segunda-feira, 27 de junho de 2011

Patrícia Reis no Café com Letras

Patrícia Reis é jornalista, editora da revista Egoísta, escritora, casada, mãe de dois rapazes. Nasceu em 1970 e dezoito anos depois começou a sua carreira jornalística no semanário O Independente. Estagiou na norte-americana Time, colaborou com a revista Sábado, semanário Expresso, Público, Marie Claire e Elle. Fez a produção do programa televisivo Sexualidades, escreveu para a Expo'98 um livro sobre a exposição de Paris, um sobre o Pavilhão de Portugal e outro sobre os espaços públicos da exposição.


O seu mais recente romance, Por Este Mundo Acima, publicado no passado mês de Abril, fala de uma Lisboa devastada por um acidente, através de Eduardo, o personagem central, reflecte sobre a amizade e como esta se redescobre e reinventa, sobre o lugar dos livros no mundo.

Antes de Por Este Mundo Acima escreveu uma biografia de Vasco Santana, o romance fotográfico Beija-me (2006), em co-autoria com João Vilhena, a novela Cruz das Almas (2004) e os romances Amor em Segunda Mão (2006), Morder-te o Coração (2007), No Silêncio de Deus (2008), Antes de Ser Feliz (2009) e vários livros de literatura para a infância. No seu blog (http://vaocombate.blogs.sapo.pt/) escreve sobre, como a própria afirma, “Tudo aquilo que me passa pela cabeça e outras coisas que roubei por aí.”

Dia 29 de Junho, a partir das 21h30, vai estar à conversa, na Biblioteca Municipal de Carnaxide, com Carlos Vaz Marques e com todos aqueles que com eles quiserem partilhar um serão à volta das letras.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Festival Internacional Histórias de Ida e Volta na Fábrica da Pólvora de Barcarena




Este fim-de-semana as Bibliotecas Municipais de Oeiras saíram à rua e estão na Fábrica da Pólvora de Barcarena, com o Festival Internacional Histórias de Ida e Volta.

Durante dois dias as Bibliotecas Municipais de Oeiras dinamizam vários espaços com o apoio parceiros: feira de artesanato e do livro, ateliers e animações infantis, teatro, contos e muito mais...

Ainda está a tempo de nos visitar! Esperamos por si!


Consulte o programa.

terça-feira, 21 de junho de 2011

As Naus, nada de novo no "reyno de Portugal e Lixboa"

Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Carnaxide – Sessões de Junho.
Livro abordado As naus, de António Lobo Antunes.

A opinião dos elementos do Grupo, sobre a obra, não foi consensual, uns “adoraram” outros “nem tanto”, porém em relação ao autor, a apreciação foi unânime, trata-se de uma referência no mundo literário.

Quando Luís de Camões, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Diogo Cão, entre outros notáveis, se passeiam por Lisboa e arredores, colocados num cenário contemporâneo ora retratando Lisboa do século XVIII ora Lisboa de 1975, o passo é naturalmente sarcástico, como os excertos seguintes o demonstram:

“Quando Vasco da Gama chegou de camioneta a Vila Franca de Xira, com o baralho da sueca na algibeira, a fim de se empregar no comércio das solas”

"Nunca encalhei, no entanto, em homens tão amargos como nessa época de dor em que os paquetes volviam ao reyno repletos de gente desiludida e raivosa, com a bagagem de um pacotinho na mão e uma acidez sem cura no peito, humilhados pelos antigos escravos e pela prepotência emplumada dos antropófagos."


“O governo desocupou o hospital de tuberculosos que passaram a tossir nos jardins públicos hemoptises cansadas, e vazou nas enfermarias de muros de cenas de guerra e de actos piedosos, impregnados pelo torpor da morte dos desinfectantes, dos colonos que vagavam à deriva, de trouxa sob o braço, nas imediações dos asilos, na mira de restos de sopa do jantar."

Nada de novo no “reyno de Portugal”, bem como na sua capital “Lixboa”, dois séculos depois.

Na segunda sessão visionámos diversas entrevistas em vídeo com António Lobo Antunes, cujos links disponibilizamos por considerarmos a não perder,

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Foi assim no dia 18 de Junho...


