarina Requeijo, Simão Cayatte e Tónan Quito
Co-produção Mala Voadora, Fundação Calouste Gulbenkian e ZDB
Apoio Relógio d'Água

Entrada 7 €
Reservas Telef. 213 430 205 ou reservas@zedosbois.org
Dias 13, 14, 15, 20, 21, 22, 27, 28, 29 e 30 de Junho às 21:30

Rua de O Século, nº 9 - Porta 5

A Ilha das mulheres-a-dias

Autor: Milena Moser


Primeiro: ela é uma mulher com muito estudo, mas que se faz de semi-analfabeta, porque trabalhando de mulher-a-dias ganhava muito mais do que exercendo a sua profissão ou inclinação profissional. E aí, como as pessoas acham que as empregadas a dias são semi-analfabetas, não se apercebem das coisas que esta mulher ía entendendo. Ela acabou, por exemplo, na casa de uma advogada super-certinha, supostamente, etc… e imaginem que tinha uma refém no porão de sua casa!...

Maria da Graça, 56 anos, Professora

entrada nº 0050

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Biblioteca

Autor: Gonçalo M. Tavares


Achei que se tratava de uma dissertação generalizada, perspicaz, racional e que demonstra grande cultura geral sobre a vida de um homem que vagueia entre uma biblioteca e uma tasca.



entrada nº 0049

quarta-feira, 6 de junho de 2007

O inodoro...


Quantas vezes nos vêm à cabeça os cheiros, quando recuamos no tempo? O cheiro de casa da avó, do colo da mãe, da praia, das férias, do bacalhau na consoada, do primeiro dia de escola… Importante – não é? –, o olfacto? E se, por qualquer acaso, não tivéssemos cheiro? Não que não fossemos capazes de cheirar, mas se nada emanasse de nós? Seríamos gente? Existiríamos?
O Grupo de Leitores de Carnaxide andou em volta do “Perfume: história de um assassino” e colocou-se as supracitadas interrogações e outras que se seguem: seria Jean-Baptiste Grenouille gente? Seria inimputável, à luz das actuais leis? Seria como o louco da Barca do Inferno – o único a ir para o céu? Ou teria plena consciência moral? E o autor, esse eremita de seu nome Patrick Süskind? Haverá nesta ficção algo de autobiográfico? Certo, certo é que também este gosta do recolhimento, de quartos pequenos e da distância de tudo e todos.
Se do debate se esperariam unanimidades, pois nada de mais falso. Desde assassino a criatura bela e isenta de pecado (consciência de, porque pecados tinha, e muitos), o viscoso Grenouille suscitou paixão e aversão. Mas duas conclusões se tiraram: uma excelente obra de ficção, por um lado; uma obra que se esgota em si mesmo, por outro. Uma excelente obra de ficção pela escrita simples, escorreita, arrebatadora, que dá vontade de tudo ler de um só trago e pela ideia – genial – que gira em torno do olfacto apurado de quem não exala (ou será se exala…); uma obra que se esgota em si mesmo por não reportar tão directamente para o real – algo que, pelo contrário, tinha acontecido com as obras analisadas anteriormente. Nessas, para lá do enredo, fizemos paralelismos com as nossas próprias vidas e com as dos autores – a saber, Saramago, Gabo, Neruda e Thomas Mann. Como disse a Antonieta: “não é uma obra seminal”. Mas, como retorquiu a Elisabete “não é um grande livro, mas é uma grande história”!
Certo, certo, é que não deixou ninguém indiferente, este… inodoro (calha bem, que eu até estou constipado)! Vemo-nos em Oeiras, para a semana!

Cultura digital em Lisboa

Na segunda edição o Lisbon Village Festival, universo centrado na Arte e no Cinema digital apresenta mostras de cinema polaco, japonês e de animação, exibições e conferências dedicadas à história do cinema, e uma homenagem ao actor Robert de Niro. Este festival decorrerá maioritariamente de 18 a 24 de Junho nas salas do Cinema São Jorge de Lisboa.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Grupo de leitores perfumado

A sessão de hoje dos Grupos de Leitores da Biblioteca Municipal de Oeiras começou com um jogo... Qual era a essência que hoje pairava na sala?!
Aproveitando o facto do grupo estar a ler O Perfume: história de um assassino de Patrick Suskind, resolvemos perfumar o ambiente com uma essência que poderia ter saído das mãos de Grenouille ou de Baldini.

