sexta-feira, 30 de julho de 2010

A espuma dos dias

Autor: Boris Vian

Achei um livro desconcertante, cheio de ambiguidades, estranho e de difícil compreensão.
Não consegui compreender qual a ideia que o autor quis expressar ou a mensagem que procurou transmitir.







Maria José Antunes de Almeida Gomes
entrada n.º 0110

António Feio: 1954 - 2010

António Feio faleceu ontem à noite, aos 55 anos, no Hospital da Luz, em Lisboa, onde estava internado desde terça-feira.
O actor e encenador nasceu em Lourenço marques a 6 de Dezembro de 1954. Tinha apenas 12 anos quando subiu ao palco pela primeira vez, pela mão do encenador Carlos Avilez, no Teatro experimental de Cascais.
Dividiu sempre o palco com a televisão, onde participou em inúmeros programas de humor, quase sempre ao lado de José Pedro Gomes. Terminou a carreira como actor em "A verdadeira treta" e assinou duas encenações: "Vai-se Andando" e uma versão de "Auto da ìndia", de Gil Vicente. Antes, participou ainda no cinema em "Filme da Treta" e "Sorte Nula".
A 27 de Março foi condecorado comendador da Ordem do Infante D. Henrique por ocasião do Dia Mundial do teatro.
Participou recentemente na apresentação do trailer "Contraluz", do realizador Fernando Fragata com uma mensagem de esperança... "Aproveitem a vida. Ajudem-se uns aos outros. Apreciem cada momento. Agradeçam. E não deixem nada por dizer, nada por fazer..." ... Até sempre...

Mais informações:

quinta-feira, 29 de julho de 2010

'Os Alfaiates das Histórias' na Biblioteca de Carnaxide

Porque no Verão também é divertido ir à Biblioteca, 'Os Alfaiates das Histórias' estiveram na Sala Infantil da Biblioteca Municipal de Carnaxide no passado dia 20. Confeccionaram histórias e sonhos, com utensílios bem especiais como a criatividade, a expressão plástica e o faz-de-conta, despertando o imaginário criativo de pequenos e grandes.
Um atelier de animação da leitura, escrita e expressão plástica, dinamizado pela Irina Raimundo e pela Inês Pardal.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Exposição Natércia e os mares na Biblioteca Municipal de Carnaxide

Mar português

Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena?

Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa, in Mensagem


Na Sala de Leitura da Biblioteca Municipal de Carnaxide

De 20 de Julho a 20 Setembro

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Exposição 'Riscos&Rabiscos por Entrelinhas'




Exposição dos trabalhos realizados com as Escolas
no ano lectivo de 2009 / 2010

na Biblioteca Municipal de Carnaxide,

no âmbito dos Projectos Viagens Por Entrelinhas
e Riscos & Rabiscos.






Venha dar uma espreitadela ...





















De 1 de Julho a 30 de Setembro

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sugestões de leitura do Grupo de Leitores de Algés

Ontem foi a última sessão do grupo de leitores de Algés. Agora vamos de férias e voltamos em Setembro. Depois de se falar do livro deste mês, Amar de Novo de Doris Lessing resolvemos falar dos livros que já lemos, que estamos a ler, de que ouvimos falar…
Desta conversa resultou uma lista que sugerimos como leituras de Verão, aqui fica:


- Mentiras no divã / Irvin D. Yalom

- Lisboa revolucionária: roteiro dos confrontos armados no séculos XX / Fernando Rosas

- Agarrem o futuro de João Ermida

- Verdade, humildade ou solidariedade de João Ermida

- A louca da casa de Rosa Mantero

- Os homens que odeiam as mulheres / Stieg Larsson

- A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo / Stieg Larsson

- A rainha no palácio das correntes de ar / Stieg Larsson

- Sinais de fogo de Jorge Sena

- Cinco quartos de laranja de Joanne Harris

- Persepólis de Marjane Satrapi.