As cerca de 35 bancas de vendas que se juntaram naquela que foi a 1ª edição da Feira do Artesanato e do Livro (FAL), realizada na praça do Centro Cívico, foi um sucesso!

Com a receptividade da população e dos agentes envolvidos acreditamos que os terceiros sábados do mês serão mais interactivos do que nunca.

Propomo-nos ao longo das próximas edições consolidar aquele que foi o mote de partida: Num espaço de cruzamento com a comunidade local, a Biblioteca Municipal de Carnaxide alia o convívio ao ar livre com a promoção do artesanato tradicional e de actividades de promoção do livro, leitura e literacias.

Mantenhamo-nos atentos, pois a FAL já invadiu a praça do Centro Cívico!

"
Em primeiro lugar gostaria de felicitá-la, pelo êxito da feira de Sábado e por todo o empenho, dedicação e trabalho com que abraçou este projecto. Pessoalmente achei que esteve tudo muito bem e foi muito bom tê-la ali por perto, para esclarecimento de algumas dúvidas (se as houvessem) e louvá-la, por ter estado permanentemente connosco. A feira foi um sucesso, o ambiente de destacar, não só pelo convivio entre os próprios artesãos, bem como pela receptividade e adesão por parte de visitantes (...) Obrigada por todo o apoio e dedicação, reveladoras de uma enorme capacidade organizativa e uma excelente entrega que, aliás, ficaram provadas pelo sucesso que foi esta feirinha. Um grande bem haja e PARABÉNS à Helena, que neste dia em particular, lá se foi desdobrando para satisfazer a todos os pedidos..."

Cristina Camposana
(Artesã)

"Parabéns Helena pela organização e pelo empenho demonstrado. A feira correu lindamente. Se a 1ª foi assim, as próximas de certeza que serão bem melhores. Força e até breve!"

Sandra Antunes
(Artesã)

"Foi uma boa feira com sol, convivío entre os artesãos e pela receptividade de todos os que nos visitaram. Obrigada Helena e também ao Sr. Aurélio pelo vosso empenho e pela vossa iniciativa em divulgar através das feiras de artesanato de Carnaxide e de Algés o artesanato português!"

Teresa Isabel Gomes Canas
(Artesã)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

1ª Feira de Artesanato e do Livro de Carnaxide

A feira terá lugar todos os 3º Sábados de cada mês no espaço exterior da Biblioteca Municipal de Carnaxide, sita no Centro Cívico.

Num espaço de cruzamento com a comunidade local, a Biblioteca Municipal de Carnaxide alia o convívio ao ar livre com a promoção do artesanato tradicional e de actividades de promoção do livro, leitura e literacias.

É já amanhã. Contamos com a sua presença!

As nossas sugestões - Junho 2011

Título: Cemitério de Pianos


Autor: José Luís Peixoto


De quem se fala: José Luís Peixoto nasceu em 1974 (Galveias, ponte de Sor). Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas ( Inglês e Alemão) pela Universidade Nova de Lisboa. Tem publicado poesia e prosa. Em 2001, o seu romance Nenhum Olhar recebeu o prémio literário José Saramago. Está representado em dezenas de antologias de prosa e de poesia, traduzidas para outras tantas línguas. É colaborador de diversas publicações nacionais e estrangeiras. É autor de peças de teatro representadas em alguns dos palcos mais prestigiados da Europa. Os seus romances estão publicados em França, Itália, Bulgária, Turquia, Finlândia, Holanda, Espanha, República Checa, Croácia, Bielorrússia, Brasil, Reino Unido, Hungria e Japão.


O que se diz: A escrita de Peixoto é a um tempo fresca, ágil, envolvente e, ao mesmo tempo, comporta toda uma herança universal. Estamos diante um escritor maduro. Um admirável narrador portugês. Luís Sepúlveda
Creio estarmos perante um grande ficcionista e, também, um grande prosador da língua portugusa, capaz de extraordinárias notações do real, de ritmos inovadores e até de uma relação estrutural com formas musicais que não têm precedentes entre nós. Vasco Graça Moura


Está dito: À procura, procura do vento. Porque a minha vontade tem o tamanho de uma lei da terra. Porque a minha vontade determina apassagem do tempo. Eu quero,Eu sou capaz de lançar um grito para dentro de mim, que arranca árvores pelas raízes, que explode veias em todos os corpos, que trespassa o mundo. Eu sou capaz de correr através desse grito, à sua velocidade, contra tudo o que se lança para deter-me, contra tudo o que se levanta no meu caminho, contra mim próprio. Eu quero. Eu sou capaz de expulsar o sol da minha pele, de vencê-lo mais uma vez e sempre. Porque a minha vontade me regener, faz-me nascer, renascer. Porque a minha força é imortal.