Esta foi das sessões mais participadas do Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Oeiras e como contámos com mais um novo elemento a conversa decorreu entre apresentações e debates.
Ao grupo não passou despercebido a personalidade peculiar de Grenouille nem a sua ânsia pelo aroma perfeito. Abordou-se a questão (a)moral muito presente nos comportamentos da personagem principal, a realidade social da época (séc. XVIII) e o ambiente urbano das cidades, em especial de Paris.
As descrições e relatos cheio de imagens e odores apresentadas por Patrick Suskind não deixaram ninguém indiferente e prometem continuar a transformar esta discussão, como alguém disse, num verdadeiro "odorama".
O próximo encontro dos grupos de leitores decorre no próximo dia 12 de Junho e vai reunir o grupo de Carnaxide e o de Oeiras.

Para ajudar nas nossas conversas deixo aqui um pequeno documentário sobre o making of do filme (dobrado em espanhol) onde são levantadas algumas questões interessantes.



A resposta sobre qual a essência da sala será dada no encontro de dia 12 de Junho!

segunda-feira, 4 de junho de 2007

AS NOSSAS SUGESTÕES - JUNHO 2007

Título: A melancolia do geógrafo
Autor: Brigitte Paulino-Neto

De quem se fala:
Brigitte Paulino-Neto nasceu em França, em 1953, de mãe francesa e pai português. Licenciada em Filosofia pela Sorbonne, passou alguns anos em Portugal como professora de Sociologia e de Francês, antes de se tornar jornalista do diário Libération. É actualmente redactora-chefe da revista Vogue. Em 1992 publicou uma obra sobre o coreógrafo Angelin Preljocaj, em colaboração com Jean Bollack, Ismail Kadaré e Roman Polanski. A melancolia do geógrafo, o seu primeiro romance, foi finalista do Prémio Médicis em 1994.
O que se diz:
“ (…) É um livro estranho, por vezes difícil, quase fisicamente incomodativo. É, também, um livro inesperado, porque não é apenas um livro que “se passa” em Portugal, é um livro sobre “o que é ser português” (pelo menos, “o que é ser português” entre os anos 60 e os anos 90). Além disso, é um livro magnífico…” Eduardo Prado Coelho in Público

Está dito:
“Ela não se rala com as botas sujas no chão acabado de lavar, desde que ele esteja contente. E sente o mesmo quanto aos salpicos à volta da bacia: ele está em sua casa; poderia entrar a cavalo.”

Edições ASA; 142 p.



Título: O mensageiro e outras histórias com anjos
Autor: Teolinda Gersão

De quem se fala:
Teolinda Gersão nasceu em Coimbra, estudou Germanística e Anglística nas Universidades de Coimbra, Tuebingen e Berlim, foi Leitora de Português na Universidade Técnica de Berlim, docente na Faculdade de Letras de Lisboa e posteriormente professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa. A partir de 1995 passou a dedicar-se exclusivamente à literatura. Foi escritora residente na Universidade de Berkeley em Fevereiro e Março de 2004 e conquistou os seguintes prémios literários: Prémio de Ficção do Pen Club em 1981 e 1989, Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores em 1995, Prémio da Crítica da Association Internationale des Critiques Littéraires em 1999, Prémio Fernando Namora em 1999 e Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco em 2002.

O que se diz:
A morte, o amor, a revelação: situações limite, que figuras de anjos atravessam. Três histórias do sobrenatural? Não, ou pelo menos não necessariamente. O que nestas histórias nos deslumbra (ou nos perturba) é porventura apenas a descoberta do humano.

Está dito:
“Às vezes estendia as mãos sobre as chamas, até se queimar. A pele ficava vermelha e devia doer-lhe, mas ela nunca se queixava. Untava a mão com azeite, enrolava-a num lenço, voltava a sentar-se e continuava a olhar o fogo. Se eu me punha na frente ela não me via. Os olhos pareciam vazios, como se tivesse ficado cega de repente. Nunca sorria quando lhe sorriamos, nem se voltava para nós quando a chamávamos.”

Dom Quixote; 71 p.