- Crónicas / António Lobo Antunes

- A ilha do menino poeta / José Jorge Letria


Aproveitem o sol, a praia, o descanso e tenham óptimas leituras…

Suite Francesa interrompida

O Grupo de Leitura da Biblioteca Municipal de Carnaxide escolheu o livro Suite francesa, de Irène Némirovsky para as suas sessões de Julho.
Irène Némirovsky proporciona-nos um quadro vivo sobre a vivência quotidiana desses anos terríveis da invasão da França na II Grande Guerra.
Transportando-nos para o seio de famílias sujeitas a um quotidiano em contínua transformação e o modo como a autora percepciona essa realidade oferece-nos todo esse ambiente que fomentou sessões vivas e plenas de inquietude.
O Grupo de Leitura, entretanto, “vai a banhos” voltando revigorado em Setembro. Boas férias! Boas leituras!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Autor do mês - Lídia Jorge


Lídia Jorge nasceu em Boliqueime, Algarve, em 1946. Licenciou-se em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa, tendo sido professora do Ensino Secundário. Foi nessa condição que passou alguns anos decisivos em Angola e Moçambique, durante o último período da Guerra Colonial. A publicação do seu primeiro romance, O Dia dos Prodígios (1980) constituiu um acontecimento num período em que se inaugurava uma nova fase da Literatura Portuguesa. Seguiram-se os romances O Cais das Merendas (1982) e Notícia da Cidade Silvestre (1984), ambos distinguidos com o Prémio Literário Cidade de Lisboa. Mas foi com A Costa dos Murmúrios (1988), livro que reflecte a experiência colonial passada em África, que a autora confirmou o seu destacado lugar no panorama das Letras portuguesas. Entre outros romances, conta-se O Vale da Paixão (1998) galardoado com o Prémio Dom Dinis da Fundação da Casa de Mateus, o Prémio Bordallo de Literatura da Casa da Imprensa, o Prémio Máxima de Literatura, o Prémio de Ficção do P.E.N. Clube, e em 2000, o Prémio Jean Monet de Literatura Europeia, Escritor Europeu do Ano. Passados quatro anos, Lídia Jorge publicou O Vento Assobiando nas Gruas (2002), romance que mereceu o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores e o Prémio Correntes d’Escritas.
A autora publicou ainda duas antologias de contos, Marido e Outros Contos (1997) e O Belo Adormecido (2003), para além das publicações separadas de A Instrumentalina (1992) e O Conto do Nadador (1992). A peça de teatro A Maçon foi levada à cena no Teatro Nacional Dona Maria II, em 1997. O romance A Costa dos Murmúrios foi recentemente adaptado ao Cinema por Margarida Cardoso. Os romances de Lídia Jorge encontram-se traduzidos em diversas línguas. Em 2006, a autora foi distinguida na Alemanha, com a primeira edição do Albatroz, Prémio Internacional de Literatura da Fundação Günter Grass, atribuído pelo conjunto da sua obra. Combateremos a Sombra, apresentado no dia 22 de Março, na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, é o seu mais recente romance, e o Grande Prémio SPA-Millennium a sua mais recente distinção.

Ver mais informação sobre a autora no site:
http://www.lidiajorge.com/


Ver títulos disponíveis da autora no catalogo da Biblioteca Municipal de Oeiras.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

As nossas sugestões

Título: Ética Para um Jovem
Autor: Fernando Savater

De quem se fala:
Fernando Savater nasceu em San Sebastián em 1947. Catedrático de Ética na Universidade Complutense de Madrid, é autor de uma vasta obra que abarca o ensaio, a narrativa e o teatro. Entre outros galardões, recebeu o Prémio Francisco Cerecedo da Associação de Jornalistas Europeus e o Prémio Sakharov de Direitos Humanos.

O que se diz:
Nada menos supérfluo do que ensinar as opções e os valores da liberdade se queremos educar seres humanos livres. Mas como falar de ética aos adolescentes, sem incorrer na simples crónica das ideias morais ou no doutrinamento casuístico sobre questões práticas? Pensado e escrito para ser lido por adolescentes, Ética para Um Jovem explica, numa linguagem clara, profunda e ao mesmo tempo divertida, do que trata a Ética e de como a podemos aplicar à nossa vida quotidiana para tentarmos viver da melhor maneira possível connosco e com os outros. Um livro que convida o leitor a reflectir e a colocar novas questões sobre a liberdade de escolha, a responsabilidade, o valor da amizade, o amor, o respeito, a posse, o poder. Com exemplos ilustrativos que vão dos clássicos gregos a Citizen Kane, cada capítulo finaliza com citações de escritores como Erich Fromm, Martin Buber, Daniel Defoe e Octavio Paz. Um livro indispensável tanto para jovens como para pais e professores.

