AS NOSSAS SUGESTÕES - ABRIL DE 2007
Título: Biblioteca
Autor: Gonçalo M. Tavares
De quem se fala: Nasce a 1970. É bolseiro do Ministério da Cultura, na área da poesia. Em 2001, publica o seu primeiro livro, Livro da Dança (poesia). Seguem-se O Senhor Valéry (pequenas ficções) pelo qual ganha um Prémio da fundação Calouste Gulbenkian, e Investigações. Novalis (poesia) também premiado. Em 2002 são editados O Homem ou É Tonto ou É Mulher e a colher de Samuel Beckett e Outros Textos (teatro). Postumamente aparecem O Senhor Henri (pequenas ficções) e Um Homem:Klaus Klump (romance); em 2004 – A Máquina de Joseph Walser (romance) e O Senhor Juarroz e O Senhor Brecht (pequenas ficções); a 2005 – Jerusalém (romance) e em 2006 – Breves notas sobre Ciência (ensaio). Está actualmente, traduzido em inúmeras línguas.
O que se diz: Pequenos textos sobre diversificadíssimos re-nomes culturais, literários, filosóficos, como sejam, Dostoyevsky, Gabriel Garcia Márquez, Hemingway, Milan Kundera, Brecht, Camus, Aristóteles, Jorge Amado, Kafka, Umberto Eco, Eliot,Whitman, Reich, Mishima, que ao autor lhe suscitaram escrita e magia em a Biblioteca.
Está dito: «As cabras e o modo como se aproximam de um fio de erva podem preencher todo o cérebro de uma pessoa inteligente, mesmo que tal facto se passe às sete da tarde. A Natureza não abana com os nossos sustos, a não ser a parte da natureza que o nosso corpo representa.»
Campo das Letras ; 199 pág.
Autor: Gonçalo M. Tavares
De quem se fala: Nasce a 1970. É bolseiro do Ministério da Cultura, na área da poesia. Em 2001, publica o seu primeiro livro, Livro da Dança (poesia). Seguem-se O Senhor Valéry (pequenas ficções) pelo qual ganha um Prémio da fundação Calouste Gulbenkian, e Investigações. Novalis (poesia) também premiado. Em 2002 são editados O Homem ou É Tonto ou É Mulher e a colher de Samuel Beckett e Outros Textos (teatro). Postumamente aparecem O Senhor Henri (pequenas ficções) e Um Homem:Klaus Klump (romance); em 2004 – A Máquina de Joseph Walser (romance) e O Senhor Juarroz e O Senhor Brecht (pequenas ficções); a 2005 – Jerusalém (romance) e em 2006 – Breves notas sobre Ciência (ensaio). Está actualmente, traduzido em inúmeras línguas.
O que se diz: Pequenos textos sobre diversificadíssimos re-nomes culturais, literários, filosóficos, como sejam, Dostoyevsky, Gabriel Garcia Márquez, Hemingway, Milan Kundera, Brecht, Camus, Aristóteles, Jorge Amado, Kafka, Umberto Eco, Eliot,Whitman, Reich, Mishima, que ao autor lhe suscitaram escrita e magia em a Biblioteca.
Está dito: «As cabras e o modo como se aproximam de um fio de erva podem preencher todo o cérebro de uma pessoa inteligente, mesmo que tal facto se passe às sete da tarde. A Natureza não abana com os nossos sustos, a não ser a parte da natureza que o nosso corpo representa.»
Campo das Letras ; 199 pág.
Título: Valsa Negra
Autor: Ana María Moix
De quem se fala: Ana Maria Moix nasceu em 1947 em Barcelona, onde se formou em Filosofia e Letras. A sua obra abrange a poesia, a ficção, a reportagem, o jornalismo e a literatura infanto-juvenil da sua obra destacamos o livro de poesia No time for Flowers, prémio Vizcaya de Poesia, 1970; o livro de contos Esse Chico Pelirrojo a Quien Veo Cada Dia; e os romances Júlia; Las Virtudes Peligrosas, Prémio Ciudad de Barcelona, 1986 e Valsa Negra, Prémio Ciudad de Barcelona 1995. O seu mais recente livro De mi vida nada sé, confirma-a como um dos valores mais sólidos da literatura espanhola contemporânea. Colaboradora ainda em diversas revistas e jornais como La Vanguardia e El País.
O que se diz: De um modo ao mesmo tempo terno e distante, Valsa Negra conta a história de Elisabeth da Baviera. Uma figura eternizada pelo cinema, misteriosa, contraditória, errante, cruel, desesperada, de uma heroína de fim de século, vítima e protagonista da irrefreável corrosão e decadência históricas do Império Austro-Húngaro e de uma corte roída pela intriga, a corrupção e o nepotismo.