Título: Quase todas as mulheres
Autor: J. J. Armas Marcelo

De quem se fala:
J. J. Armas Marcelo nasceu em Las Palmas em 1946 e é licenciado em Filologia e Literatura Clássica pela Universidade Complutense de Madrid desde 1978. É autor de vários romances, da biografia de Mário Vargas Llosa El vicio de escribir e do ensaio Los años que fuimos Marilyn. Colabora regularmente com a imprensa, rádio e televisão, onde dirigiu durante quatro anos o programa Los libros, na TVE. Em 1998 obteve o Prémio González-Ruano de Jornalismo e, nesse mesmo ano, a Ordem de Miranda. Com Quase todas as mulheres ganhou o Prémio de Romance Ciudad de Torrevieja II.

O que se diz:
Quase todas as mulheres é um romance persuasivo, que atinge níveis de uma altíssima e fina sensualidade erótica, um relato absorvente que recria e homenageia a beleza feminina, a beleza do mar e a beleza das palavras. Um hino à mulher, à memória, à loucura de amar e à paixão de viver.

Está dito:
“ (…) aos sessenta anos continuava a adorar que a pele do seu corpo, apergaminhada pelo sol e o sal do mar da praia, exalasse um perfume de salitre muito pessoal. Semicerrava os olhos e viajava no tempo ao aspirar na memória o cheiro da praia infantil, até atingir em reminiscência quase a mesma sensação de criança.”

Dom Quixote; 351 p.

Título: O alfaiate do Panamá
Autor: John Le Carré

De quem se fala: John Le Carré nasceu em 1931. Após ter frequentado as Universidades de Berna e Oxford, foi professor em Eton e trabalhou durante Cinco anos no Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O seu terceiro romance, o Espião que veio do frio, assegurou-lhe uma larga reputação, consolidada com a recepção que o público dispensou à sua trilogia de George Smiley, Tinker Tailor Soldier Spy, the Honourable Schoolboy e The Smiley’s People. O seu romance mais autobiográfico, Um espião Perfeito, foi seguido por Casa da Rússia, A Paz insuportável, O Peregrino Secreto, O Gerente da noite e O Nosso Jogo, todos publicados nesta mesma colecção. O Alfaiate do Panamá é o seu décimo sexto livro.

O que se diz: Harry Pendell é o carismático proprietário e anjo-da-guarda da Pendel & Braithwaite Limitada. Alfaiates Reais, anteriormente em Londres, por cujas portas passam todos os que são alguém na América Central. Andrew Osnard, gorducho e misterioso, antigo aluno de Eton, é um espião. A sua missão secreta é um pau de dois bicos: manter um olho observador sobre as manobras políticas que levaram à tomada americana do canal do Panamá e garantir para si próprio a imensa fortuna pessoal que até agora o tem rudemente iludido. (...)

Está dito: “ estava uma tarde de sexta-feira perfeitamente normal lá no Panamá, país tropical, até Andrews Osnard irromper pela alfaiataria de Harry Pendel e pedir que lhe tirassem as medidas para um fato. Quando ele entrou, Pendel era uma pessoa. Quando saiu, era outra.”

Dom Quixote; 400 pág.

Título: Mulher em branco
Autor: Rodrigo Guedes de Carvalho

De quem se fala:
Rodrigo Guedes de Carvalho é jornalista. Nasceu em 1963, no Porto. Em 1997 recebeu o Prémio Especial do Júri do Festival Internacional FIGRA, em França, com uma Grande reportagem sobre urgências hospitalares. Estreou-se na ficção com o romance Daqui a Nada (1992) vencedor do Prémio Jovens Talentos da ONU.
Em 2005 publicou o seu segundo romance A Casa Quieta que em menos de um ano esgotou várias edições. Foi co-argumentista do tele-filme Alta Fidelidade exibido na SIC, e argumentista da longa-metragem Coisa Ruim, filme que mereceu honras de Abertura Oficial do Fantasporto 2006. É ainda autor da peça de teatro Os Pés no Arame, levada à cena em Lisboa em 2002.

