"Tornei-me no que sou hoje aos doze anos de idade"
Março foi o mês do Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Oeiras ler "O menino de Cabul" de Khaled Hosseini; um livro que de forma muito promissora começa com a seguite frase: "Tornei-me no que sou hoje aos doze anos de idade, num dia frio e enevoado do Inverno de 1975."
"O menino de Cabul" ("The Kite runner" no original) conta-nos a história da amizade de Amir e Hassan; dois grandes amigos. A separá-los o facto de um ser pachtum (Amir) e o outro hazara (Hassan). Esta amizade – que nas palavras de Hassan tem a força de "Por ti tudo" – sofre uma quebra quando Amir vê Hassan ser violado e nada faz para evitar.
"O menino de Cabul" ("The Kite runner" no original) conta-nos a história da amizade de Amir e Hassan; dois grandes amigos. A separá-los o facto de um ser pachtum (Amir) e o outro hazara (Hassan). Esta amizade – que nas palavras de Hassan tem a força de "Por ti tudo" – sofre uma quebra quando Amir vê Hassan ser violado e nada faz para evitar.
O sentimento de culpa de Amir está presente ao longo de todo o livro, e será com a necessidade de perdão que o vemos crescer no Afeganistão e nos EUA.
Foram duas sessões de conversa sobre a vida, as relações familiares e sociais, a discriminação, a culpa, os segredos, os fantasmas do passado (que muitas vezes nos perseguem) e a infância como fase estruturante da vida.
O Grupo não ficou indiferente às descrições da cultura afegã e à forma como a história das personagens está interligada com a história política e social do Afeganistão.
Tal como sucedeu em outros Grupo de Leitores, um pouco por todo o mundo, o grande tema do livro é a amizade e a necessidade de redenção que a personagem (e por vezes todos nós) sente de fechar um ciclo na sua vida para conseguir seguir em frente: "Corri" é a palavra final do livro.
Se a personagem consegue alcançar a redenção desejada ou se para o leitor isso será mesmo possível é algo que cada um terá de decidir depois de ler o livro.
De referir que Khaled Hosseini é o autor que mais livros vendeu em 2008 na Europa e nos Estados Unidos, segundo as revistas "Bookseller", "Publishers Weekly" e "Livres Hebdo".
Ao ler este livro e ao analisar os dados da críticas e as vendas, podemos perceber melhor o que faz com que os livros de Khaled Hosseini sejam um sucesso mundial - os leitores reconhecem as suas próprias vidas nas tramas familiares e sociais e na dignidade, honestidade e força das personagens.
Foram duas sessões de conversa sobre a vida, as relações familiares e sociais, a discriminação, a culpa, os segredos, os fantasmas do passado (que muitas vezes nos perseguem) e a infância como fase estruturante da vida.
O Grupo não ficou indiferente às descrições da cultura afegã e à forma como a história das personagens está interligada com a história política e social do Afeganistão.
Tal como sucedeu em outros Grupo de Leitores, um pouco por todo o mundo, o grande tema do livro é a amizade e a necessidade de redenção que a personagem (e por vezes todos nós) sente de fechar um ciclo na sua vida para conseguir seguir em frente: "Corri" é a palavra final do livro.
Se a personagem consegue alcançar a redenção desejada ou se para o leitor isso será mesmo possível é algo que cada um terá de decidir depois de ler o livro.
De referir que Khaled Hosseini é o autor que mais livros vendeu em 2008 na Europa e nos Estados Unidos, segundo as revistas "Bookseller", "Publishers Weekly" e "Livres Hebdo".
Ao ler este livro e ao analisar os dados da críticas e as vendas, podemos perceber melhor o que faz com que os livros de Khaled Hosseini sejam um sucesso mundial - os leitores reconhecem as suas próprias vidas nas tramas familiares e sociais e na dignidade, honestidade e força das personagens.
Img: imdb
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