Está dito:
“Vou recordar-te rapidamente onde estávamos. Ficou claro que há coisas que nos convêm para viver enquanto outras não, mas nem sempre é claro que coisas são as que nos convêm. Embora não possamos escolher o que nos acontece, podemos, em compensação, escolher o que fazer perante aquilo que nos acontece. Modéstia à parte, o nosso caso parece-se mais com o de Heitor do que com o das térmitas beneméritas…. Quando decidimos fazer alguma coisa, fazemo-lo porque preferimos fazer isso a outra coisa, ou porque preferimos fazer isso a não o fazer. Conclui-se então que fazemos sempre o que queremos? Alto aí, não é bem assim.

Ver este título no catálogo das Bibliotecas Municipais de Oeiras

Título: O Sal da Terra
Autor: Miguel Real

De quem se fala:
Nasceu em Lisboa, em 1953. É licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa e Mestre em Estudos Portugueses, pela Universidade Aberta, com uma tese sobre Eduardo Lourenço. Especialista em cultura portuguesa, Miguel Real é, actualmente, professor de Filosofia e colaborador do Jornal de Letras, onde faz crítica literária. Da sua obra fazem parte o ensaio, o romance, o teatro e a filosofia.Recebeu o Prémio Revelação de Ficção da APE/IPLB em 1979 (O Outro e o Mesmo), o Prémio Revelação de Ensaio Literário da APE/IPLB em 1995 (Portugal – Ser e Representação), o Prémio LER/Círculo de Leitores em 2000 (A Visão de Túndalo por Eça de Queirós) e o Prémio Literário Fernando Namora em 2006 (A Voz da Terra).

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O que se diz:
O Sal da Terra narra a vida aventurosa do Padre António Vieira, sobretudo na Bahia e na Amazónia, entre as tribos tupis, privilegiando os sentimentos do homem em detrimento das teorias do pensador. Nele se realçam a sua esperança no advento do Quinto Império no ano de 1666, a sua prisão pelo Tribunal do Santo Ofício, a amizade com o rei D. João IV, a intimidade com Mundé - o tupinambá que o seguia para todo o lado - e ainda a tolerância para com vó Sefina, uma mãe-de-santo mandingueira. Neste maravilhoso romance sobre uma das mais emblemáticas figuras da literatura nacional, assistiremos a uma vida farta de sonhos nacionalistas até ao ano de 1667 e carregada de desilusões até à morte do protagonista, trinta anos mais tarde. Em vida apenas admirado como pregador, Padre António Vieira a si próprio se vê como o português mais fracassado de todos os tempos - nada do que sonhara se cumpriu, todas as suas profecias se frustraram, todos os seus planos políticos se goraram e toda a sua glória foi póstuma.

Está dito:
“Roupas enxovalhadas, emporcalhado de três meses de mar, crânio raspado à navalha, efeito de uma praga de piolhos, que poupara a mãe, António Vieira, seis pequeninos e magrinhos anos, elevando-se sobre um escano, contemplava, da amurada da nau fundada em Iaparica, o rendilhado da costa de são Salvador, distinguido, no enlevo recortado da Baía, as duas cidades na ciade, a de baixo e a de cima, ligadas por três ladeiras.”

Ver este título no catálogo das Bibliotecas Municipais de Oeiras


Título: A ilha dos jacintos cortados
Autor: Gonzalo Torrente Ballester

De quem se fala:
Escritor espanhol, Gonzalo Torrente Ballester nasceu a 13 de Junho de 1910, numa pequena aldeia da Galiza (Los Corrales de Serantes, em El Ferrol), mas sempre sentiu que tinha nascido na Idade Média de tal modo foi a sua imaginação influenciada pelas lendas rurais. Licenciou-se em Filosofia e Letras na Universidade de Santiago de Compostela e, posteriormente, em Direito e Ciências. Deu aulas em institutos de diversas cidades espanholas, sempre contagiando os alunos com o seu amor pela literatura, nomeadamente por Cervantes e pela figura de D. Quixote. Casou duas vezes. Teve onze filhos, escreveu mais de vinte livros e tinha uma biblioteca com cerca de 12 000 volumes. Em 1977 ingressou na Real Academia mas foi quando a sua trilogia Los gozos y las sombras (Os Prazeres e as Sombras, publicada entre 1957 e 1962) foi transformada numa série de televisão que ele se tornou reconhecido em toda a Espanha. Em 1991, também Crónica del rey pasmado (Crónica do Rei Pasmado, 1989) viria a ser adaptado ao cinema para o filme realizado por Imanol Uribe.
Numa entrevista cerca de um ano antes de morrer afirmou: "Tive a sorte de ser dos poucos que conseguiram ver as duas faces da lua". Com efeito, a sua obra, irónica e original, sempre soube combinar, por um lado, a luz e a sombra, e, por outro, a racionalidade e a imaginação que o fazia encarar a realidade e o quotidiano como muito mais fantásticos que qualquer ficção. Veio a falecer no dia 27 de Janeiro de 1999.

