segunda-feira, 30 de maio de 2011

Iniciação à Informática e Processamento de Texto

Nos próximos dias 16, 17, 30 de Junho e 01 de Julho, realizar-se-á no Espaço Multimédia da Biblioteca Municipal de Carnaxide, e em cooperação com a Rato - Associação para a Divulgação Cultural e Científica, mais uma acção de formação de Iniciação à Informática e Processamento de Texto.

Destinada a todos aqueles que pretendem dar os primeiros passos na informática e literacias digitais, esta formação, com a duração total de 10 horas, tem por objectivo dotar os formandos de competências de utilização de hardware [teclado, rato e unidades de armazenamento de informação no computador] e software [sistema operativo, ficheiros, pastas e programas], além de proporcionar a aprendizagem das funcionalidades do processamento de texto.

Esta acção de formação é gratuita.

Informações e inscrições:
Espaço Multimédia
e-mail: multimedia.bmc@cm-oeiras.pt
Telf. 210 977 432

sábado, 28 de maio de 2011

A Biblioteca está a Passar pelo Coreto






Hoje as Bibliotecas de Oeiras estiveram no coreto do jardim de Paço d' Arcos a participar na IV Feira Social da vila.
Às 11h teve lugar a hora do conto e uma oficina de expressão plástica. Isabel e Vera, as técnicas que dinamizaram a actividade contaram as histórias El Secreto, A lagarta comilona (versão pop-up ) e Tarte de Mamute.
De seguida as crianças prepararam um piquenique, com a ajuda dos pais, decoraram copos e criaram deliciosos CupCakes com botões, aparas de cera, tecidos, papel autocolante e outros materiais.
Aqui fica o resultado.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

FACEBOOK - DICAS DE SEGURANÇA

No próximo dia 02 de Junho, realizar-se-á no Espaço Multimédia da Biblioteca Municipal de Carnaxide, uma acção de formação de Facebook, destinada a todos aqueles que pretendem conhecer as principais definições de privacidade a ter em conta numa das mais famosas redes sociais da Internet. As medidas apresentadas visam tornar o perfil no Facebook mais seguro, evitando a exposição de dados a terceiros e o roubo de identidade.

Para jovens a partir dos 16 anos.

Esta acção de formação é gratuita.


Informações e inscrições:
Espaço Multimédia
e-mail: multimedia.bmc@cm-oeiras.pt
Telf. 210 977 432

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Guilherme d'Oliveira Martins: Educação ou Barbárie?

Guilherme d'Oliveira Martins é o convidado das Conversas na Aldeia Global de hoje.

A partir da obra de ensaios Educação ou Barbárie?, irá apresentar questões gerais com que a sociedade se confronta face à necessidade de uma Educação que se quer formativa de cidadãos mais conscientes e mais bem formados, e face aos progressos que se notam no plano técnico mas que não são suficientes para afastar as sombras da barbárie.

Participe em mais uma sessão moderada por Vasco Trigo, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, pelas 21h30 (quinta-feira 26 de Maio).

segunda-feira, 23 de maio de 2011

As Bibliotecas de Oeiras na Feira Social de Paço d' Arcos

As Bibliotecas de Oeiras vão estar pela terceira vez presentes na Feira Social de Paço d'Arcos. A Feira decorrerá de 27 a 29 de Maio, no Jardim de Paço d' Arcos.
O coreto será o espaço de eleição das bibliotecas, onde terá lugar no sábado, dia 28, pelas 11h, uma sessão de contos seguida por uma oficina de expressão plástica.

Durante a tarde transformar-se-á numa pequena biblioteca onde os mais pequenos poderão ler, pintar, desenhar e jogar.

Ficamos à tua espera!

José Mário Silva no Café com Letras

25 MAIO
21h30
Biblioteca Municipal de Algés

José Mário Silva nasceu a 2 de Março de 1972 na capital francesa. Teve, segundo o próprio, uma infância feliz.

