quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Boas Festas!


Encerramento das Bibliotecas Municipais de Oeiras

Informamos os Srs. Utilizadores de que as Bibliotecas Municipais de Oeiras estarão encerradas ao público nos seguintes dias:



Natal – dias 23 (sábado) a 26 (3ª feira) de Dezembro
Ano Novo – dias 30 (sábado) de Dezembro a 2 (3ª feira) de Janeiro.

Agradecemos a sua compreensão.
Votos de Boas Festas!

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

As nossas sugestões..branco

Este mês sugerimos-lhe a leitura de um livro de capa branca:

História do rei transparente
Sob uma pele de ferro, o coração de Leola palpita por aventura, e a sua coragem leva-a numa turbulenta viagem rumo à liberdade. Num tumultuoso século XII, Leola, uma camponesa adolescente, despe um guerreiro morto num campo de batalha e veste as suas roupas para se proteger sob um disfarce viril. Assim começa o vertiginoso e emocionante relato da sua vida, uma peripécia existencial que não é apenas de Leola mas também nossa, porque este romance de aventuras com ingredientes de fantástico fala-nos, na verdade, do mundo atual e do que todos nós somos. A História do Rei Transparente é uma insólita viagem a uma Idade Média desconhecida, relatada de uma forma tão vívida que quase se consegue sentir na pele, uma fábula que comove pela sua grandeza épica.

Leo Gursky tenta sobreviver mais algum tempo, batendo no radiador todas as noites para dar a saber ao seu vizinho de cima que ainda está vivo e fazendo recair sobre si as atenções ao balcão do Starbucks do bairro. Mas a vida nem sempre foi assim: há sessenta anos, na aldeia polaca onde nasceu, Leo apaixonou-se e escreveu um livro. E, embora não o saiba, esse livro também sobreviveu: atravessou oceanos e gerações, e mudou vidas. Alma tem catorze anos e foi assim baptizada em honra de uma personagem desse livro. Passa a vida a vigiar Bird, o seu irmão mais novo (que acredita poder ser o Messias) e a tomar notas num caderno intitulado Como Sobreviver na Selva - Volume III. Mas no dia em que uma misteriosa carta lhe chega pelo correio começa uma aventura para descobrir a sua homónima e salvar a família. Neste seu extraordinário novo romance, Nicole Krauss criou algumas das personagens mais memoráveis e tocantes da ficção recente numa história transbordante de imaginação, humor e paixão.

A obra-prima do maior escritor de culto da atualidade. Toru Okada, um jovem japonês que vive na mais completa normalidade, vê a sua vida transformada após o telefonema anónimo de uma mulher. Começam a aparecer personagens cada vez mais estranhas em seu redor e o real vai degradando-se até se transformar em algo fantasmagórico. A perceção do mundo torna-se mágica, os sonhos invadem a realidade e, pouco a pouco, Toru sente-se impelido a resolver os conflitos que carregou durante toda a sua vida. Este livro conta com uma galeria de personagens tão surpreendentes como profundamente autênticas e, quase por magia, o mundo quotidiano do Japão moderno aparece-nos como algo estranhamente familiar.

Uma noite, ao explorar a biblioteca do pai, uma jovem mulher encontra um livro antigo e um maço de cartas amareladas. As cartas começam todas por «Meu caro e desventurado sucessor…» e fazem-na mergulhar num mundo com que ela nunca tinha sonhado - um labirinto onde os segredos do passado do pai e do misterioso destino da mãe se ligam a um mal inconcebível escondido nas profundezas da história. As cartas abrem caminho para um dos poderes mais perversos que a humanidade já conheceu - e para uma busca que dura há séculos para encontrar a origem dessa perversidade e extingui-la. É uma busca da verdade sobre Vlad o Empalador, o governante medieval cujo bárbaro reinado esteve na base da lenda do Drácula. Gerações de historiadores arriscaram a reputação, a saúde mental e mesmo a vida para saber a verdade sobre Vlad o Empalador e Drácula. Agora, a jovem decide empreender por sua vez essa busca para seguir o pai numa perseguição que quase o destruiu quando ainda era um novo e entusiasta académico e a mãe ainda estava viva.