O que se diz:
A Ilha dos Jacintos Cortados” é uma “carta de amor com interpolações mágicas”, como o próprio autor define numa espécie de subtítulo. O romance traz para o conjunto da obra do autor a novidade do erotismo e da melancolia; um erotismo isento de pornografia, uma melancolia sem sentimentalismo. A prosa de Torrente Ballester mostra-se aqui na sua dupla condição ou estilo de barroquismo e simplicidade, segundo os materiais, de acordo com espírito.Há duas histórias: a do amor e uma outra, difíceis de classificar porque ambas se separam com decidida veemência tanto dos caminhos já trilhados quanto das fórmulas de vanguarda, sempre em busca das técnicas mais adequadas aos materiais que utiliza. Se uma destas histórias cativa, a outra diverte, e como estão endemoniadamente misturadas, emoção e diversão é a dupla promessa que pode ser feita ao leitor.

Está dito:
"Não interessa recordar que impedimentos atrasaram a nossa viagem, mas, por fim, chegámos; trouxeste-me no teu carro até ao cais, e remaste depois, rindo, enquanto eu me divertia à tua custa: queria recordar o teu nascimento nas margens de um mar glorioso, e que as águas de um lago não muito grande, embora sendo tão bonito como este nosso (onde, segundo me contaste uma vez, vens patinar no Inverno), são apenas arremedo daquelas outras, azuis, apesar de cinzenta às vezes, e nem sempre tranquilas, que te embalaram com a sua canção antiga, e às quais não queres voltar, nunca quis saber porquê, talvez pelo receio de que esse canto se tenha calado sempre, ou pelo medo que tens de recuperar, de nunca perder, esses monstros da tua infância de que às vezes te lembras e que te fazem estremecer; meros fantasmas, fazem-te tremer …"

Ver este título no catálogo das Bibliotecas Municipais de Oeiras


Título: A mulher certa
Autor: Sándor Márai

De quem se fala:
Sándor Márai (n.1900, Hungria) passou um período de exílio voluntário na Alemanha e em França durante o regime de Horthy, nos anos 20, até que abandonou o seu país emigrando para os EUA, em 1948, com a chegada do regime comunista. A subsequente proibição da sua obra na Hungria fez cair no esquecimento quem nesse momento era considerado um dos escritores mais importantes. Foi preciso esperar até à queda do regime comunista, para que este extraordinário escritor fosse redescoberto no seu país e no mundo inteiro.

O que se diz:
Em Budapeste uma mulher conta a uma amiga como descobriu o adultério do seu marido. Por outro lado, um homem confessa a um amigo como abandonou a sua mulher por outra, e uma terceira mulher revela ao seu amante como se casou com um homem endinheirado para sair da pobreza. Três vozes, três pontos de vista, três sensibilidades diferentes desvendam uma história de paixão, mentiras e crueldade.

Está dito:
Depois, o que aconteceu?... Nada, meu velho. Coisas deste género, como eu tornar-me escravo de Áldozó Judit, não “acontecem” como nos romances ou no teatro. Os acontecimentos decisivos na vida de uma pessoa amadurecem com o tempo, logo, muito lentamente. Não têm uma verdadeira trama. Vive-se… e nisso reside a trama dos factos mais importantes da nossa vida.

Ver este título no catálogo das Bibliotecas Municipais de Oeiras


Título: O olho do mundo
Autor: Robert Jordan

De quem se fala:
Robert Jordan, nasceu em 1948 em Charleston, na Carolina do Norte, onde ainda vive com a mulher numa casa construída em 1797. Formou-se em Física no Military College of South Carolina. Serviu na guerra do Vitname e foi condecorado com a Cruz da Guerra. Desde cedo que o mundo do Tolkien o fascinou e influenciou e o fez sonhar com a escrita de uma saga onde o mundo de Tolkien e o seu próprio universo se misturassem.