Quetzal, p.197






Título: A lenda de Henry Smart


Autor: Roddy Doyle

De quem se fala: Roddy Doyle nasceu a 8 de Maio de 1958 em Dublin. Licenciou-se em Artes no University College Dublin. Foi durante vários anos professor de Inglês e Geografia antes de se dedicar unicamente à escrita em 1993 ano em que recebeu o prémio Booker pelo livro As aventuras de Paddy Clark.


O que se diz: Brilhante... Narrado com esplendor, inteligência e um talento que coloca a escrita de Doyle a um novo nível. The New York Time Book Review
Doyle retrata com vivacidade as paixões arrebatadoras de um jovem irlandês ...e o nascimento da actual nação irlandesa. Time
Arrebatador...não é apenas o melhor livro que Doyle escreveu até hoje; é uma obra-prima, um épico extraordinariamente divertido. The Washington Post


Está dito: E lá estavam eles, os botõezinhos castanhos, enfileirados ao longo da parte da frente do mesmo vestido castanho, semelhantes às cabeças de pequenos animais a treparem silenciosamente em direcção ao pescoço dela, só que agora, passados nove ou dez anos, pareciam rastejar para baixo, em direcção às botas, umas botas que a lama tornava maiores, de atacadores desatados, a arrastar pelo chão. E estes atacadores eram a coisa mais rebelde que alguma vez vira.


Relógio d´Água, p. 268







Título: Shalimar o palhaço


Autor: Salman Rushdie

De quem se fala: Salman Rushdie nasceu em Bombaim em 1947. É autor entre outros, dos romances, Os filhos da meia noite, Os versículos satânicos, Harun e o mar de histórias e Shalimar o palhaço e A feiticeira de Veneza. A sua obra grangeou-lhe inúmeros prémios, entre os quais o European Union's Aristeion Prize for Literature. É membro da Royal Society of Literature e Commandeur des Arts et Lettres, Em 1993, Os filhos da Meia-Noite foi considerado o Booker of Bookers, o melhor romance a ganhar o Booker Prize nos seus 25 anos. A feitiçeira de Florença é a sua obra mais recente.


O que se diz: Evocando um romance de Gabriel García Márquez ou um filme de Quentin Tarantino ou uma tragédia, digamos de Shakespeare, Shalimar o palhaço é uma crónica de um assassínio anunciado... Rushdie desafia a gravidade e envia os seus personagens em viagens que ora conduzem, ora afastam do assassínio, entretendo e deslumbrando, mas sempre guiando-nos num exame a esse precário fio de alta tensão em que nos encontramos a caminhar no século XXI... O melhor romance de Rushdie desde Versículos satânicos. Los Angeles Times


Está dito: Ela sabia que ele estava a chegar, sentia-lhe a proximidade e preparou-se para a sua chegada. Matou o último cabrito, esfolou-o e preparou uma refeição. Tomou banho no riacho da montanha que atravessava o prado de Khelmarg e entrançou flores no cabelo. Tinha quase quarenta e quatro anos, as mãos ásperas do trabalho, dois dentes partidos, mas o seu corpo era macio. O corpo dela contava a história da sua vida. A obesidade da sua história de loucura desaparecera mas tinha deixado as suas marcas, as varizes, a pele flácida. Ela queria que ele visse a sua história, que lesse o livro da sua nudez, antes de fazer aquilo que viera fazer.


Dom Quixote, p.382




Título: Dentes brancos

Autor: Zadie Smith


De quem se fala: Zadie Smith nasceu em Londres em 1975. Formou-se em Literatura Inglesa na Univerdidade de Cambridge. Dentes Brancos o seu primeiro romance ganhou o Guardian Fist Book Award, o Whitbbread First Novel Award e o The Betty Trask Award. Seguiram-se O homem dos autógrafos e Uma questão de beleza.


