2ª Caminhada de Bloguistas BAD&LIS

À semelhança do ano passado, e a convite do Rato de Biblioteca, um grupo de bloguistas bad & lis* realiza este sábado mais um dia de caminhada, desta feita por “entre aldeias mágicas e rios de ouro, com posts e comentários qb” em terras da Serra da Freita (Arouca).

"Cruzar caminhos e olhares de autores, editores e leitores de blogues do mundo das bibliotecas, dos arquivos, da documentação... da ciência da informação!", é o objectivo do programa que, neste momento, cumpre já meia etapa de viagem …

Programa
09h30 - Local de encontro: Arouca, Câmara Municipal

10h00 – Saída de Arouca (Arouca - Covelo Paivó)

10h30 – Início da caminhada

1ª etapa »» Covêlo de Paivó »» Regoufe [4 km]
(...) avistando o Rio Paivó

1º post – Blogs: antes de mais uma atitude pessoal, por Eloy Rodrigues [cibertecário 0.2] e Gaspar Matos [adrian&pandora]
12h30 – Almoço em Regoufe

2ª etapa »» Regoufe »» Drave [4 km]
(...) avistando a aldeia mágica

2º post – Blogs... como exercício profissional, por Lino Oliveira [web 2.0 pt], Pedro Penteado [notas soltas] e Nuno Marçal [o papalagui]
16h00 – Lanche em Drave

3ª etapa »» Drave »» Regoufe [4 km]
(...) avistando montes agrestes

3º post – Blogs... o ponto de partida da biblioteca 2.0, por Luísa Alvim [viva biblioteca viva] e Fernando Vilarinho [bibliotecas em portugal]
19h00 – Regresso

A equipa do Blog Oeiras a Ler deseja a todos os participantes da rota de bloguistas um sábado pleno de posts mágicos e pitorescos!

(* bad & lis) – biblioteconomia, arquivo e documentação e das bibliotecas e ciências da informação

Foto: Flickr [Janelinhas]

Uma Bailarina...

Vem à Biblioteca de Algés participar num espectáculo de dança.

Já descobriste “qual a parte do corpo que gostas mais?” Uma bailarina… mostra a relação que se pode estabelecer entre o corpo, a natureza e o pensamento.
Dinamizado pela Jangada de Pedra

Público-alvo: Crianças a partir dos 6 anos, pais, avós, tios e outros amigos
Inscrições Prévias [Actividade Gratuita]
Sector Infantil - Biblioteca Municipal de Algés, Tel. 21 411 89 70

O Limpa-Palavras

No dia Mundial da Poesia a Biblioteca Municipal de Carnaxide recebeu as famílias para o atelier de literatura e dança “O Limpa-Palavras”.

Sob a orientação da bailarina e coreógrafa Aldara Bizarro, este belíssimo poema de Álvaro Magalhães foi ouvido e dançado numa descoberta partilhada de cada palavra.

O Limpa-Palavras

Limpo palavras.

Recolho-as à noite, por todo o lado:

a palavra bosque, a palavra casa, a palavra flor.

Trato delas durante o dia

enquanto sonho acordado.

A palavra solidão faz-me companhia.

Quase todas as palavras

precisam de ser limpas e acariciadas:

a palavra céu, a palavra nuvem, a palavra mar.

Algumas têm mesmo de ser lavadas,

é preciso raspar-lhes a sujidade dos dias

e do mau uso.

Muitas chegam doentes,

outras simplesmente gastas, estafadas,

dobradas pelo peso das coisas

que trazem às costas.

A palavra pedra pesa como uma pedra.

A palavra rosa espalha o perfume no ar.

A palavra árvore tem folhas, ramos altos.

Podes descansar à sombra dela.

A palavra gato espeta as unhas no tapete.

A palavra pássaro abre as asas para voar.

A palavra coração não pára de bater.

Ouve-se a palavra canção.

A palavra vento levanta os papéis no ar

e é preciso fechá-la na arrecadação.

No fim de tudo voltam os olhos para a luz

e vão para longe,

leves palavras voadoras

sem nada que as prenda à terra,

outra vez nascidas pela minha mão:

a palavra estrela, a palavra ilha, a palavra pão.

A palavra obrigado agradece-me.

As outras não.

A palavra adeus despede-se.

As outras já lá vão, belas palavras lisas

e lavadas como seixos do rio:

a palavra ciúme, a palavra raiva, a palavra frio.

Vão à procura de quem as queira dizer,

de mais palavras e de novos sentidos.

Basta estenderes a mão para apanhares

a palavra barco ou a palavra amor.

Limpo palavras.

A palavra búzio, a palavra lua, a palavra palavra.

ecolho-as à noite, trato delas durante o dia.

A palavra fogão cozinha o meu jantar.

A palavra brisa refresca-me.

A palavra solidão faz-me companhia.

Álvaro Magalhães

A palavra Biblioteca espera por ti!

Volta sempre e traz um amigo!