Licenciou-se em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. O jornalismo aparece na sua vida em 1993 quando começa a colaborar com a extinta revista Pais, posteriormente colaborou com o Diário de Notícias, RTP e com a revista Time Out Lisboa. Actualmente coordena a secção de Livros do suplemento Actual do jornal Expresso e é ainda colaborador permanente da revista Ler.
Tem, até ao momento, três livros publicados de sua autoria: Nuvens & Labirintos (poesia, Gótica, 2001) e ao qual foi atribuído o Prémio Literário Cidade de Almada; Efeito Borboleta e outras histórias (narrativas breves, Oficina do Livro, 2008); e Luz Indecisa (poesia, Oceanos, 2009).
Foi-lhe atribuído, na 12.ª edição das Correntes d’Escritas (Póvoa de Varzim), o Prémio Especial do Júri na categoria Jornalista/Crítico Literário dos Prémios de Edição LER/Booktailors.
Traduziu ainda algumas obras principalmente da língua francesa.

José Mário Silva, o Bibliotecário de Babel da blogosfera, é um blogger convicto e confesso, um dos portugueses mais antigos e ainda em actividade. No Bibliotecário de Babel (http://bibliotecariodebabel.com/) fala sobre livros, à volta dos livros e por dentro dos livros. A sua presença nas redes sociais nota-se ainda no Facebook e no Twitter (@JoseMarioSilva) onde o próprio se define como: ” Jornalista, leitor compulsivo, crítico literário ('Expresso' + 'Ler'), blogger, tradutor, sportinguista, de esquerda e pai maravilhado (da Alice + Pedro)”.

Dia 25 de Maio, pelas 21h30, vai estar à conversa, na Biblioteca Municipal de Algés, com Carlos Vaz Marques e com todos aqueles que com eles quiserem partilhar um serão à volta dos livros.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Philip Roth ganha o prémio Man Booker Internacional 2011

Os livros de Philip Roth “estimularam, provocaram e divertiram uma enorme audiência, que continua a crescer” – e é por isso que o júri do prémio Man Booker Internacional 2011 não teve dúvidas em atribuir o prémio ao autor de "Pastoral Americana", e a um dos mais respeitados escritores norte-americanos. O prémio foi anunciado hoje no Festival de Escritores de Sydney, na Austrália.

A "short-list" dos candidatos incluía o britânico Philip Pullman, autor de livros infantis, o chinês Su Tong, os americanos Anne Tyler e Marilynne Robinson, o australiano David Malouf. Fazia também parte da lista o nome do britânico John le Carré, apesar deste ter pedido para não ser incluído.
“A imaginação [de Roth] não só transformou a nossa ideia da identidade judaica, como reanimou a ficção, e não apenas a ficção americana”, disse Rick Gekoski, presidente do júri que atribuiu o Man Booker. “A sua carreira é extraordinária porque ele começa num nível alto e continua sempre a subir.

Com 50 e 60 anos, quando a maior parte dos escritores estão em declínio, ele escreveu uma série de romances da mais elevada qualidade”.
Roth agradeceu o prémio e afirmou que um dos prazeres que tem enquanto escritor é que o seu trabalho seja lido internacionalmente “apesar de todas as dores de tradução que isso implica”.

Fonte: Público

Ver livros deste autor no catálogo da biblioteca

terça-feira, 17 de maio de 2011

Educação ou Barbárie



Guilherme d'Oliveira Martins, o convidado da quinta sessão das Conversas na Aldeia Global que terá lugar quinta-feira, 26 de Maio (Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras), defende na sua obra "Educação ou Barbárie?", publicada em 1998, que no sistema educativo "é o presente e o futuro que estão em causa".