O que se diz: Uma surpreendente assegurada estreia, cómico e sério... Fiquei deliciado com Dentes brancos e frequentemente impressionado. Salman Rushdie.

Uma escritora com um enorme potencial. The Times Literary Supplement.


Está dito: Era de manhã cedo, e ia já o século adiantado, em Cricklewood Braodway. Às 6.27 horas de 1 de Janeiro de 1975, Alfred Archibald Jones estava vestido de bombazina e sentado num Chevalier Musketeer cheio de fumo, de cara tombada no volante, na esperança de que não seria julgado com demasiada severidade. Estava deitado para a frente como uma cruz prostada, queixo descaído, braços abertos para cada lado como se fosse um anjo caído: Em cada punho tinha, amarrotadas, as medalhas de serviço militar (esquerdo) e a licença de casamento (direito), pois decidira levar os seus erros consigo. Uma luzinha verde piscou-lhe no olho, a assinalar uma curva para a direita que tinha decidido não fazer. Estava resignado. Estava preparado. Atirara uma moeda ao ar e ia cumprir firmemente as suas instruções. Era um suícidio decidido. Na verdade era uma decisão de Ano Novo.


Dom Quixote p. 17







Título: A última viagem do navio fantasma


Autor: Gabriel García Marquez


De quem se fala: Prémio Nobel da Literatura em 1982, Gabriel García Marquez nasceu na Colômbia em 1928. Foi responsável por criar o realismo mágico na literatura latino americana. Foi jornalista antes de se dedicar à escrita. Dos seus livros destacamos Cem anos de solidão, O amor nos tempos de coléra, Crónica de uma morte anunciada, O general no seu labirinto e O outono do patriarca.


O que se diz: Este livro faz parte de uma série de histórias cuidadosamente escolhidas que revelam todo o show de fantasia de Gabriel García Márquez. Com suas fabulações povoadas por situações oníricas e fenómenos insólitos, o autor nos descentra da realidade para dar licões onde cabem reflexões sobre o poder, o amor, a amizade, a política e a História usando a mitologia e o quotidiano da América Latina como cenário do seu Universo fantástico.


Está dito: Agora vão ver quem eu sou, disse para consigo, com o novo vozeirão de homem, muitos anos depois de ter visto pela primeira vez o transatlântico imenso, sem luzes e sem ruídos, que uma noite passou diante da aldeia como um grande palácio desabitado, mais comprido que a aldeia inteira e muito mais alto que a torre da sua igreja, e continuou a navegar nas trevas até à cidade colonial fortificada contra os corsários do outro lado da baía, com o seu antigo porto negreiro e o farol giratório cujos lúgubres feixes de luz, cada 15 segundos, transfiguravam a aldeia um acampamento lunar de casas fosforescentes e ruas de desertos vulcânicos, e embora ele fosse então um menino sem vozeirão de homem mas autorizado pela mãe a escutar até muito tarde na praia as harpas nocturnas do vento...


Dom Quixote, p. 2

Vídeo-Memória "Histórias de Ida e Volta", por Tiago Pereira

Vídeo-Memória, com Tiago Pereira


Fábrica da Pólvora - Pátio do Enxugo


22h00 às 23h30 Domingo, 26 de Junho



Tiago Pereira realiza, entre os dias 25 e 26 de Junho, um vídeo que consubstancia a memória viva do Festival de Histórias de Ida e Volta, numa abordagem cruzada com a recolhas de contos registadas de Norte a Sul do país.


Com este seu trabalho, procura dar voz à tradição numa lógica contemporânea. Partindo do registo vídeo da diversidade de acontecimentos artísticos dos dois dias do Festival, documenta a memória oral das lendas, contos, danças, cantigas e afins, num trabalho que irá culminar com a performance audiovisual em tempo real o Vídeo-Memória “Histórias de Ida e Volta”. Este momento irá marcar o Encerramento do Festival e tem lugar no Pátio do Enxugo da Fábrica da Pólvora, entre as 22h00 e as 23h30.


