TANGO!
Um tango. Foi assim a última sessão do Grupo de Leitores de Carnaxide. O ambiente foi de verdadeira tertúlia, em volta da paixão. Era a última dedicada a Gabo e ao seu “Amor nos tempos de cólera” e a coisa correu bem. Mesmo bem!
A história de Firmina e Florentino encheu corações, almas e fez renascer episódios reais de amor, vida e paixão. A partilha de outras caminhadas por outras pessoas, com base em enamoramentos de décadas, o segredo do afecto, a vida que em três se divide – “a pública, a privada… e a secreta” – (como diz Garcia Marquez) fez com que o riso, a conversa, as novelas passadas de amores não olvidados marcassem mais um ajuntamento de líricos, bem dispostos e atentos… Atentos ao tudo que é a vida, mais ainda quando o assunto é tão sério como o Amor. Parecia que estávamos num qualquer botequim de Cartagena e, de um momento para o outro, entrava o Carlos Gardel e cantava:
Acaricia mi ensueño
el suave murmullo
de tu suspirar.
Cómo ríe la vida
si tus ojos negros
me quieren mirar.
Y si es mío el amparo
de tu risa leve
que es como un cantar,
ella aquieta mi herida,
todo todo se olvida.
El día que me quieras
la rosa que engalana
se vestirá de fiesta
con su mejor color.
Y al viento las campanas
dirán que ya eres mía,
y locas las fontanas
se contarán su amor.
(…)
Gardel/Le Pera
A história de Firmina e Florentino encheu corações, almas e fez renascer episódios reais de amor, vida e paixão. A partilha de outras caminhadas por outras pessoas, com base em enamoramentos de décadas, o segredo do afecto, a vida que em três se divide – “a pública, a privada… e a secreta” – (como diz Garcia Marquez) fez com que o riso, a conversa, as novelas passadas de amores não olvidados marcassem mais um ajuntamento de líricos, bem dispostos e atentos… Atentos ao tudo que é a vida, mais ainda quando o assunto é tão sério como o Amor. Parecia que estávamos num qualquer botequim de Cartagena e, de um momento para o outro, entrava o Carlos Gardel e cantava:
Acaricia mi ensueño
el suave murmullo
de tu suspirar.
Cómo ríe la vida
si tus ojos negros
me quieren mirar.
Y si es mío el amparo
de tu risa leve
que es como un cantar,
ella aquieta mi herida,
todo todo se olvida.
El día que me quieras
la rosa que engalana
se vestirá de fiesta
con su mejor color.
Y al viento las campanas
dirán que ya eres mía,
y locas las fontanas
se contarán su amor.
(…)
Gardel/Le Pera
Um brinde, pois então, ao coração, e venha daí o Neruda que é para explodirmos de vez! :-)
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