O autor apelava à mobilização de vontades e energias, que optem por soluções de qualidade, que passa nomeadamente pelo estudo dos clássicos, de forma a que estes não sejam esquecidos, da importância da História e da lusofonia, passando ainda pelas exigências da construção europeia. O livro revela, enfim, as exigências dos combates contra aquilo que muito justamente é apelidada da "tirania da indiferença e do utilitarismo", o que passa pelo rigor e humanidade na Educação, práticas que infelizmente não se verificam muito generalizadas.

Guilherme d'Oliveira Martins foi Ministro da Educação, da Presidência e das Finanças. Actualmente é presidente do Tribunal de Contas, do Conselho de Prevenção da Corrupção e do Centro Nacional de Cultura. Contamos consigo em mais uma sessão moderada por Vasco Trigo.







segunda-feira, 16 de maio de 2011

"As Vozes da Terra" que se ouviram no Grupo de Leitores


Maio foi o mês de Miguel Real e a Voz da Terra no Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Oeiras. Neste livro ficamos a conhecer as aventuras de Julinho pela cidade de Lisboa, antes, durante e depois do terramoto de 1755.



A Voz da Terra, romance histórico sobre o Terramoto de 1755, que foi distinguido com o Prémio Literário Fernando Namora em 2006. Segundo a crítica literária do jornal Público, este livro "é um autêntico fresco de Setecentos com gente viva, comum, e nisso reside a novidade em relação a outras obras que também se ocupam do tempo imediatamente antes e após o terramoto de 1 de Novembro de 1755 que causou particular devastação em Lisboa. Miguel Real tem o enorme mérito de nos delinear um mosaico rico de matizes. A trama cruzada de gente e acontecimentos é servida por um saboroso e queirosiano domínio da linguagem que traça autênticos frescos em que age a multidão."



Na Acta do Júri do Prémio Literário em 2006, pode ler-se que “ao distinguir esta obra o júri teve em conta a sua qualidade literária, bem como a reconstituição histórica, a riqueza de linguagem, a elaboração dos afectos e a efabulação e informação que se complementam” e o Grupo de Leitores subscreve inteiramente esta opinião.



Na impossibilidade de termos o autor na nossa sessão, complementamos a conversa com um pequeno documentário sobre o Terramoto de 1755.

Vídeo Lisboa (Terramoto de 1755) - 1 / 2 / 3 / 4 / 5

quinta-feira, 12 de maio de 2011

o remorso de baltazar serapião no Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Oeiras

Este romance vencedor do Prémio Literário José Saramago, decorre no cenário brutal e miserável da Idade Média onde,

“a voz das mulheres estava sob a terra, vinha de caldeiras fundas onde só diabo e gente a arder tinham destino. a voz das mulheres, perigosa e burra, estava abaixo de mugido e atitude da nossa vaca, a sarga, como lhe chamávamos.”.

“uma mulher é ser de pouca fala, como se quer, parideira e calada, explicava o meu pai, ajeitada nos atributos, procriadora, cuidadosa com as crianças e calada para não estragar os filhos com os seus erros.”


A assombrosa linguagem deste romance imprimiu nas sessões de Maio do Grupo de Leitura acesos diálogos.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Biodiversidade - Biblioteca Municipal de Carnaxide

Oficinas de Sensibilização do Ambiente... para crianças a partir dos 4 anos, acompanhadas por mães, pais, avós, amigos...
Apareça!!!!!!!

Canto de Colo na Biblioteca Municipal de Carnaxide

Canto de Colo... actividade gratuita para bebés dos 3 meses aos 3 anos.
Não perca!

Literaturinha "O Amigo Dedicado"

Aqui ficam alguns dos momentos bem passados no Sábado, dia 7 de Maio, na Biblioteca Municipal de Carnaxide!

Obrigada ao Teatromosca!






