quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

As Nossas Sugestões - Dezembro 2007

Título: Maldita Cafeína
Autor: Brian Basset

De quem se fala:
Em 1994 Brian Basset criou a personagem Adam Newman, um pai de família que trabalha em casa e toma conta dos filhos. O sucesso foi tal, que rapidamente a família Newman cresceu dando origem a várias peripécias. Basset é casado e pai de dois rapazes, vive em Seattle, onde tem o seu atliê…

O que se diz:
Ah, a cafeína... não se pode trabalhar sem ela, não se pode trabalhar com ela! Pelo menos, quando falamos de ADAM, que aproveita todas as idas à cafetaria para ficar longe do trabalho (sentido original do conceito de teletrabalho). E, desta vez, a sua fidelidade é recompensada, pois a sua cafetaria favorita cria uma bebida de café concebida em conjunto com ele (paga, é claro, mas estamos na América...). Ah, a vida não poderia correr melhor. Só é pena um dia, ou melhor, ao fim do dia, ter de voltar para casa. É que o café feito na máquina doméstica não se compara ao café dos grandes espaços.

Está dito:
“- Katy! Acabaram-se as férias grandes! Amanhã temos de voltar para a escola!
- Controla-te!
- Papá! Acabaram-se as férias grandes! Temos de voltar para a escola!!
- Mais alto. Mas desta vez com mais energia.”

Gradiva; 123 p.



Título: Xeque ao Rei
Autor: Joanne Harris

De quem se fala:
Joanne Harris nasceu no Yorkshire, em 1964, de mãe francesa e pai inglês. Com Chocolate, Vinho Mágico, Cinco Quartos de Laranja, A Praia Roubada, Na Corda Bamba, Danças & Contradanças, Valete de Copas e Dama de Espadas e Xeque ao Rei (todos publicados pela ASA), conheceu um retumbante sucesso internacional, que a adaptação ao cinema de Chocolate (com Juliette Binoche e Johnny Depp) veio intensificar.

O que se diz:
Por detrás de uma fachada irrepreensível agitam-se segredos antigos… Em St Oswald's - uma selecta escola secundária masculina do Norte de Inglaterra - um novo ano escolar acabou de começar, mas para os seus funcionários e alunos sopram ventos indesejados de mudança. Todo um universo de novas tecnologias e valores se tem vindo a impor e Roy Straitley, professor de Latim, excêntrico e já veterano na escola, sente-se excluído e, ainda que de forma relutante, capaz de contemplar a hipótese de se reformar. Mas, por detrás das pequenas rivalidades, disputas infantis e crises quotidianas da escola, agita-se algo mais sombrio.

Está dito:
“Um livro brilhante, um dos melhores que, como crítico literário, tive o prazer de ler” – Literary Review.

Edições Asa; 425 p.


Título: Rio das Flores
Autor: Miguel Sousa Tavares

De quem se fala:
Miguel Sousa Tavares nasceu no Porto. Começou pela advocacia, que abandonou pelo jornalismo, daí chegando aos poucos à escrita literária. Em 2003, publica o seu primeiro romance, Equador, um bestseller, com mais de 250.000 exemplares vendidos em Portugal, editado na Holanda e no Brasil e com traduções em curso em várias outras línguas.

O que se diz:
Rio das Flores resulta de um minucioso e exaustivo trabalho de pesquisa histórica, que serve de pano de fundo a um enredo de amores, paixões, apego à terra e às suas tradições e, simultaneamente, à vontade de mudar a ordem estabelecida das coisas. Três gerações sucedem-se na mesma casa de família, tentando manter imutável o que a terra uniu, no meio da turbulência causada por décadas de paixões e ódios como o mundo nunca havia visto. No final sobrevivem os que não se desviaram do seu caminho.
Está dito:
“Tenho medo que a liberdade se torne um vício.”

Oficina do Livro; 640 p.


Título: O Sétimo selo
Autor: José Rodrigues dos Santos

De quem se fala:
José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964, em Moçambique. Abraçou o jornalismo em 1981, na Rádio Macau, tendo ainda trabalhado na BBC e sido colaborador permanente da CNN.
Doutorado em Ciências da Comunicação, é agora professor da Universidade Nova de Lisboa e jornalista da RTP. Trata-se de um dos mais premiados jornalistas portugueses, tendo sido galardoado com dois prémios do Clube Português de Imprensa e três da CNN, entre outros.
Já publicou quatro ensaios, sendo O Sétimo Selo o seu quinto romance.

O que se diz:
Um cientista é assassinado na Antárctida e a Interpol contacta Tomás Noronha para decifrar um enigma com mais de mil anos, um segredo bíblico que o criminoso rabiscou numa folha e deixou ao lado do cadáver: 666.
O mistério em torno do número da Besta lança Tomás numa aventura de tirar o fôlego, uma busca que o levará a confrontar-se com o momento mais temido por toda a humanidade. O apocalipse. De Portugal à Sibéria, da Antárctida à Austrália, O Sétimo Selo transporta-nos numa empolgante viagem às maiores ameaças que se erguem à sobrevivência da humanidade.

Está dito:
“Meu Deus!
Capitão Nicholls?
A plataforma… A plataforma…
O que se passa?
Meu Deus!
O que se passa?
Crrrrrrrrrrrrr…
A plataforma está a desmoronar-se!”

Gradiva; 504 p.


Título: Chiu!
Autor: Mafalda Milhões e Paulo Galindro

De quem se fala:
Mafalda Milhões é editora, livreira, autora de vários livros e contadora de muitas histórias de encantar. Paulo Galindo é arquitecto de formação, e ilustrador de livros infantis por paixão. Chiu! É a combinação de dois mundos mágicos: o contar e o desenhar!

O que se diz:
Chiu! constitui um álbum narrativo que recria, de forma original – sobretudo pela articulação das componentes verbal e pictórica –, um momento particularmente conflituoso da rotina diária infantil – o sono, resolvido através dos afectos. Do ponto de vista visual, a publicação suprime e questiona, em momentos-chave, algumas das convenções da leitura, problematizando a própria manipulação do livro que tem de ser olhado de diferentes perspectivas. O jogo de focalizações recriado sublinha a questão das proporções que é decisiva ao nível do problema colocado com o aparecimento do gigante dos sonhos. O grafismo e o design seleccionados patenteiam a concepção do livro para a infância como um todo.

Está dito:
“Com a chegada da noite,
O banho tomado e os dentes lavados
O João adormece com um brilho-de-sol nos olhos
E um sorriso-de-luar”

O Bichinho de Conto; 42 p.

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