O que se diz:
Pedra de Tear, invulnerável fortaleza lendária, caiu. As amigas do Tenebroso tentam que tudo e todos caminhem para as trevas. Ran al'Thor, o homem proclamado o Dragão Renascido, consegue apoderar-se de Calandor, a Espada que não é Uma Espada, para ajudar a combater o mal. Mas as sombras ganham força e Rand terá de encontrar a Fonte Derradeira, corrompida pelo Tenebroso que acarreta perigos terríveis, um poder que o poderá levar à loucura e servir o Grande Senhor das Trevas, mas é a única saída para evitar uma calamidade.

Está dito:
Depois, o que aconteceu?... Nada, meu velho. Coisas deste género, como eu tornar-me escravo de Áldozó Judit, não “acontecem” como nos romances ou no teatro. Os acontecimentos decisivos na vida de uma pessoa amadurecem com o tempo, logo, muito lentamente. Não têm uma verdadeira trama. Vive-se… e nisso reside a trama dos factos mais importantes da nossa vida.

Ver este título no catálogo das Bibliotecas Municipais de Oeiras

sábado, 10 de julho de 2010

Infoliteracia em Julho: serviços públicos on-line

Serviços Públicos on-line de Apoio à Cidadania
No mês de Julho, o "Infoliteracia" propõe a aprendizagem, utilização e interacção através dos recursos e serviços públicos on-line. Em duas sessões, conheça e aprofunde as modalidades de pesquisa, exploração e uso de páginas e portais de e-government, como o Portal do Cidadão, Provedor de Justiça, Portal da Saúde, Portal do Município, etc.. Nos dias de hoje, estes serviços são uma opção à distância de um clique para a recolha de informação útil nas áreas do consumidor, legislação, educação/formação, emprego, saúde, entre outros grupos de interesse. Convidamo-lo a pesquisar connosco!

Biblioteca Municipal de Algés - 14 (Quarta-Feira) e 15 (Quinta-Feira) de Julho: 16h00/19h00


Biblioteca Municipal de Oeiras - 20 (Terça-feira) e 22 (Quinta-feira) de Julho: 17h00/20h00


Contactos e informações:


Espaços Multimédia

e-mail: multimedia.bmo@cm-oeiras.pt

Telf. 21.440.66.96 (BMO)

e-mail: multimedia.bma@cm-oeiras.pt

Telf. 21. 411.89.76 (BMA)


Inscrições gratuítas!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Gente independente

Autor: Halldór Laxness

Considero-o muito bem escrito no que respeita a belas e selvagens paisagens, mas excessivamente descritivo e angustiante.

A figura de Bjartur, que se intitulava independente “era ao mesmo tempo a autoridade suprema e última jurisdição em tudo o que passava na quinta, era antes de mais o indubitável destino daquele pequeno mundo, a origem de todas as adversidades que não se podia ser responsabilizado, a sua ditadura impossibilitava toda a crítica, e antes do mais tornava inconcebível qualquer resistência organizada às suas medidas.”

Pergunto-me se é só ficção ou na Islândia é, ou foi assim.


Maria José Antunes de Almeida Gomes

entrada n.º 0109

Encerramento do Curso de Verão na Biblioteca Municipal de Algés

No passado dia 3 de Julho decorreu na Biblioteca Municipal de Algés, o encerramento do IV Curso de Verão: "Violências, Pedagogias e Imaginários: curso sobre contos".


Logo a partir das 10h00 iniciou-se a já habitual Feira de Livro e do Artesanato organizada mensalmente pela Biblioteca Municipal de Algés e que contou com ateliers de animação para criança e jovens.

Às 16h00 realizou-se animação infantil com hora do conto e a actividade "Não quero usar óculos" onde após ter sido contada a história de Carla Maia de Almeida e ilustração de André Letria, foram construídos pelas crianças uns óculos especiais!

Ao início da noite, pelas 21h30, Rodoldo Castro contou-nos a história do Capuchinho Vermelho com a arte e a entrega que só ele consegue colocar na arte de contar.

Para encerrarmos a noite em grande, o anfiteatro ao ar livre do Palácio Ribamar encheu-se de luz, música, equilibrismo e diversão ao receber o grupo Merci Bien.