Esperemos que muitos mais estejam ainda por vir...

terça-feira, 10 de maio de 2011

Festival Internacional Histórias de Ida e Volta, 25 e 26 de Junho




Ilustração de Paulo Galindro

No próximo mês de Junho, mais precisamente nos dias 25 e 26, vai realizar-se o Festival Internacional Histórias de Ida e Volta, na Fábrica da Pólvora de Barcarena. A iniciativa terá a duração de dois dias e pretende concentrar o trabalho de fundo e continuidade que as Bibliotecas Municipais têm desenvolvido na área da promoção da leitura e das literacias, numa iniciativa mais alargada, aberta à comunidade, acolhendo e promovendo propostas de contadores de histórias e diversas propostas de intervenção artística apostadas na revitalização e reinvinção da memória colectiva.

O Festival pretende ainda promover e dinamizar a Fábrica da Pólvora, recriando e reinventando este lugar como espaço de revisitação da tradição, da memória e cultura populares. O núcleo principal do Festival será constituído por dois momentos fundamentais: a realização de Contos no Portal Mágico e o Festival Internacional da Narração com a participação de narradores internacionais e nacionais como Tim Bowley, Rodolfo Castro, Cristina Taquelim, António Fontinha, entre outros.

Paralelamente, e gravitando ao redor deste núcleo, é nossa intenção promover uma série de actividades que vão desde uma Feira de Artesanato e Feira do Livro à presença de diversas performances de dança e música, artes de rua e oficinas diversas. Não esquecendo o Baile Final, uma grande momento de festa com o Grupo Pé na Terra e a participação especial de Tiago Pereira com a apresentação do Vídeo Memória, um olhar diferente sobre esta iniciativa.

Pode consultar o programa em:
http://catalogo.cm-oeiras.pt/screens/docs/programa_festival_historias_ida_volta.pdf

Entrada livre

Esteja atento à divulgação e marque já na sua agenda!

Serviço de Pesquisa Assistida

Este serviço nasce da vocação das Bibliotecas Municipais de Oeiras em prestar apoio constante na pesquisa e localização de distintos tipos de informação online.
Caso necessite de conteúdos específicos de suporte à investigação sobre qualquer temática, apoio na realização de um trabalho escolar ou na utilização de serviços públicos online, ou ainda se pretende conhecer informação relevante sobre Oeiras, reserve já a sua sessão na Biblioteca Municipal de Carnaxide.




Informações e Inscrições:
e-mail: referencia.bmc@cm-oeiras.pt
Telef: 210 977 434

sábado, 7 de maio de 2011

As Nossas Sugestões - Maio 2011

Título: Sul
Autor: Miguel Sousa Tavares

De quem se fala: Miguel Andresen de Sousa Tavares nasceu no Porto a 25 de Junho de 1950. Filho do advogado e jornalista Francisco Sousa Tavares e da poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen. Licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa, e foi na capital que passou a infância e a juventude. Durante mais de uma década foi advogado em Lisboa. Estreou-se no jornalismo em 1978, ano em que iniciou a sua colaboração na Radiotelevisão Portuguesa. Em 1989 participou na fundação da revista Grande Reportagem, que dirigiu entre 1990 e 1999. Ainda em 1989 foi também director da Sábado, fundada por Pedro Santana Lopes, mas manteve-se pouco tempo no cargo, devido à instabilidade interna da revista. Em 1990 começou a colaborar no Público, onde publicaria uma crónica semanal até 2002. Ao mesmo tempo, estendeu a sua colaboração ao desportivo A Bola, à revista Máxima e ao informativo online Diário Digital. Publicou os livros de crónicas Sahara, A República da Areia e Anos Perdidos, os romances Equador, Rio das Flores e No Teu Deserto, Não Te Deixarei Morrer David Crockett (pequenos textos) e o livro de viagens Sul."Para reaprender a simplicidade da escrita", lançou-se então na escrita infantil, tendo publicado dois livros, ambos recomendados pelo Plano Nacional de Leitura.