Tiago Pereira, realizador, visualista, vj, vídeo músico e performer, faz vídeo há mais de 10 anos e trabalha essencialmente na alfabetização da memória. Preocupado com a tradição oral e com a ponte geracional, realiza recolhas de vídeo por esse país todo, e que depois reconstrói motivado pela necessidade de documentar o património imaterial como algo vivo. Filmes como "*11 Burros Caem no Estômago Vazio"*, "*Sonotigadores deTradições* " e "*Quem Canta Seus Males Espanta* " já lhe valeram distinções nacionais e internacionais, como seja, o Grande Prémio Tóbis no Doc Lisboa 2006, Melhor Filme Etnográfico no Dialektus Festival (Hungria) e o Grande Prémio do Júri no Ovarvídeo 2003. Realizou recentemente o documentário "Sinfonia Imaterial", uma encomenda da Fundação Inatel em co-produção com a Pé de Xumbo, onde faz um levantamento do património musical português. Este projecto surge paralelamente a A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria, um arquivo abrangente de vídeos musicais que Tiago Pereira tem vindo a recolher nos últimos quatro meses.


Venha assistir à especial participação de Tiago Pereira (o "Michel Giacometti do Século XXI"), com a apresentação do Vídeo Memória, um olhar diferente sobre o Festival de Histórias de Ida e Volta.


«Tradição oral é transmitir o que se vive. Passá-lo de geração em geração, contaminando-se, alargando-e e atingindo combinações infinitas.»


Foto: Registo das memórias do Sr. Manuel Alves (informante Histórias de Ida e Volta), por Tiago Pereira - Fábrica da Pólvora


Sobre Tiago Pereira: Vimeo ; Ípsilon (26.MAI.2011); TED'xO'Porto (JAN.2011); Ípsilon (13.AGO.2010)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

José Barata-Moura: Missão da Universidade

José Barata-Moura é o convidado das Conversas na Aldeia Global de hoje. A partir do mote "Missão da Universidade" irá conversar sobre a missão e os desafios que a Universidade enfrenta no futuro, no ano em que se comemoram cem anos desde a criação formal da Universidade de Lisboa.

Contamos com a sua visita em mais uma sessão de Conversas na Aldeia Global moderada por Vasco Trigo, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, pelas 21H30 (quinta-feira, 16 de Junho).

Literatura e Gastronomia - Júlio Dinis

"Aos preparativos que estou vendo – observou Maurício – há grande fornada para hoje.
- É como vês. E não minguam bocas que a comam. O Senhor nos não falte com estas côdeas.
- E o bolo que não esqueça.
- Eram bons tempos aqueles em que vocês ambos o comiam como se fosse maná! Esquecer! Olh’agora! Não há-de esquecer, não, se Deus quiser, que não falte por aí gente necessitada com quem se reparta. Vá, vá, raparigada! Não se me ponham agora paradas a olhar para as moscas, que o serviço não espera! Olh’agora! Deita-me o centeio naquela massa, pasmada, avia-te!"

Os Fidalgos da Casa Mourisca

Biscoitos de Canela


125g de manteiga
300 g de farinha
100 g de açúcar
1 ovo
canela q.b.

Preparação:

Numa tigela mistura-se o açúcar com a manteiga, o ovo e a farinha.
Moldam-se depois pequenas bolinhas do tamanho de uma noz. Numa tacinha coloca-se a canela e rolando depois as bolinhas de modo a ficarem todas cobertas.
Colocam-se num tabuleiro forrado com papel vegetal e vão a cozer cerca de 25 minutos, em forno médio (180ºC), até alourarem. (Quando retirar os bolinhos do forno eles ainda estarão um bocadinho moles, mas depois de frios os bolinhos endurecem. Se os colocar mais tempo no forno ficarão demasiado rijos.)
Guardam-se depois de frios numa caixa fechada.

http://paracozinhar.blogspot.com/2009/08/biscoitos-de-canela.html

terça-feira, 14 de junho de 2011

V Curso de Verão: "Hei-de cantar e folgar e bailar" - contos, danças e cantares

V Curso de Verão: "Hei-de cantar e folgar e bailar" - contos, danças e cantares

Fábrica da Pólvora de Barcarena
20 a 25 de Junho de 2011

O Centro Oeiras a Ler (Bibliotecas Municipais de Oeiras) irá promover a 5ª edição do Curso de Verão, em parceria com o IELT (Instituto de Estudos de Literatura Tradicional), nos próximos dias 20 a 25 de Junho, no horário das 14h00 às 17h30 (2ª, 3ª e 4ª feira) e das 10h30 às 17h30 (6ª feira e Sábado).