Colotipias

Evelina Oliveira esteve mais uma vez no Espaço Infantil da BMO, desta feita a dinamizar a oficina Colotipias.

Pais e filhos meteram novamente mãos à obra e juntos exploraram uma técnica de impressão em que exploraram a técnica da colotipia como forma de expressão plástica.
A partir de originais da ilustradora com utilização da colatipia e no âmbito da relação imagem/texto/imagem, os participantes foram desafiados a fazerem uma matriz em cartão e realizarem vários múltiplos por impressão a fim explorarem diferentes acabamentos da imagem com diversos materiais.
Pais e filhos gostaram muito de aprender esta nova técnica.

O resultado está à vista.

Ficamos a aguardar a próxima oficina dia 18 de Abril, às 15h.
Até lá!

Parabéns Lídia Jorge

Lídia Jorge recebeu o prémio Charles Bisset de 2008, durante o Salão do Livro de Paris pelo seu romance “Combateremos à Sombra”. Este prémio é atribuído pela Associação Francesa de Psiquiatria, teve a sua primeira edição em 1987, e foi atribuído pela primeira vez a um autor português.

Fonte: Suplemento Actual do Expresso do dia 21/03/2009

Livros da Lídia Jorge disponíveis no catálogo das Bibliotecas de Oeiras:

- O belo adormecido
- O cais das merendas
- Combateremos a sombra
- O conto do narrador
- A costa dos murmúrios
- O dia dos prodígios
- A instrumentalina

Pedro Leitão na Biblioteca Municipal de Oeiras

O lançamento do livro O Superleitão cor de laranja foi o mote para a presença de Pedro Leitão em quatro sessões de animação à leitura durante esta semana no Espaço Infantil da BMO.

Os participantes começaram por ver a exposição de originais, esboços finais e rascunhos do livro e em seguida o ilustrador apresentou os seus livros da série As aventuras de Zé Leitão e Maria Cavalinho através da projecção de imagens e da leitura animada das suas histórias.
As aventuras conseguiram de tal forma cativar as crianças que durante duas horas as ouviram muito atentamente e em vez de contar duas como estava inicialmente previsto, a pedido dos participantes, Pedro Leitão acabou por contar quatro.

Começou por A viagem no carro encarnado na qual os dois heróis encontram dois monstros marinhos, o Loquenesse e a Esmeralda, percorrem um arco-íris no fim do qual há um pote de sopa luminosa feita pela cozinheira Emília-aos- quadrados e por fim apanham boleia no carrinho dos gelados do Ricardo-às riscas.
Na segunda história nasce o filho dos dois protagonistas, o Leitão Azul, e enquanto espera que o chamem para assistir as nascimento, o pai Zé Leitão vai sonhar com as mais mirabolantes aventuras, nas quais de vai transformar em baleia, planador, balão e mealheiro.
Com mais um membro na família A praia da rocha amarela leva os três numa viagem às praias do sudoeste onde encontram um macaquinho de imitação, os reis do castelo de areia, um contador de histórias que tem um barco-cama, onde o pequeno leitão dorme a sesta, um bonecreiro e os monstros cantores do surf.
Na última aventura, o Leitão Azul ganha um fato de Superleitão cor de laranja e com os pais vai viver as mais belas histórias de encantar e conhecer o Pinóquio, Rapunzel, o dragão, Bela Adormecida, Príncipe Negro, Guilherme Tell, Capuchinho Vermelho e muitos outros heróis que povoam o imaginário das crianças.

No final houve ainda tempo para o ilustrador desenhar as três personagens e dar autógrafos.

Amanhã, dia 21 de Março, às 15H30 na Biblioteca Municipal de Carnaxide

"O Limpa-Palavras"

Neste atelier de literatura e dança, convidamos as famílias a jogar e a dançar com as palavras e com o corpo e a criar uma coreografia para este bonito poema de Álvaro Magalhães.

Para crianças a partir dos 6 anos, pais, avós, tios e outros amigos

Informações e inscrições (prévias):
Telf. 21 417 01 65

Festival 5 Elementos

Este projecto consiste na realização de um evento de Paintball onde se alia a música, solidariedade, saúde e o facto de começar a Primavera.

Terá a duração de 3 dias (sexta, sábado e domingo) e será direccionado para a população do concelho de Oeiras e arredores. O Festival 5 Elementos 2009 surge como um evento que se afirma promotor de experiências e estímulos. A missão deste projecto é criar um espaço de interacção entre a população e a actividade desportiva (PaintBall).

Além da vertente desportiva, este projecto inclui uma parceria com os Bombeiros Voluntários de Oeiras, nomeadamente a consciencialização por parte dos B.V.O. durante o evento, para problemas de saúde comuns da população e benefícios da activadade física.

No que diz respeito à questão social, o projecto tem igualmente a missão de dar oportunidade às crianças da Associação Condessa de Cuba a participar activamente e de forma gratuita nas actividades.