Foram mais de 12 horas de diversão e animação com os leitores da Biblioteca Municipal, os formandos do Curso de Verão e a comunidade.
No próximo ano cá estaremos!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

IV Curso de Verão: "Violências, Pedagogias e Imaginários"

De 28 de Junho a 3 de Julho decorreu na Biblioteca Municipal de Algés o IV Curso de Verão. A edição do Curso deste ano resultou de uma parceria entre o Centro Oeiras a Ler e o IELT e foi orientado para a temática dos contos e da sua ligação com aspectos do quotidiano - violências pedagogias e imaginários - reunindo 11 especialistas em diferentes áreas que em vários formatos ligaram a vida aos contos.

Francisco Vaz da Silva, Helena Marujo, Anabela Gonçalves, Luís Baptista, Ana Mourato, Cláudia Fonseca, André Letria, Maria Proença, Ana Paiva Morais, Manuel Lisboa e Rodolfo Castro constituiram os formadores deste Curso que teve uma ampla adesão por parte do público do Centro Oeiras a Ler. Ao longo de 6 dias, em 11 sessões, praticamente sempre esgotadas, houve oportunidade para debater, discutir e compreender melhor de que forma é possível "religar os contos à vida".

terça-feira, 6 de julho de 2010

Matilde Rosa Araújo 1921-2010

A escritora Matilde Rosa Araújo morreu hoje de madrugada, na sua casa, em Lisboa, aos 89 anos, disse à agência Lusa fonte da família. De acordo com fonte da Editorial Caminho o corpo de Matilde Rosa Araújo será velado hoje na sede da Sociedade Portuguesa de Autores, em Lisboa.

Autora de livros de contos e poesia para adultos e de mais de duas dezenas de livros de contos e poesia para crianças - como "O Sol e o Menino dos Pés Frios", "História de uma Flor" e "O Reino das Sete Pontas" - dedicou-se intensamente à defesa dos direitos das crianças através da publicação de livros e de intervenções em organismos com actividade nesta área, como a UNICEF em Portugal.

Matilde Rosa Araújo - que dizia conhecer dezenas de estabelecimentos de ensino do continente e ilhas - mantém-se viva através da Escola Básica 2,3 de São Domingos de Rana e da Biblioteca Municipal de Alcabideche, em Cascais, que foram baptizadas com o seu nome, tal como sucedeu a um prémio revelação na literatura infantil e juvenil instituído pela autarquia daquela vila em 1998.

Consulte as obras da autora no Catálogo das Bibliotecas Municipais de Oeiras


Fonte: Público (Foto: Pedro Velez - arquivo Público)

Mais informações:

TOP das Bibliotecas Municipais de Oeiras

Fique a conhecer quais os livros de ficção mais procurados na Rede de Bibliotecas Municipais de Oeiras em ABRIL, MAIO E JUNHO de 2010.

Este TOP tem uma actualização trimestral.

1
Título: Fúria Dívina
Autor: José Rodrigues Santos

Sinopse: Ua mensagem secreta da Al-Qaeda faz soar as campainhas de alarme em Washington. Seduzido por uma bela operacional da CIA, o historiador e criptanalista português Tomás Noronha é confrontado em Veneza com uma estranha cifra: 6AYHAS1HA8RU. Ahmed é um menino egípcio a quem o mullah Saad ensina na mesquita o carácter pacífico e indulgente do islão. Mas nas aulas da madrassa aparece um novo professor com um islão diferente, agressivo e intolerante. O mullah e o novo professor digladiam-se por Ahmed e o menino irá fazer uma escolha que nos transporta ao maior pesadelo do nosso tempo.

2
Título: A Cabana
Autor: Paul Young

Sinopse: E se Deus marcasse um encontro consigo?
As férias de Mackenzie Allen Philip com a família na floresta do estado de Oregon tornaram-se num pesadelo. Missy, a filha mais nova, foi raptada e, de acordo com as provas encontradas numa cabana abandonada, brutalmente assassinada.
Quatro anos mais tarde, Mack, mergulhado numa depressão da qual nunca recuperou, recebe um bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à malograda cabana.
Ainda que confuso, Mack decide regressar à montanha e reviver todo aquele pesadelo. O que ele vai encontrar naquela cabana mudará o seu mundo para sempre.
3
Título: A Ilha das 3 Irmãs
Autor: Nora Roberts