Mais um testemunho do incomparável estilo e qualidade de Philip Roth! Em "O Fantasma Sai de Cena", Roth volta aos temas da velhice e da proximidade da morte, tratados em "O Animal Agonizante" e "Homem Comum". Como Rip Van Winkle, que regressa à sua cidade natal e encontra tudo mudado, Nathan Zuckerman volta a Nova Iorque, a cidade que abandonou há onze anos. Sozinho na sua montanha da Nova Inglaterra, Nathan Zuckerman foi exclusivamente escritor: sem vozes, sem jornais nem televisão sem ameaças terroristas, sem mulheres, sem notícias, sem outras ocupações que não fossem trabalhar e enfrentar a velhice. Percorrendo as ruas como uma alma penada, depressa estabelece três relações que fazem explodir a sua solidão tão cuidadosamente protegida. Uma é com um jovem casal com o qual, num momento irreflectido, se propõe fazer uma permuta de casas. Eles trocarão a Manhattan do pós 11 de Setembro pelo seu refúgio no interior e ele regressará à vida urbana. Mas a partir do momento em que os conhece, Zuckerman quer também trocar a sua solidão pelo desafio erótico da jovem mulher, Jamie, que o atrai a ponto de o fazer voltar a tudo quanto pensava ter deixado para trás: a intimidade, o jogo vibrante do coração e do corpo. A segunda relação é com uma figura da juventude de Zuckerman, Amy Bellette, companheira e musa do primeiro herói literário de Zuckerman, E.I. Lonoff. Outrora irresistível, Amy é agora uma velha minada pela doença, guardiã da memória desse escritor americano de nobre austeridade que apontou a Nathan o caminho solitário para uma vocação de escritor. A terceira relação é com o aspirante a biógrafo de Lonoff, um jovem mastim literário, pronto a fazer e dizer praticamente tudo o que for preciso para chegar ao «grande segredo»de Lonoff. Subitamente envolvido, como nunca desejou ou tencionou voltar a estar, com o amor, a dor, o desejo e o ressentimento, Zuckerman representa um drama interior de possibilidades estimulantes e irresistíveis

Paul Roberts examinou, minuciosamente, a atual economia alimentar e descobriu que o sistema que deveria garantir a nossa necessidade mais básica está a falhar. Numa narrativa viva e rigorosamente fundamentada, Roberts revela uma alarmante realidade económica nos bastidores da alimentação moderna e demonstra como o sistema de produzir e comercializar aquilo que comemos é cada vez menos compatível com os biliões de consumidores que deveria satisfazer. Sobressai uma inquietante realidade: o aumento da produção em larga escala está a atingir o ponto de rutura, está a criar novos riscos de surtos de doenças transportadas nos alimentos, como a gripe das aves; a qualidade nutricional é cada vez menor, a prática de uma agricultura com utilização intensiva de produtos químicos compromete os solos e a água de uma forma irreversível. Enquanto um bilião de pessoas no mundo tem peso a mais, outras tantas - uma em cada sete - não tem o suficiente para comer. Com um espectro incisivo e muito atual, "O Fim da Comida" apresenta uma perspectiva crua e dura do futuro. É um apelo à tomada de decisões cruciais que nos permitam sobreviver ao fim do modelo de produção alimentar que conhecemos.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Grupo de Leitores de algés - Sessão com Isabela Figueiredo

No dia 13 de Dezembro (quarta-feira) a Biblioteca Municipal de Algés promove uma sessão com a escritora Isabela Figueiredo que nos irá falar sobre o seu primeiro romance «A gorda».
Isabela Figueiredo nasceu em Lourenço Marques, Moçambique, hoje Maputo, em 1963. Após a independência de Moçambique, em 1975, rumou a Portugal, incorporando o contingente de retornados. Foi jornalista no Diário de Notícias e é professora de Português. Estudou Línguas e Literaturas Lusófonas, Sociologia das Religiões e Questões de Género. Publicou os seus primeiros textos no extinto suplemento DN Jovem, do Diário de Notícias, em 1983.
É autora de Conto É Como Quem Diz (Odivelas: Europress, 1988), novela que recebeu o primeiro prémio da Mostra Portuguesa de Artes e Ideias, em 1988, e de Caderno de Memórias Coloniais, cuja primeira edição data de 2009. Escreve regularmente no blogue Novo Mundo. Desenvolve workshops de escrita criativa e participa em seminários e conferências sobre as suas principais áreas de interesse: estratégias de poder, de exclusão/inclusão, colonialismo dos territórios, géneros, corpo, culturas e espécies." (biografia retirada da Wook: https://www.wook.pt/autor/isabela-figueiredo/1150827).