Fonte: Oeiras 100%

Fantástico?!?!

Após uma atribulada ida ao cinema, o grupo de leitores de Algés reuniu-se novamente, desta vez para discutir o livro o Jogo do Anjo de Carlos Ruiz Zafón.

Este título é o segundo livro de uma trilogia iniciada com a Sombra do Vento, um sucesso literário e a razão para tantos leitores aguardarem com grande expectativa o novo livro do autor catalão.

A história passa-se novamente em Barcelona, desta vez com o jovem escritor David Martin a assumir o papel de “anfitrião” de um enredo algo fantástico, com algumas pontas soltas (quem sabe já a apontar para o terceiro livro). O livreiro Sempere (personagem da Sombra do Vento) volta a estar presente, neste romance que nos conta a história de um jovem escritor que é aliciado por um “patrão” para escrever um livro muito especial. Num ambiente sombrio somos arrastados de mistério em mistério aguardando a luz ao fundo do túnel.

Este estilo literário mais fantástico, um pouco confuso não agradou à maioria dos membros do grupo. A ver vamos como Carlos Ruiz Zafón finalizará esta triologia.

Para o próximo mês, o grupo de leitores de Algés vai-se perder com Kafka à beira mar de Haruki Murakami.

Boas leituras!

Voltaire, as Luzes Francesas e a célebre afirmação "écrasez l'infâme"!, com António Borges Coelho

François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire, nasceu em França e é o autor que se segue no projecto "10 Luzes num Século Ilustrado". Estará em discussão, amanhã, às 21H30, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras. Uma das "Lumiéres" sem dúvida única e incontestável, sobretudo, no que diz respeito às suas valências literárias e retóricas como escritor, poeta, ensaísta e dramaturgo. Voltaire era, por isso, e fundamentalmente, um "homem de palavra". Como ele próprio afirma numa das suas cartas de 1767, "escrevo para agir".

É, frequentemente, citado em várias referências bibliográficas e históricas, como Filósofo Iluminista. Todavia, o seu legado nesta matéria, restringe-se, tão somente, ao contributo veiculado na introdução do pensamento de Newton e Locke em França. Na verdade, se Voltaire não se destaca como autor de um pensamento, de um sistema filosófico original e único, afirma-se como entusiasta daquilo a que se poderá chamar uma "filosofia da acção" num século pródigo em mudanças como foi o séc. XVIII. Toda a sua vida constituiu uma espécie de diáspora em prol da divulgação do pensamento filosófico e científico e de cruzada contra toda a superstição e preconceito a favor da tolerância religiosa. Não é por acaso que a sua célebre afirmação "écrasez l'infâme" ficou para a história da cultura como um dos marcos do movimento iluminista.

Voltaire é, na verdade, um homem que vive inteiramente o "espírito do seu tempo"! Utilizando como arma uma detalhada escolha do género literário e através da manipulação do "mercado editorial" da altura, encontrou meios para popularizar e divulgar ideias que, até então, tinham permanecido na obscuridade. Voltaire tem uma escrita versátil e cobre literalmente todos os géneros: desde a poesia épica às odes, passando pelas epístolas, comédias e tragédias.

No entanto, é sobretudo na prosa que se notabiliza, assumindo diferentes formas pelo meio das quais os seus leitores estão mais familiarizados: descrições históricas, sátiras polémicas, panfletos de todos os tipos, diálogos, pequenas ficções ou contos, romances, ensaios e inúmeras cartas que constituem a sua correspondência real e ficcional. O seu modus vivendis, o debate que procura promover para esclarecer os cidadãos é, aliás, um produto do confronto entre antigos e modernos, herança da última metade do séc. XVII, influenciando, incontornavelmente, o seu olhar estético sobre a vida e afirmando-o como um pensador inquieto, um questionador dos dogmas vigentes.

Vai estar à conversa, amanhã, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras com António Borges Coelho, Paula Moura Pinheiro e o público leitor!

Apareça!

Obrigado, Khaled Hosseini!

Como forma de marcar a leitura deste livro no Grupo de Leitores, foram distruídas as cartas e os autógrafos que o autor, após um breve contacto por e-mail, gentilmente enviou para os participantes do Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Oeiras.

Em nome de todos os participantes, "Obrigado Khaled Hosseini!"

Carta enviada aos participantes do Grupo de Leitores

Autógrafo enviado aos participantes do Grupo de Leitores

Lançamento do livro "7 mulheres para D.Sebastião", de Helena Belmonte

Helena Belmonte nasceu em Lisboa, desde a década de 1980 que se dedica à poesia e é, também, autora de peças de teatro, em verso, destinadas ao público infanto-juvenil. Quatro dessas histórias foram representadas em escolas do 1º ciclo e em diversos palcos.

Aventura-se pela prosa e, nos últimos anos, conclui dois romances, encontrando-se um terceiro em fase de finalização.

Publica o primeiro romance, Sete Mulheres para D. Sebastião em Junho de 2008.