Estruturado por módulos temáticos de três horas, independentes e complementares, ministrados por diferentes formadores externos, especialistas nos temas e dirigido ao público adulto em geral e mediadores de leitura. Contos da Terra e do Mar, Paisagens Literárias, as cumplicidades entre o texto e a imagem, os cantares, a dança, o fado e o vídeo são alguns dos temas a abordar.


Programa provisório

20 de Junho

14h00 - Abertura do Curso de Verão
CMO/DBDI/IELT

14h30-17h30 - José Barbieri: Vídeo memoriamedia (memória imaterial)


21 de Junho

14h30-17h30 - Ana Isabel Queiroz: O Ambiente na Literatura


22 de Junho

14h30-17h30 - Oriana Alves: Fado


24 de Junho

10h30-13h30 - Joaninha Duarte/Danuta Wojciechowska*: Contar e desenhar uma história

14h30-17h30 - Rodoldo Castro: Contos da terra e do mar


25 de Junho

10h00-13h00 - Vanda Melo: Dança dos afectos/oficina de movimento

14h30-17h30 - Celina da Piedade/Domingos Morais*: Apresentação dos "Cadernos de Danças do Alentejo" (Vol. 1) + Oficina de Dança


* A confirmar.

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES*:


Biblioteca Municipal de Algés
Luís Gonçalves

Tel. 210 97 74 80/81
E-mail: lgoncalves@cm-oeiras.pt

Biblioteca Municipal de Oeiras
Sofia Pinto

Tel. 214 406 340
E-mail: sofia.pinto@cm-oeiras.pt



* Inscrições Pagas: €25,00 o curso completo; €5,00 cada módulo.


Foto: Pieter Brueghel - Jogos de crianças

Grupos de Leitores nas Bibliotecas Municipais de Oeiras



Em Junho os Grupos de Leitores estão de regresso às Bibliotecas Municipais de Oeiras para retomarem as suas sessões mensais e conversarem sobre livros, autores, personagens, histórias, sensações, leituras e a vida.

Este mês estamos a ler:







Biblioteca Municipal de Algés
Halldór Laxness - Gente Independente













Biblioteca Municipal de Carnaxide
António Lobo Antunes - As Naus












Biblioteca Municipal de Oeiras
Doris Lessing - Amar de Novo

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Missão da Universidade

Cem anos passaram desde a criação formal da Universidade de Lisboa, a 22 de Março de 1911, por decreto do Governo Provisório da República Portuguesa. Neste contexto, o ex-reitor da Universidade de Lisboa (1998 a 2006), José Barata-Moura, irá conversar sobre a missão e os desafios que a Universidade enfrenta no futuro.

José Barata-Moura é professor catedrático de Filosofia na Faculdade de Letras, desde 1986. Entre outros cargos, foi Membro da Direcção da Internationale Gesellschaft Hegel-Marx für dialektisches Denken (2000-2006); Membro do Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior (1999-2006); Membro da Comissão Permanente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (1998-2006); Deputado ao Parlamento Europeu (1993 e 1994) e é, actualmente, Membro do Conselho Nacional de Educação (desde 2007).

Deixamos o convite para assistir a mais uma sessão de Conversas na Aldeia Global moderada por Vasco Trigo, na próxima quinta-feira - 16 de Junho, pelas 21H30, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Festival Internacional Histórias de Ida e Volta, Fábrica da Pólvora de Barcarena, dias 25 e 26 de Junho

Faltam poucos dias para a realização do Festival Internacional Histórias de Ida e Volta. São inúmeras actividades distribuídas em horário alargado, por dois dias certamente inesquecíveis. Um programa que tem como pano de fundo as inúmeras potencialidades da Fábrica da Pólvora como lugar onde a contrução humana e a natureza se harmonizam e o universo das estórias e todas as constelações criativas que as rodeiam...