O que se diz: Sul, livro de viagens em que Miguel Sousa Tavares, como contador de histórias que se intitula, conta o que viu. Nesta colectânea de dezasseis pequenas crónicas – cada uma com o seu respectivo sítio (Guadalupe; Amazónia; Veneza; Egipto; África; Goa; Cabo Verde; S. Tomé e Príncipe; Tunísia; Alentejo…) -, o autor conta apenas a parte boa daquilo que viveu, a parte possível de partilhar com os outros: fotografias, relatos, mapas, instruções de viagens. Mas grande parte das suas vivências apenas pode ser memorizada por si: os cheiros, os sabores, os sons, os sentimentos.
Este é um livro ilustrado com dezenas de fotos dos sítios e gentes que viu, para que o leitor melhor entenda todo este “sul”. Sul, porque apesar de não ter apenas viajado para sul, nada de tão espectacular viu, como o sul.

Está dito: «Uma das pessoas que me ensinou a viajar foi a minha mãe. Ensinou-me como uma simples frase. A única vez que viajámos juntos fomos a Roma. Estávamos sentados uma tarde na Piazza Navona, o seu local preferido de Roma. Ela bebia um dos seus inúmeros chás diários e há mais de uma hora que ali estávamos, sentados a contemplar a beleza perfeita da praça, enquanto fumávamos vários cigarros - ainda o mundo não era o que é hoje, uma quinta de virtudes ditadas pelos americanos.(...) Mas estávamos ali há demasiado tempo, era a primeira vez que vinha a Roma e tinha, logicamente, alguma pressa de seguir caminho e ver outras coisas. Sentindo a minha impaciência, a minha mãe disse-me: "Miguel, viajar é olhar." Até hoje, fiquei sempre cativo desta frase e do que ela implica e compromete o verdadeiro viajante."

Oficina do Livro, p. 234


ver este título no catálogo da biblioteca




Título: Cidadela
Autor: Antoine de Saint Exupery

De quem se fala: Antoine de Saint-Exupéry nasceu em Lyon, em 1900. Desde cedo sentiu grande vocação para a aventura. A sua maior ambição era ser oficial da marinha, mas ao chumbar no exame de admissão, enveredou pela aviação. Tornou-se assim piloto aos 27 anos e participou activamente em perigosas missões sobre o Mediterrâneo, o Deserto do Sahara e os elevados cumes da Cordilheira dos Andes. Voar era para Saint-Exupéry uma reflexão sobre a solidão, a amizade, o verdadeiro significado da vida, a condição humana e a liberdade. Com a chegada da 2ª Guerra Mundial, Saint-Exupéry alistou-se no exército francês, mas rapidamente teve que abandonar o seu país natal refugiando-se nos EUA. Aí, na "Terra das Oportunidades" deu asas à sua imaginação e tornou-se escritor, até ter-se dado como voluntário para a Força Aérea Americana. De 1924 a 1944, participou em inúmeras missões de sucesso sobre território francês. A 31 de Julho de 1944, Saint-Exupéry partiu para a sua última missão. O seu avião foi abatido por pilotos alemães sobre a ilha de Córsega. Nesse dia Saint-Exupéry não voltou, deixando por concluir a sua obra póstuma "A Cidadela", editada pela Presença e com uma excelente tradução e prefácio de Ruy Belo.

O que se diz: "Cidadela" é impossível de inserir num género específico, pois é composta por um léxico próprio, de vocábulos iluminados por um sentido outro. O sentido do que é autêntico, sincero e participado, pois, para Saint-Exupéry, só quem colabora é. E "Cidadela" é, porque reflete o coração do homem simultaneamente singular e universal que procura e se pacifica ao considerar o silêncio como uma das respostas possíveis. Ao longo de uma narração de ordem aparentemente aleatória o autor indicia, assim, com uma sensibilidade notável, o reconhecimento dos limites próprios, dos outros e das coisas. Nas suas palavras: "a pedra não tem esperança de ser outra coisa que não pedra. Mas ao colaborar, ela congrega-se e torna-se templo" ainda que de abóboras imperfeitas, porque livres.