“Sete destinos, sete esperas, sete vidas que se entrecruzam,reconstituindo-se sob o olhar de alguém que também espera durante 24 horas, fazendo desfilar essas vidas perante o leitor.

Várias esperas por um Desejado no fim do caminho, uma montra de costumes e viveres ainda próximos, contudo já perdidos pelos relógios, pela tradição ou pela História.
E o leitor? Por que espera?"

Daniel Gouveia in contracapa do livro

Dia 21 de Março, pelas 18 horas, será apresentado

o livro “7 Mulheres para D. Sebastião” na Biblioteca Municipal de Carnaxide

Contamos com a sua presença!

A Edição de Livros e a Gestão Estratégica

O novo livro de José Afonso Furtado - "A Edição de Livros e a Gestão Estratégica" - trata-se de uma obra destinada a um público profissional ou especializado, bem como a todos os que se interessam pelos problemas que afectam o sector da edição e do livro.

Sinopse
Os conceitos de «edição de livros» e de «gestão estratégica» eram, até há não muitos anos, senão incompatíveis, pelo menos, dificilmente relacionáveis. Desde a década de 1980 que obras e trabalhos desenvolvidos por alguns investigadores de renome têm vindo a contribuir para a análise dos novos paradigmas com que o sector editorial se confronta.Com o advento de novos formatos, e face a uma redefinição total do sector livreiro e do mercado em que este se insere, os editores vêem-se confrontados com a imperiosa necessidade de repensar estratégias. Profusamente ilustrado com gráficos e diagramas, esta obra de José Afonso Furtado aprofunda as grandes transformações que a cadeia de valor do livro tem vindo a sofrer e contribui para repensar a forma como se tem vindo a produzir e a comercializar livros nestes primeiros anos do século XXI.

O lançamento do livro será feito na "Casa Fernando Pessoa", dia 18 de Março, pelas 18h30, com a apresentação a cargo de Vasco Teixeira, da Porto Editora.

Margarida Fonseca Santos na Biblioteca de Oeiras

Na passada quarta-feira, Margarida Fonseca Santos esteve à conversa com duas turmas do 5º e 6º ano da EB23 São Julião da Barra.

Em ambiente descontraído a escritora partilhou com os alunos histórias da sua vida literária, que começou em 1993, quando incentivada por uma amiga, começa a publicar as histórias que todas as noites contava aos filhos.

A propósito da obra O livro misterioso revela um episódio que lhe aconteceu no metro, na estação Baixa Chiado: estava a ler e ia num momento do livro em que as luzes se tinham apagado, quando o metro pára, ela sai e de repente numa coincidência extraordinária as luzes da estação apagam-se. Imediatamente pensou que seria uma cena extraordinária para começar um livro ou um filme e de facto o livro que ela estava a ler iria sevir de inspiração para o livro misterioso que apenas se deixa abrir quando quer e na página que lhe apetece.

Depois das muitas perguntas dos alunos a autora contou duas histórias: a da folha de papel branco que queria ser uma folha de papel de embrulho e da esperta cabrinha que conseguiu enganar o lobo matreiro.

Foi uma conversa muito animada, no final da qual a autora agradeceu ao seu fantástico público, e este ficou com muita vontade de a ler e ouvir novamente.

Ver livros da autora no catálogo das Bibliotecas de Oeiras

A conversa continua com Catarina Araújo que estará na Biblioteca Municipal Carnaxide no dia 21 de Abril, às 10h e na Biblioteca Municipal de Oeiras no dia 22 de Abril, às 14h30.

Até lá!

"Ouvir o Falar das Letras"

Ana Mourato veio à Biblioteca Municipal de Algés com o “Ouvir o falar das letras”
Ouvir a Ana Mourato é deixarmo-nos embalar nas suas palavras e damos por nós a sentir e a reviver coisas que já há muito tempo estavam esquecidas, ou a descobrir emoções novas.
É o que tem, acontecido a todas as crianças que nos têm vindo visitar com as suas escolas.
Chegam sem saber muito bem o que vai acontecer, sobem até ao sótão (onde fica o espaço infantil) e aí tudo acontece!
Ouviram a história “Petit âne offre un cadeu” de Mijade, Bélgica e facilmente foram conquistadas para a maravilhosa história que falava de como é difícil partilhar, dar e oferecer. Em seguida puderam partilhar pequenos tesouros - conchas, pedras preciosas e folhas.
Por fim conheceram o espaço infantil onde partilharam livros, jogos, fantoches e “castelos” de leituras.
Continuação de Boas Viagens por Entre linhas

Já só temos duas datas livres para a Ana Mourato - 30 de Março e 1 de Abril às 10.00h
Contactos e Inscrições:
Sector Infantil Biblioteca Municipal de Algés Tel. 21.411.89.70

“Adeus Ophelinha”

Na 2ª sessão de Março do Grupo de Leitores de Carnaxide, antecipámos as comemorações do Dia Mundial da Poesia lendo, melhor dizendo, saboreando a poesia de Fernando Pessoa, em sessão concorrida,

"Eu tenho ideias e razões, conheço a cor dos argumentos E nunca chego aos corações."