Sinopse: Quando Nell Channing chega à acolhedora Ilha das Três Irmãs, acredita que finalmente encontrou um refúgio do seu marido violento... e da vida horrível que levara nos últimos anos.Mas mesmo nesse lugar calmo e distante, Nell nunca se sente inteiramente à vontade. Escondendo cuidadosamente a sua verdadeira identidade, aceita um lugar como cozinheira num café e começa a explorar os seus sentimentos pelo simpático xerife da ilha. Mas há uma parte de si que ela nunca lhe poderá revelar, pois tem de guardar alguns segredos se quer manter o passado longe de si. Uma palavra a mais... e a sua nova vida tão cuidadosamente montada pode despedaçar-se.


4
Título: Eclipse
Autor: Stephanie Meyer

Sinopse: Ao mesmo tempo que Seattle é assolada por uma série de mortes inexplicáveis e um malicioso vampiro continua a sua busca por vingança, mais uma vez Bella encontra-se rodeada por perigo em Eclipse, o terceiro volume da saga de Luz e Escuridão. No centro de tudo, ela é forçada a escolher entre o seu amor por Edward e a sua amizade com Jacob, sabendo que a sua decisão poderá atiçar a luta intemporal entre vampiro e lobisomem. Com o final do liceu a aproximar-se rapidamente, Bella tem mais uma decisão a tomar: vida ou morte. Mas, qual é qual?
5
Título: Dívida de Sangue
Autor: Charlaine Harris

Sinopse: Sookie Stackhouse está numa maré de azar: primeiro o seu colega de trabalho é morto e ninguém se parece preocupar; depois, é atacada por uma criatura que a infecta com um veneno doloroso e mortal. Tudo se complica quando Bill nada consegue fazer e pede a ajuda de Eric para lhe salvar a vida. A questão é que agora ela está em dívida para com Eric - um vampiro deslumbrante mas tão belo quanto perigoso. E quando ele lhe pede um favor em troca, ela tem que aceder.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Hora de Conto e Atelier " Não quero usar óculos"


No dia 03 de Julho, Sábado às 16h30 na Biblioteca Municipal de Algés vamos contar uma história e fazer um atelier ao ar livre baseado no livro " Não quero usar óculos".

Era uma vez um menino que não queria usar óculos. Enquanto esperava que chegassem o par de lunetas, sonha com o aspecto que terão e o uso que lhes vai dar. E se tivesses uns óculos mágicos como seriam? O que gostariam de ver?
Vem construir uns óculos especiais!
"Não quero usar óculos" é uma história de Carla Maia de Almeida e ilustração de André Letria que nos permite sonhar acordados.

Destinatários: Crianças dos 4 aos 10 anos acompanhadas pelos pais, avós e amigos
Biblioteca Municipal de Algés- Palácio Ribamar
Contactos: Tel: 21 411 89 70

Horário de Verão

Como é habitual nesta altura do ano, as Bibliotecas Municipais de Oeiras alteram o seu horário, estando este em funcionamento durante os meses de Julho e Agosto.

Aproveitamos para desejar a todos umas excelente férias cheias de boas leituras!

Biblioteca Municipal de Oeiras
2ª a 6ª das 10H00 às 18H00
Sábado das 10H00 às 13H00 e das 14H00 às 18H00

Biblioteca Municipal de Algés
2ª a Sábado das 10H00 às 13H00 e das 14H00 às 18H00

Biblioteca Municipal de Carnaxide
2ª a Sábado das 10H00 às 13H00 e das 14H00 às 18H00

As Bibliotecas Municipais de Oeiras estarão aberta nos seguintes Sábados:
Julho
B.M.Oeiras – 3 e 17 de Julho
B.M.Algés – 10 e 24 de Julho
B.M.Carnaxide – 3 e 17 de Julho

Agosto
B.M.Oeiras – 7 e 21 de Agosto
B.M.Algés – 14 e 28 de Agosto
B.M.Carnaxide – 7 e 21 de Agosto

Catálogo indisponível

O catálogo das Bibliotecas Municipais de Oeiras encontra-se indisponível devido a uma falha no servidor.
Estamos a fazer todos os possíveis para solucionar o problema no menor período de tempo.

Essa mesma falha afecta também a correcta visualização deste blog impedindo a apresentação de algumas imagens.

Apresentamos o nosso pedido de desculpas aos nossos utilizadores e leitores e agradecemos a compreensão.