« Obra vencedora do Prémio Literário Urbano Tavares Rodrigues 2017 Maria Luísa, a heroína deste romance, é uma bela rapariga, inteligente, boa aluna, voluntariosa e com uma forte personalidade. Mas é gorda. E isto, esta característica física, incomoda-a de tal modo que coloca tudo o resto em causa. Na adolescência sofre, e aguenta em silêncio, as piadas e os insultos dos colegas, fica esquecida, ao lado da mais feia das suas colegas, no baile dos finalistas do colégio. Mas não desiste, não se verga, e vai em frente, gorda, à procura de uma vida que valha a pena viver. Este é um dos melhores livros que se escreveu em Portugal nos últimos anos.».

Venha partilhar esta experiência com a escritora!
Sessão aberta ao público em geral






segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Desafio Literário... Dezembro

Este mês desafiamo-lo a ler um romance histórico português ou um livro relacionado com o Natal:

O dia dos milagres é uma viagem apaixonante aos últimos dias do regime filipino que haveria de baquear no golpe de Estado que iniciaria a dinastia de Bragança. O autor centra a acção em Vila Viçosa, onde viviam os Duques de Bragança, e conduz-nos pelos dias de ansiedade, dias terríveis, vividos entre crenças e superstições, marcado por revoltas e sofrimento, num Portugal pobre e cansado, traumatizado pela tragédia de Alcácer Quibir, de onde espera que chegue o Rei Sebastião. O Dia 1 de Dezembro de 1640 foi um momento único da História de Portugal. Uma data que foi desprezada, até deixou de ser feriado, decisão que enxovalha a memória portuguesa. Um punhado de fidalgos, apoiado pelo Povo de Lisboa, enfrentou o mais poderoso Império do mundo. E devolveu a dignidade a Portugal. São os preparativos dessa saga extraordinária que percorrem as páginas deste romance apaixonante, terno, para que a memória colectiva não esqueça, aquilo que os novos servos do nosso tempo esqueceram, julgando Portugal do tamanho de um mero livro de contabilidade.

A descoberta de um retrato daquele avô cuja história a família sempre encobriu - Mateus Mateus, o gigante de olhar estranho que partiu, no contingente português, para a Flandres durante a Primeira Guerra Mundial - é o pretexto que a narradora encontra para, simultaneamente, escrever um romance e se afastar de um casamento que parece condenado ao fracasso. Para saber mais sobre o passado desse desconhecido, parte, também ela, para a propriedade de La Peylouse, em Saint-Venant, que alojou o Estado- Maior português nos anos 1917-1918 e da qual o avô, depois de ter servido na frente como maqueiro e coveiro, foi enviado numa missão de espionagem, acabando prisioneiro dos alemães. No bizarro hospital onde passa os meses que antecedem a batalha de La Lys (o mesmo onde virá a ser internado um cabo alemão chamado Adolf, atacado de cegueira histérica), Mateus Mateus cruza-se com figuras inesquecíveis: Alvin Martin, um inglês albino dado às premonições; Hugo Metz, o médico que usa métodos de inspiração freudiana para interrogar os pacientes; o órfão Émile Lebecq, pequeno ladrão e ilusionista amador; e, sobretudo, Georgette Six, a bela enfermeira francesa que perdeu o noivo na guerra e pela qual o português se tornará um homem diferente. E, porém, à medida que a neta de Mateus Mateus vai desfiando essa história - num jogo em que a realidade se torna indestrinçável da ficção -, também a sua vida é sacudida por uma paixão - e só o encontro com Cyril Eyck e o seu bisavô centenário trará a chave para os enigmas do próprio romance.

As mulheres assistem ao mundo como presas dos homens. A história do mundo revela tempos em que a mulher mais não é do que um instrumento da vida do homem. Neste romance, valter hugo mãe torna impossível ignorar este facto. Criador de uma linguagem exuberante, e deitando mão à mais rica imaginação, o autor explica o amor a partir do ponto de vista tremendo do machismo. Esta é a aventura de um homem que, casando com a moça mais bonita da sua terra, se deixa corromper pelo preconceito e pela pobre tradição. Entre ser divertido e cruel, O remorso de Baltazar Serapião é um marco fundamental na literatura portuguesa contemporânea.