Inevitavelmente lemos alguns dos seus heterónimos mais conhecidos,

Alberto Caeiro que nos transmite que “as coisas devem ser sentidas tais como são”,

Se quiserem que eu tenha um misticismo, está bem, tenho-o.
Sou místico, mas só com o corpo.
A minha alma é simples e não pensa.
O meu misticismo é não querer saber.
É viver e não pensar nisso

Álvaro de Campos que “distancia-se do objectivismo do mestre (Caeiro)
centrando-se no sujeito, caindo, pois, no subjectivismo que acabará por
enveredar pela consciência do absurdo”

Grandes são os desertos, e tudo é deserto
Grande é a vida, e não vale a pena haver vida»

(…)e da fadiga”


O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço

Ricardo Reis que nos ensina que” as coisas devem ser sentidas, não só
como são, mas também de modo a integrarem-se num certo ideal de
medida e regras clássicas”,

A flor que és, não a que dás, eu quero.
Porque me negas o que te não peço.
Tempo há para negares
Depois de teres dado.
Flor, sê-me flor! Se te colher avaro
A mão da infausta esfinge, tu perene
Sombra errarás absurda,
Buscando o que não deste.

E também falámos de outros heterónimos, Bernardo Soares, Vicente Guedes, António Mora, Abílio Quaresma, Luís António Congo, Eduardo Lança e outros mais…

E para provar que o poeta também escrevia com candura…

"Adeus Ophelinha
Durma e coma, e não perca gramas
Seu muito dedicado

Fernando"


Viva a poesia!

Claro, Escuro

O Grupo de Leitores foi ontem ao cinema, para ver O Leitor (título já lido e discutido em Março de 2008).

Encontro devidamente faseado e planeado, uns em Algés, para distribuírem boleias, outros em Lisboa, esperem que lá vou ter, a que horas, às sete e meia, oito, que ainda dá tempo para se comer qualquer coisa, Ah, está bem. Partida de Algés às 19.20 e uns contornos aos automóveis que teimam sempre, ao pôr-do-sol, em fazer fila para o ver cair, se bem que não se entenda muito bem esta mania de o ver tombar de costas, como o fazem os que em Lisboa entram pela língua suspensa e logo se enfiam na boca da terra, que isto de andar às voltinhas a ser olhado de soslaio pelo Sebastião é coisa para amedrontar.

Da via do fontismo (impressionante a coincidência, após calcorreio de obras tão magnânimes, afinal há fontes em todas as eras, e não se quer com isto dizer que sempre houve quem água metesse) se vai a Saldanha, não de Mogadouro, mas a praça do duque de e, fazendo jus ao título nobiliárquico, assentam-se arraiais Monumentais, tudo em grande, portanto, que assim há consonância, a bota com a perdigota, Não se estranhe, aliás, após este contacto alcatroado com obras de ministros engenheiros, marqueses acrescentados a condes e secretários do Reino (este conhecemo-lo bem), regeneradores empreendedores e marechais que também foram condes, marqueses e duques, all-in-one, antecipando estratégias comerciais de agora, em outrora.

Repasto em área respectiva, fornecida com os mais variados manjares, despensa do mundo, de cozinha per tutti e suas pastas que, cerrando-se os olhos se pensa em Mediterrâneo e italianas (os) de boas formas, ao hambúrguer modelo internacional e nacional, que também já o há e é bem bom, não há chicha como a nossa, e estas batatas tipo pala-pala, caseirinhas, mais a limonada biológica, portanto, logicamente bio, mas isto é mesmo de limão – que o mesmo, agora, só o é se acompanhado da designação técnica, que limão palavra solitária é coisa para desconfiar, e até se analisa a contraluz procurando grainhas e polpa –, um ou outro kebab em representação do Médio Oriente e, não tendo sido detectado, com certeza lá haveria restauração de sinoparlantes. Das iguarias não mais se fala que nem o redactor é o Quitério nem esta é folha de Única procurando, no entanto e sempre, sê-la, que é bom ser portador de novidades exclusivas.

Bolo alimentar deglutido, porquê bolo, não se entendem estas designações, nem bolo foi, nem doce era, Ah, espera, não será o de azeite, Transmontano ou Beirão, e suas carnes de toucinho a reverem por entre a massa fofa e amarelada, Não, o bolo, aquela coisa de carne enrolada que apanha o 28 e faz traqueia-esófago-estomago enquanto o diabo esfrega um olho e a barriga dá uma volta.

Compra de bilhetes, sessão de vinte para as dez, eu cá digo dez menos vinte e cruzeta e à minha beira e guarda-chuva e estrugido, uns pagam menos, beneplácitos académicos, outros mais, queres dinheiro, trabalha!