Olhem para o mar. Eles estão a chegar...


Programa disponível em









Autor do Mês: Patrícia Reis

Romancista, jornalista e editora das revistas Egoísta e Portfolio. Começou como jornalista n'O Independente aos dezassete anos. Passou pela revista Sábado, de que foi editora, fez um estágio em Nova Iorque na revista Time e, no regresso dos EUA, colaborou no Expresso, trabalhou nas revistas Marie Claire e Elle e nos "projectos especiais" do jornal Público. Em 1997 passou a colaborar com o atelier de Henrique Cayatte, na produção de conteúdos para a Expo '98. Desta colaboração surgiu o Atelier 004 de que é directora e que, entre outros projectos, produz a Egoísta.

Estreou-se na ficção em 2004 com o romance Cruz das Almas, a que se seguiram os romances Amor em Segunda Mão (2006), Morder-te o Coração (2007), No Silêncio de Deus (2008), Antes de Ser Feliz (2009) e vários de literatura para a infância. Lançou recentemente a obra Por Este Mundo Acima (Abril de 2011), consagração dessa melhor forma de amor a que chamamos amizade, é também uma história sobre a importância redentora dos livros.

Patrícia Reis tem um blogue, o Vão Combate , onde desde setembro de 2008, regista tudo aquilo que passa pela sua cabeça e outras coisas que roubou por aí.

Patrícia Reis é a convidada do próximo Café com Letras, a realizar na Biblioteca Municipal de Carnaxide, quarta-feira 29 de Junho, pelas 21:30. Contamos consigo em mais um serão à volta das letras com Carlos Vaz Marques.




sábado, 4 de junho de 2011

Darwin 200 na BIblioteca de Carnaxide







Nas duas últimas semanas, duas turmas do 5º ano da EB23 Vieira da Silva estiveram presentes em quatro sessões do Darwin 200. Depois de uma breve exposição sobre a vida e obra de Darwin, os alunos preencheram um caderno de actividades, o caderno do naturalista , no qual desenharam, mediram e descreveram conchas. Agruparam dinossauros. Na árvore da vida juntaram as espécies semelhantes. Descreveram animais e relacionaram-nos com a sua alimentação. De seguida jogaram O jogo da selecção natural onde colocaram à prova os conhecimentos adquiridos.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Dia da Criança na Biblioteca Municipal de Algés

DIA DA CRIANÇA






















No dia 1 de Junho, a Biblioteca Municipal de Algés, assinalou o Dia de Criança de uma forma diferente.... convidou crianças, pais, avós, tios, padrinhos e todos os quiseram participar a deixar o seu contributo no nosso placard... Recolhemos lindos desenhos e muitos Direitos originais.




Obrigada a todos pela participação!

Darwin 200

No passado dia 24 de Maio a Biblioteca Municiapal de Algés acolheu mais uma escola no seu espaço multimédia, desta vez foi a turma do 6º D da Escola Básica e Secundária Amélia Rey Colaço.

Através do jogo "Selecção Natural" os alunos testaram os seus conhecimentos sobre Charles Darwin e ficaram a conhecer melhor a teoria da selecção natural e da evolução das espécies.

Darwin 200 é uma iniciativa no âmbito da história da ciência com o objectivo de promover a literacia científica. A actividade inclui o "Jogo da Selecção Natural", em complemento ao "Caderno do Naturalista", um guia para observar, registar, medir e classificar.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

A Biblioteca Está (a passar por) Aqui! no Dia Mundial da Criança








As Bibliotecas Municipais de Oeiras participaram pela primeira vez nas comemorações do Dia Mundial da Criança (1 de Junho) organizadas pela Junta de Freguesia de Carnaxide. Durante essa manhã, entre as 10h00 e as 13h00, crianças, educadores e professores de jardins de infância e escolas desta vila conviveram no Centro Cívico.
Foi neste enquadramento que as Bibliotecas assinalaram a sua presença, dinamizando um espaço reservado a sessões de contos para crianças do pré-escolar e 1º ciclo, promoção de actividades, serviços e projectos das Bibliotecas Municipais e muitas outras surpresas.


A Biblioteca Está (a passar por) Aqui!, no Centro Cívico de Carnaxide.