Está dito: "Aí têm uma grande descoberta que eu fiz: os homens moram, o sentido das coisas muda para eles conforme o sentido das casas."

Editorial Presença; 446 p.


Ver este título no catálogo da biblioteca





Título: O fogo do Céu
Autor: César Vidal

De quem se fala: César Vidal é doutorado em história, teologia e filosofia, e licenciado em direito. Foi docente académico em diversas universidades europeias e americanas. Tem colunas de opinião em vários órgãos de comunicação em Espanha. Defensor incansável dos direitos humanos, foi distinguido com o Prémio Humanismo da Fundação Hebraica (1996) e foi reconhecido por organizações como a Yad-Vashem, Sobreviventes do Holocausto (Venezuela), ORT (México) ou mesmo Jovens contra a Intolerância. Entre outros prémios literários, recebeu, no ano 2000, o de melhor novela histórica pela editora Crítica (Espanha) pela obra La Mandrágora de las Doces Lunas, em 2004 o Prémio MR de espiritualidade pelo livro El Testamento del Pescador e, também no mesmo ano, o Prémio Jaén de narrativa juvenil por El Último Tren a Zurich.

O que se diz: Em 173 d.C., durante a época do Imperador Marco Aurélio, o Império romano enfrenta grandes e complexos desafios: se, por um lado, deve manter a integridade das suas fronteiras, defendendo-se dos bárbaros, por outro tem de manter a ordem numa capital cuja população imigrante, ávida de prazer, aumenta sem cessar.
Aqui se cruzam Cornélio, um rapaz provinciano em busca de um destino glorioso, Valério, um centurião veterano, Rode, uma prostituta, e Arnúfis, um mago oportunista. As vidas destas quatro personagens serão submetidas a uma prova que transcende a compreensão humana.
Nesta sua ficção sobre um episódio extraordinário, César Vidal, um dos mais prestigiados autores de romance histórico, transporta-nos para Roma, nos finais do século II, e mostra-nos como o amor e a morte, a guerra, a compaixão, a dignidade e a lealdade são temas milenares da nossa espécie.

Está dito: “Um após outro, os legionários arremessaram ao chão os escudos para poderem correr com mais agilidade, e correram alvoraçados em busca de uma vida que sentiam em perigo.”

Editorial Presença; 255 p.


Ver este título no catálogo de biblioteca




Título: Canário
Autor: Rodrigo Guedes de Carvalho

De quem se fala: Rodrigues Guedes de carvalho é jornalista. Nasceu em 1963, no Porto. Em 1997 recebeu o Prémio Especial do Júri do Festival Internacional FIGRA, em França, com uma Grande Reportagem sobre urgências hospitalares. Aclamado pelo público e pela crítica, estreou-se na ficção com o romance “Daqui a nada” (1992), vencedor do Prémio Jovens Talentos da ONU.

O que se diz: História centrada em torno de duas personagens: um homem que está preso, por ter matado o companheiro da mãe, que tinha mais ou menos a sua idade; um escritor muito famoso, que enfrenta uma crise criativa. A sua vida perfeita é assombrada pelo autismo do neto, que ele finge não existir. De repente, o seu próprio casamento de muitos anos é posto em causa. Apresentam-lhe um filho que desconhecia...
Um poderoso romance sobre a vida na prisão, as relações e conflitos que se criam no interior das cadeias e sobre o que é ser prisioneiro. Mas também, e sobretudo, sobre a escrita e sobre os limites do escritor. Até onde está disposto a ir para encontrar inspiração para escrever?