Aguarda-se pelo café e espera-se pela película, olha aquele parece mesmo o Alfredo, só lhe faltam as bobines debaixo do braço e o Totó de calções, esta coisa da sétima arte é mesmo bonita, sétima porquê, foi benzedura de Ricciotto Canudo, que agora também já só o vê por um, e dos telescópico-submarinos, que já há 86 anos que entregou a alma ao criador e as carnes para adubo.

De repente, escuro, a luz pisca e pisca já era, falha, nunca tal se houvera visto, Logo a mim, deslumbrado com a visão alva e leitosa de Saramago e ficamos todos ceguinhos de um momento para o outro, mão no ombro e fila indiana.

Reembolso, beijinho, abraço e ala que se faz tarde, que amanhã é dia de pica-o-boi e a vida, com ou sem leitor, O Leitor ou sessão do Grupo de, continua.

P.S. – apetecia-me tanto continuar a escrever nesta folha mas as luzes piscam, em intermitência, sai uma e entra outra, acompanhando as demais, brilhantes, Obrigado por tudo e até logo, que assim doí e custa menos.

"Tornei-me no que sou hoje aos doze anos de idade"

Março foi o mês do Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Oeiras ler "O menino de Cabul" de Khaled Hosseini; um livro que de forma muito promissora começa com a seguite frase: "Tornei-me no que sou hoje aos doze anos de idade, num dia frio e enevoado do Inverno de 1975."

"O menino de Cabul" ("The Kite runner" no original) conta-nos a história da amizade de Amir e Hassan; dois grandes amigos. A separá-los o facto de um ser pachtum (Amir) e o outro hazara (Hassan). Esta amizade – que nas palavras de Hassan tem a força de "Por ti tudo" – sofre uma quebra quando Amir vê Hassan ser violado e nada faz para evitar.

O sentimento de culpa de Amir está presente ao longo de todo o livro, e será com a necessidade de perdão que o vemos crescer no Afeganistão e nos EUA.

Foram duas sessões de conversa sobre a vida, as relações familiares e sociais, a discriminação, a culpa, os segredos, os fantasmas do passado (que muitas vezes nos perseguem) e a infância como fase estruturante da vida.
O Grupo não ficou indiferente às descrições da cultura afegã e à forma como a história das personagens está interligada com a história política e social do Afeganistão.

Tal como sucedeu em outros Grupo de Leitores, um pouco por todo o mundo, o grande tema do livro é a amizade e a necessidade de redenção que a personagem (e por vezes todos nós) sente de fechar um ciclo na sua vida para conseguir seguir em frente: "Corri" é a palavra final do livro.
Se a personagem consegue alcançar a redenção desejada ou se para o leitor isso será mesmo possível é algo que cada um terá de decidir depois de ler o livro.

De referir que Khaled Hosseini é o autor que mais livros vendeu em 2008 na Europa e nos Estados Unidos, segundo as revistas "Bookseller", "Publishers Weekly" e "Livres Hebdo".

Ao ler este livro e ao analisar os dados da críticas e as vendas, podemos perceber melhor o que faz com que os livros de Khaled Hosseini sejam um sucesso mundial - os leitores reconhecem as suas próprias vidas nas tramas familiares e sociais e na dignidade, honestidade e força das personagens.

Img: imdb

Abrindo o caminho de Darwin: do tempo bíblico ao tempo profundo

Clara Pinto Correia é a convidada da próxima sessão do 4ª ciclo das “Conversas na Aldeia Global”, iniciativa que tem lugar no dia 12 de Março, às 21H30, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras.

O 4º Ciclo de "Conversas na Aldeia Global", decorre em pleno ano das celebrações de Galileu e Darwin, é dedicado à temática "Do Mundo Fechado ao Universo Infinito" e promove questões científicas, filosóficas e teológicas, suscitadas no âmbito do duplo centenário de Darwin - nascimento em 1809 e publicação de “A Origem das Espécies” em 1859 -, das comemorações do “Ano Internacional da Astronomia”, e ainda do “Ano Internacional da Biologia” – em 1809 foi publicada a “Filosofia Zoológica”, o livro em que Jean-Baptiste Lamarck apresentou sua teoria da evolução.

Neste debate, em que o tema central é Abrindo o caminho de Darwin: Do tempo bíblico ao tempo profundo, Clara Pinto Correia propõe-se dar a conhecer a Evolução antes de Darwin e as principais influências de vários outros investigadores seus precursores e contemporâneos.

Até chegarmos a Darwin, o estudo da Natureza teve que percorrer um longo caminho, não isento de polémicas que, no seu tempo, se apoiavam em crenças consideradas como verdades absolutas. Do tempo bíblico ao tempo profundo, reportando aos importantes contributos com origem na Geologia, particularmente de teorias que estimavam que a Terra seria muito mais antiga do que até então se admitia, e da descrição de formas fósseis muito diferentes das espécies actuais. Novas teses que remetem para novas formas de interpretação da Bíblia e do seu relato da Criação.