Está dito: «Ali estava ela. Por fim, ali estavam as duas. Alguém a ajudou a levantar-se. A condessa de Sztáray interessou-se, alarmada, pelo seu estado. Uns homens correram atrás de um jovem a que chamam ladrão. Outros perguntaram à vítima se lhe tinham roubado alguma coisa. De que ladrão falavam? Não tinha havido nenhum ladrão. Nunca vira a Dama branca tão perto como agora; porém, como sempre imaginara, era inconfundível. Sentira a sua proximidade, em anteriores ocasiões, em muitas ocasiões anteriores, e recordava-a como uma promessa de morte que nunca era a sua…»
Dom Quixote; 166 pág.
Título: Estórias da vida encantada
Autor: Fátima Éffe
De quem se fala: Fátima Éffe é uma autora relativamente recente que colaborando com a Pé de Página Editores publicou anteriormente a este livro outros três títulos – O Universo TODO dentro de mim?! (2005); Os livros que gostam de contar histórias (em co-autoria com Zé luís) (2005); A carta de… amor? E outros segredos (2006).
O que se diz: Uma das características da escrita de Fátima éffe neste seu «estórias da vida encantada» é, sem dúvida, a dimensão poética da linguagem com que as narrativas se desenrolam. São como a própria autora define – estórias de acontecimentos acontecidos, estórias para mais acontecer, estórias para menos acontecer, estórias…
Está dito: «“Se eu sonhar com muita força, o sonho torna-se realidade?”
Noite sobre noite, vozes de embalar acrescentavam-lhe sonhos em quantas histórias. E sempre respondiam:
Sim, se sonhares com muita força, talvez...»
Mas entre os embalos destas noites de acordares tristes, abriu-se uma outra sussurrante voz vinda do mais profundo (en)canto de si(…)»
Pé de página; 31 pág.
Título: Não vou por aí
Autor: José Régio
De quem se fala: Pseudónimo literário de José Maria dos Reis Pereira, nasceu em Vila do Conde em 1901. Licenciado em Letras em Coimbra, ensinou durante mais de 30 anos no Liceu de Portalegre. Foi um dos fundadores da revista "Presença", e o seu principal animador. Romancista, dramaturgo, ensaísta e crítico, foi, no entanto, como poeta, que primeiramente se impôs e a mais larga audiência depois atingiu. Com o livro de estreia — "Poemas de Deus e do Diabo" (1925) — apresentou quase todo o elenco dos temas que viria a desenvolver nas obras posteriores: os conflitos entre Deus e o Homem, o espírito e a carne, o indivíduo e a sociedade, a consciência da frustração de todo o amor humano, o orgulhoso recurso à solidão, a problemática da sinceridade e do logro perante os outros e perante a si mesmos.
O que se diz: É uma síntese, tão completa quanto possível, da obra de José Régio devidamente situada, livro a livro, de acordo com o original. Poemas de um alcance eterno, universal e duma beleza inqualificável como o universo imenso e pleno poetizado em o «Cântico Negro» representa. Poemas quase letais pelo alcance definitivo na poesia portuguesa e muito da poesia europeia, pelo que não esquece temas como – o Amor, o Ódio, a Melancolia, a Natureza, a Vida, a Morte.
O que se diz: Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se a levantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
Quasi; 173 pág.
Título: Fim
Autor: Amélia Vieira
De quem se fala: Após uma estreia fulgurante na poesia contemporânea portuguesa e oito livros publicados, a poesia de Amélia Vieira chegou a este Fim: viagem lida de trás para a frente, revisitação poética de vinte anos e de um percurso literário exercido “devotamente, no mais pleno e assombroso processo humano” (nas palavras da autora).
O que se diz: Conta-nos do ouro, do acaso, das perguntas humanas e dos séculos, dos reis e das descobertas, dos caminhos trilhados e a trilhar, das dúvidas, dos amigos, dos mestres, das fecundidades, dos dias, dos poetas, das experiências, da natureza, das conclusões, dos Deuses, da família, do Natal, do sonho e da árvore da vida – deste mundo.
Está dito: «A lei do acaso é a mais precisa de todas as leis. Não há acaso, e é isso que o nosso chamado acaso nos quer dizer.
Nas invisíveis e subtis organizações, nada está de fora, e há ainda aquele olho que tudo vê.»Cavalo de ferro; 170 pág.
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