Está dito: “Livros. Livros pelo chão que me arreliam, eu bem tento mantê-los na prateleira pequenina ao lado da pasta dos dentes e do sabonete, mas eles assim que podem, a rirem da inutilidade, os livros que o padre me empresta todos pelo chão, páginas arrancadas às vezes, para todas as outras utilidades do papel, os livros não têm grades, esteja a gente onde estiver, não têm grades e em consequência se a gente mergulha neles fica um nadinha sem grades também, esquecido até das hienas pelos cantos, a palitarem o canino”.

Publicações Dom Quixote, p. 319





Título: Memórias de Adriano
Autor: Marguerite Yourcenar

De quem se fala:
Pseudónimo da escritora francesa Marguerite de Crayencour, nascida em 1903, em Bruxelas, Bélgica, e que veio a naturalizar-se norte-americana. A sua mãe, a aristocrata belga Fernande de Cartier, morreu 10 dias após o parto e a jovem Marguerite mudou-se para o norte de França com seu pai, onde permaneceu até 1914, altura em que a Primeira Guerra Mundial obrigou a família a fixar residência em Londres.
Já em Inglaterra, Marguerite aprendeu inglês e iniciou o estudo das línguas clássicas com o seu pai. Marguerite nunca frequentou a escola, tendo sempre estudado em casa com o pai ou com precetores que lhe proporcionaram uma educação esmerada. O pai, Michel, influenciou-lhe o gosto pela literatura francesa e pela literatura russa, tendo ambos encetado inúmeras viagens pela Europa e pelo Médio e Extremo Oriente durante a juventude daautora. Aos 16 anos escreveu o seu primeiro livro, Le jardin des chimères (O Jardim das Quimeras), que foi publicado em 1921 numa edição paga pelo próprio pai, sob o pseudónimo "Marg Yourcenar". O apelido "Yourcenar", anagrama de Crayencour, o seu nome de família, foi criado por Marguerite e Michel.
Em 1926 o pai voltou a casar e a autora mudou-se para a Suíça. Em 1951 publicou Mémoires d'Hadrien (Memórias de Adriano), fruto de quinze anos de trabalho, a sua obra maior que a tornou internacionalmente conhecida. Este sucesso seria confirmado com L'oeuvre au Noir (A Obra ao Negro), 1968, uma biografia imaginária de um herói do século XVI atraído pelo hermetismo e a ciência. Publicou ainda poemas, ensaios e memórias, manifestando uma atração pela Grécia e pelo misticismo oriental patente em trabalhos como Mishima ou la vision du vide (1981, Mishima ou a Visão do Vazio) e Comme l'eau qui coule (1982, Como a Água que Corre).
Marguerite Yourcenar foi a primeira mulher convidada para a Academia Francesa de Letras, em 1980, tendo ocupado o lugar em Janeiro de 1981.A autora faleceu a 17 de dezembro de 1987, nos Estados Unidos, deixando uma marca profunda na literatura de expressão francesa.

O que se diz: Romance histórico de Marguerite Yourcenar publicado em 1951. Às portas da morte, o imperador romano Adriano (século II) endereça ao seu sucessor, Marco Aurélio, um testamento político e cultural impregnado de um humanismo "pagão".

Está dito: "Esforcemo-nos por entrar na morte com os olhos abertos".

Ulisseia, 288 p.


Ver este título na catálogo da biblioteca

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Literatura e Gastronomia - Tina Grube



“ (...) os homens são como o chocolate (...) sedutoras tentações, disponíveis em infinitas variações. Alguns especializavam-se em parecer dulcíssimos à primeira trincadela (...), só para depois revelarem o travo amargo da vertente mais escura. E eu que adorava especialidades."

Tina Grube, in Os homens são como o chocolate



Bolo Pecado de Chocolate

Ingredientes:
Para o bolo
5 ovos
200g chocolate amargo (1 tablete)
90g margarina
200g açúcar

Para a Cobertura:
150g chocolate amargo (em tablete)
2 dl natas

Bater os ovos com o açúcar até ficar cremoso, derreter o chocolate com a manteiga e envolver os dois preparados. Untar uma forma de 23 cm de diâmetro, polvilhar com farinha e levar ao forno a 190º.