Doutorada em Biologia do Desenvolvimento e com diversos artigos técnicos relevantes sobre o tema, Clara Pinto Correia prosseguiu uma carreira universitária e de investigação no domínio da Embriologia no Instituto Gulbenkian de Ciência e nos Estados Unidos da América (Buffalo e Universidade de Harvard). É actualmente Professora da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, no Departamento de Ciências Naturais e Biológicas, em Lisboa. É também escritora, com mais de trinta títulos publicados, incluindo ficção, literatura infantil, ensaios, crónicas, divulgação científica e estudos de história da Ciência. Dirige para a editora Relógio d'Água a colecção "Mosaicos da Ciência''.

Esperamos por si em mais uma conversa moderada pelo jornalista Vasco Trigo.

Ver obras de Clara Pinto Correia no catálogo da biblioteca

Workshop "Exploring Comics"

A ESAD – Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos e a Livraria Mundo Fantasma trazem a Portugal James Sturm, um autor de referência e uma figura central no ensino e aprendizagem de Banda Desenhada nos Estados Unidos. James Sturm vai dirigir o workshop Exploring Comics, que decorre já nos próximos dias 9,10 e 11 de Março. O último dia desta oficina coincide com a conferência Life in Comics, proferida pelo autor de BD no auditório da ESAD, pelas 15 horas.

Paralelamente à iniciativa da ESAD, a Livraria Mundo Fantasma apresenta uma exposição com originais de James Sturm, inaugurada a 7 de Março, pela 17 horas, e patente naquele espaço até 5 de Abril.

James Sturm é director do Center for Cartoon Studies, em White River Junction, Vermont, e um dos fundadores da National Association of Comics Art Educator. Editou a colectânea Commix, foi assistente de produção da revista Raw, ajudou a fundar o semanário The Stranger, trabalhou na série The Cereal Killings, realizou a trilogia de ficção The Revival (a melhor BD de 2001 segundo a Time), publicou pela Marvel a Fantastic Four: Unstable Molecules (prémio Eisner 2004), realizou o argumento de Satchel Paige: Striking Out Jim Crow (prémio Eisner 2008), entre muitos outros trabalhos e prémios.

As inscrições devem ser feitas através do e-mail lab@esad.pt

Levo uma história comigo

No passado Sábado, Evelina Oliveira esteve no Espaço Infantil da BMO a dinamizar a segunda oficina de construção de bonecos articulados Levo uma história comigo. Mais uma vez as crianças, com a ajuda dos pais, meteram mãos à obra e construíram animais e objectos que lhes irão animar os quartos e os sonhos.

O entusiasmo e a criatividade mais uma vez marcaram presença e ficou a vontade de voltar mais uma vez.
A próxima oficina com Evelina Oliveira será no Sábado, dia 21 de Março, às 15h.
Até lá.

Grupo de Leitores no cinema

No passado dia 21 de Fevereiro o Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Oeiras reuniu alguns dos seus membros para numa sessão extra ir ver o filme "O Leitor" de Stephen Daldry, baseado na obra homónima de Bernhard Schlink.

Na sessão da tarde o Grupo de Leitores ocupou as primeiras filas (literalmente) para assistir à versão cinematográfica do livro que tínhamos lido e discutido no mês de Fevereiro.

No final do filme as opiniões foram unânimes. Um excelente filme, uma quase perfeita adaptação do texto (apesar de algumas necessárias diferenças) e três interpretações dignas de nota máxima de Ralph Fiennes, Kate Winslet e Lena Olin.

Se ainda não viu o filme ou leu o livro o Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Oeiras recomenda vivamente!

Para registar o momento do "O Leitor" no meio dos leitores, aqui fica a fotografia de grupo.

O livro do desassossego – O livro ou o anti-livro

O Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Carnaxide escolheu, para as suas sessões de Março, o Livro do Desassossego ou “o anti-livro” ou “um livro de sonhos” ou “o salto para além da mesquinhez”, seja o que for, todos estamos de acordo, poderá ser “para nós, hoje, um manual de sobrevivência”.

Sobressaiu nos comentários a sua solidão, o contraste entre a sua vida profissional e o seu mundo imaginário que se transforma em múltiplas personagens, as suas hesitações, os seus “intervalos” que para o comum dos mortais serviria para descomprimir para Pessoa servia para entrar num mundo ainda mais inacessível.

De volta à realidade, ficou combinado cada elemento do grupo trazer um poema, o preferido ou um dos nossos preferidos de Fernando Pessoa para poder ser lido na próxima sessão visto que este mês, dia 21, comemora-se o Dia Mundial da Poesia.

Junte-se a nós numa sessão mais alargada e traga também um poema!

Acções de formação "Edição de Livros" e "Marketing do Livro"

O Centro Oeiras a Ler iniciou em Fevereiro o 3º Ciclo de Estudos sobre os Adultos e as Literacias que tem por objectivo desenvolver acções de formação regulares, especializadas e altamente qualificadas sobre a problemática da leitura, literacia e do acesso à informação, de modo a fomentar uma rede de promotores da leitura no Concelho de Oeiras.