Nas ruas de Lisboa respira-se medo. A cidade não é segura e dentro de portas há um nome que atormenta os homens e mulheres da capital: Diogo Alves, de alcunha o Pancada. Poucos lhe conhecem o rosto, mas todos temem cair nas suas mãos. Lá do alto dos arcos do imponente Aqueduto das Águas Livres, sem dó nem piedade, Diogo Alves atira as suas vítimas num voo trágico de mais de 60 metros de altura. O grito, que faz estremecer tudo e todos, dá lugar ao silêncio da morte. A jornalista Anabela Natário, no seu primeiro romance, traz-nos a arrepiante história deste homem que aterrorizou Lisboa da primeira metade do século XIX. Nascido na Galiza, aos dez anos vem para Lisboa onde de criado nas casas mais abastadas da capital passou a ladrão e de ladrão a assassino cruel. Unido pelo coração à taberneira Parreirinha, com estabelecimento em Palhavã, Diogo Alves torna-se numa verdadeira lenda. Através da consulta dos jornais da época e de peças do processo, Anabela Natário recria o processo judicial de Diogo Alves, num romance recheado de mistério e intriga. É ao juiz Bacelar que cabe a difícil tarefa de descobrir e capturar Diogo Alves e o seu bando de malfeitores. Diogo Alves, embora deixe um rasto de violência e morte, consegue sempre escapar-se às mãos da justiça. É preciso detê-lo. O juiz não desiste e aos poucos, mergulhado no ambiente de violência e miséria que se vive na capital do reino, vai juntando as peças deste complicado puzzle de crimes e assaltos.






Um príncipe herdeiro pede a Poirot para encontrar um rubi que lhe foi roubado. Para investigar o caso, o detetive tem de participar – a contragosto – numa tradicional celebração natalina inglesa numa mansão do interior. Mas um bilhete anónimo acaba por mudar tudo...
"Boas Festas para todos em qualquer altura do ano! Boas Festas para todos em qualquer altura do ano!" repicam, cada qual a seu modo e como se fossem sinos, os contos de Charles Dickens reunidos neste volume. O timbre não terá sempre a mesma cadência, mas isso nada mais significa, afinal, do que as profundas diferenças de sinceridade próprias do carácter humano. Impregnados da influência de tradição cristã e pagã, alguns desses contos de Natal, surgem repletos de episódios satíricos, de cenas familiares vibrantes e sobretudo, de um caloroso ambiente de festa; todavia, nem sempre a festa neles está presente porquanto, para Dickens, o que interessa não é a data do calendário - aliás, "de todos os dias do ano o melhor é a véspera de Natal" - mas o espírito desse mesmo Natal que pode, e deve, manifestar-se assim que alguém se encontre numa situação difícil. Por isso, os contos deixam no leitor um gosto agridoce inesperado...

Os acontecimentos daquela tarde de Dezembro, na qual, juntamente com o pai, encontrou um bebé abandonado na neve, mudarão para sempre a percepção que essa menina de 11 anos tem sobre o mundo e os adultos que a rodeiam. O pai passou por grandes tormentos para se afastar da sociedade, de modo a ultrapassar uma tragédia insuportável. A agora jovem mulher tem de viver com as consequências das terríveis escolhas que fez. E há um detective cuja inteligência é apenas ultrapassada pelo seu sentido de justiça. Escrito sob o ponto de vista de Nicky, agora com 30 anos, que sempre recorda as vívidas imagens daquela fatídica tarde de Dezembro, Luz na Neve é uma história de amor e coragem, de tragédia e redenção, um romance que nos fala das formas que o coração humano sempre encontra para se poder curar.

Um casamento reúne um grupo de velhos amigo num reencontro que mudará as suas vidas para sempre. Numa estalagem no Massachusetts, sete antigos colegas de escola reúnem-se para um casamento. Nora, a dona da estalagem, teve de reinventar recentemente a sua vida após a morte do marido. Avery, que ainda consegue ouvir os ecos de um terrível acontecimento passado vinte e seis anos antes, estabeleceu-se em Toronto com a mulher e os dois filhos. Agnes, que é actualmente professora de História, permanece solteira e anseia contar um segredo que chocaria toda a gente. Bridget, mãe de um rapaz de quinze anos, concordou, apesar da incerteza quanto à sua saúde e futuro, em casar-se com Bill, um antigo namorado do liceu que reencontrou recentemente. Na verdade, é Bill que deseja ardentemente que este casamento se realize e que reúne toda a gente para um surpreendente fim-de-semana de revelações e recriminações, perdão e redenção.