Levar ao lume as natas com o chocolate até derreter e engrossar e regar o bolo com este preparado.




Grupos de Leitores nas Bibliotecas Municipais de Oeiras

Em Maio os Grupos de Leitores voltam às Bibliotecas Municipais de Oeiras para retomarem os seus encontros e conversarem sobre livros, autores, personagens, histórias, sensações, leituras e a vida.

Este mês estamos a ler:




Biblioteca Municipal de Algés


Lídia Jorge - A Costa dos Murmúrios









Biblioteca Municipal de Carnaxide

Valter Hugo Mãe - O Remorso de Baltasar Serapião












Biblioteca Municipal de Oeiras

Miguel Real - A Voz da Terra

quarta-feira, 4 de maio de 2011

No Centro Cívico de Carnaxide...

Os livros fugiram da Biblioteca, sairam à rua e falaram por si!
Onde é que eles se meteram todos?!
Irmãos estamos aqui reunidos para comemorar o nosso aniversário
Excelente livro, excelente livro!!
Hoje vou estar no Auditório Ruy de Carvalho a dirigir a Orquestra!





Fotografias e Ilustrações: Rosário Almeida

Autor do mês - Luis Sepúl­veda

Luis Sepúlveda nasceu em Ovalle, no Chile, em 1949. Reside actualmente em Gijón, na Espanha, após viver entre Hamburgo e Paris. Membro activo da Unidade Popular chilena nos anos setenta, teve de abandonar o país após o golpe militar de Pinochet. Viajou e trabalhou no Brasil. Uruguai, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO. Sepúlveda era, na altura, amigo de Chico Mendes, herói da defesa da Amazónia. Dedicou a Chico Mendes O Velho que Lia Romances de Amor, o seu maior sucesso. Perspicaz narrador de viagens e aventureiro nos confins do mundo, Sepúlveda concilia com sucesso o gosto pela descrição de lugares sugestivos e paisagens irreais com o desejo de contar histórias sobre o homem, através da sua experiência, dos seus sonhos, das suas esperanças.

Veja mais em: http://www.portaldaliteratura.com/autores.php?autor=447#ixzz1LNU8jfYd
 



terça-feira, 3 de maio de 2011

José Lança Coelho na Biblioteca Municipal de Oeiras

O escritor José Lança Coelho esteve hoje, na Biblioteca Municipal de Oeiras à conversa com duas turmas do 7º ano da Escola Secundária Luís de Freitas Branco.
Autor da colecção S.O.S começou por falar da sua paixão por Júlio Verne e do seu primeiro livro O enigma da gruta, cuja acção se desenrola precisamente em Oeiras e onde através de uma aventura é contada a história da vila.



No entanto, foi a colecção S.O.S., sigla que representa as iniciais dos nomes dos seus protagonistas, Sílvia, Óscar e Sara, que foi a estrela do encontro. Com 7 livros publicados, esta colecção de aventuras aborda diversos episódios da história de Portugal, de D. Sancho I ao 25 de Abril.

O escritor está neste momento a escrever o 8º volume, cujo tema é outra das suas paixões, Os Beatles.

O H(á) Conversa com Escritores regressa em Outubro.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Romance do 25 de Abril



Sábado, dia 7 de Maio, às 16H, na Biblioteca Municipal de Oeiras

Leitura encenada do livro “Romance do 25 de Abril”, de João Pedro Mésseder, pelo actor João Patrício, com projecção das imagens ilustradas e elementos cénicos como um gira discos, por onde passam canções alusivas ao 25 de Abril.

Para famílias com crianças a partir dos 6 anos (lotação: 40 crianças + adulto acompanhante)

Contactos e Inscrições: BMO, Sector Infantil, Telef. 214406342, infantil.bmo@cm-oeiras.pt