Em Março realizar-se-ão 2 acções de formação sobre “A Edição de Livros” e o “Marketing do Livro”, com Paulo Ferreira, consultor editorial da Booktailors.
As acções realizam-se na sala de formação da Biblioteca Municipal de Algés, nos próximos dias 14 e 21 de Março (Sábados), das 10H00 às 17H30.

Esta formação dirige-se ao público adulto leitor e mediador de leitura (professores, educadores de infância, bibliotecários, técnicos de biblioteca e animadores sócio-culturais).

Contactos e Inscrições: Centro Oeiras a Ler BMA, Tel. 21 411 89 70, marta.silva@cm-oeiras.pt

Acção de formação "Sociologia e Leitura em Acção"

Realizou-se no passado dia 28 de Fevereiro, a primeira acção de formação do 3º Ciclo de Estudos sobre os Adultos e as Literacias, intitulada "Sociologia e Leitura em Acção", promovida pelo Centro Oeiras a Ler na Biblioteca Municipal de Algés. A acção foi ministrada por Sandra Lima Coelho, investigadora associada do ISFLUP e professora convidada na Universidade Portucalense, e abordou as temáticas da leitura como prática social, a leitura e os agentes de socialização e as bibliotecas e hábitos de leitura.

Congratulamo-nos com a grande adesão do público ao 3º Ciclo de Estudos, pois esgotaram-se rapidamente as vagas nesta primeira acção.

Exposição Itinerante Memórias da Resistência

Venha visitar a nossa exposição!

de 3 a 27 de Março

Exposição cedida gentilmente pela Biblioteca Museu República e Resistência

E se não conhece a Biblioteca Municipal de Carnaxide, esperamos por si!

"Ouvir falar das letras " com a Ana Mourato

Ana Mourato é licenciada em Psicologia Educacional e está a terminar o Mestrado de Educação e leitura, já algum tempo que trabalha em exclusividade para a promoção do livro e da leitura.

Vai estar na Biblioteca Municipal de Algés com o projecto "Ouvir falar das letras"- promove a exploração do livro enquanto recurso criativo do pensamento, mediador entre as vivências e emoções e a sua livre projecção, associada às capacidade de expressão.

Inscrições prévias: Biblioteca Municipal de Algés- tel. 21 411 89 70

Dias: 16, 19, 23 e 30 de Abril às 10.00h

Destinatários: Grupos Escolares (crianças dos 3 aos 12 anos)

Grupos de Leitores das Bibliotecas Municipais de Oeiras

Em Março, mês da primavera, os Grupos de Leitores das Bibliotecas Municipais de Oeiras voltam a reunir-se para em conjunto falar sobre um livro, conhecer o autor e falar sobre a vida.

Este mês estamos a ler:


Biblioteca Municipal de Algés










Autor: Carlos Ruiz Zafon
Título: O jogo do anjo



Biblioteca Municipal de Carnaxide









Autor: Fernando Pessoa
Título: O livro do desassossego






Biblioteca Municipal de Oeiras









Autor: Khaled Hosseini
Título: O menino de Cabul

Achtung

Estará em cena até 29 de Março no Teatroesfera

ACHTUNG(*) de Ana Piu e Paula Sousa.

No início era o verbo, a acção, a criação. E das trevas fez-se luz. E da luz surgiram seres respirantes que viveram felizes para sempre!!! Bem… viveram felizes quase sempre. Tentaram ser felizes. Por vezes conseguiram, outras falharam. Mas nunca desistiram. Desejaram ter, tiveram e foram perdendo. Quiseram recuperar e uniram-se. Voltaram ao início, porque no princípio é o verbo. A “criação” do Homem, a sua acção na terra, a aproximação do “dilúvio” provocam uma tomada de consciência, que se deseja, obrigue a uma viragem, rumo ao equilíbrio entre a acção do homem e o meio ambiente. Um espectáculo apoiado em trabalho de clown.

(*) ACHTUNG / Atencão / cuidado, em Alemão falado “arre tung” pode-nos dar a onomatopeia Achtung (espirro).

Ficha artística Autoria / Encenação: Ana Piu e Paula Sousa Cenografia e Figurinos: Paula Sousa Música: André Louro e João Lima Coreografia: Bernadete Sant’Anna Luz: El Duplo Elenco: Catarina Santana/Ana Piu, Mariana Moreira , Ricardo Neves-Neves, Sílvia Figueiredo e Vítor de Oliveira/Paula Sousa

Espaço Teatroesfera

Destinatários: crianças a partir dos 6 anos
(Junto à estação de Monte Abraão)Sábados – 16h00 e 21h30 Domingos – 16h00 3ª a 6ª feiras para escolas (consoantes marcações) Telefone: 214303404 Fax: 214301757