O que se diz:
Uma criança desaparece. Estava à guarda do pai. O choque da notícia atira a mãe para um abismo de amnésia. Sem memória, é incapaz de chorar um filho que não sabe que tem. Como podemos continuar a viver se caminhamos vazios. E há um homem que arranja uma amante enquanto visita a mulher no hospital. Ladrões que roubam cinzas de uma morta. Há as maldades desumanas do amor, um sopro pérfido que o diabo sussurra aos ouvidos. Em fundo, a irracional violência do divórcio. A bestialidade das palavras que atiramos uns aos outros como pedras. Uma mulher que espera ainda e sempre, à janela. Porque o coração é um bicho e não ouve. E uma pergunta a que não se ousa responder: Para onde vão os amores que foram um dia?

Está dito:
“E em tua volta todos parecem saber quem és. De onde vens, quem foste. Antes. Sabem-te da vida. Que amaste, que procriaste. Tens um filho, saberás tu disto. Mas tu não. Daí não perceberes, ao olhares a tua amiga que te segue, se deves chorar ou rir. Nada dentro de ti te conduz. De quem seriam as fotografias, que ingénuos apagaram como se não visses. Tu? Serias tu antes? Aquela que não recordas? Estarias só, serias nova (…). Haveria por aí alguém por quem darias a vida?”

Dom Quixote; 295 p.

Sondagem de Maio

Ao longo do mês de Maio realizamos mais uma sondagem aos leitores do blog Oeiras a Ler.

À pergunta Como chegou a este blog? responderam 103 pessoas, tendo as respostas ficado distribuídas da seguinte forma:

Newsletter - 4 votos (4 %)
Site da CMO - 14 votos (14 %)
Pesquisa na web - 33 votos (31 %)
Recomendação - 15 votos (15 %)
Link em outro site - 18 votos (17 %)
Por engano - 11 votos (11 %)
Outra - 8 votos (8 %)

Da análise das respostas é possível perceber que os leitores das Bibliotecas Municipais de Oeiras (BMO) utilizam os serviços prestados via web e procuram os locais de acesso a esses serviços. Um claro incentivo ao trabalho que temos vindo a desenvolver no sentido de reforçar a nossa presença na internet.

sábado, 2 de junho de 2007

Ler Poesia

Um livro é uma máquina que pensa por mim e é uma máquina barata.
Mas eu não quero que pensem por mim sempre da mesma maneira.
O mesmo livro pensa sempre da mesma maneira.
Se eu fechar o livro, calo-me, e as pedras pesam-me mais no crânio.
Se eu abrir o livro começo a falar, mas digo sempre a mesma coisa.

Alguém ma disse que um livro de poesia é diferente.
É uma máquina muito mais rápida.
A cada vez que passa, passa de outra maneira.
Deve ter pés estranhos.
Pés adaptáveis à terra
ou então capazes de a dominar.
De resto nunca li um livro de poesia.
Sou demasiado homem para isso.
Sou demasiado contemporâneo: trabalho muito.
Ler poesia para quê?
Eu trabalho muito, sou contemporâneo. Ler poesia para quê?

Gonçalo M. Tavares in O homem ou é tonto ou é mulher;

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Dia Mundial da Criança


«(...) Dali para diante,
para o nosso menino, será só uma pergunta
sem literatura: "Vou ou não vou?" E foi.

(...) Ó que feliz ia o menino! Andou, andou,
foram rareando as árvores, e agora havia
uma charneca rasa, de mato ralo e seco, e no meio
dela uma inóspita colina redonda como
uma tigela voltada.
Deu-se o menino ao trabalho de subir
a encosta, e quando chegou lá acima, que viu ele?
(...)»


A Maior Flor do Mundo, por José Saramago
Ilustração de João Caetano


Bandeiras de Portugal


Desde a fundação na nacionalidade até à bandeira republicana, apresentando projectos submetidos mas jamais aprovados. Uma viagem através da História do nosso maior símbolo pátrio: a bandeira nacional. Exposição, de 2 a 18 de Junho, na Biblioteca Municipal de Carnaxide.

Festas de Oeiras - 2007

De 2 a 16 de Junho decorre mais uma edição das Festas de Oeiras.

Durante o mês de Junho inúmeras actividades animam as Festas do Concelho: música, teatro, exposições, moda, festivais e desporto prometem animar Oeiras e atrair milhares de pessoas ao concelho. Entre no ritmo - Junho é em Oeiras!
Pode ver o prograna completo aqui.
Fonte: Site CMO