Promessa de Ano Novo!

Apresentam-se desta forma um conjunto de aforismos, pensamentos e ou impressões dos sentidos sob a forma de livro. A contar desde o dia 21 de Dezembro nos escaparates da Biblioteca de Oeiras (ao lado do ecrã)... onde o coração no papel se inscreve em corajosas visões e de olhos despertos - até ao leitor!!
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»»Gostava de ser tão ocioso que escreveria do que surgiria, às vezes, quando me apeteceria, todas as vezes que (isso) acontecesse…
»»Relembro sempre, (uma frase que me ficou guardada/ gravada) "A claridade súbita, ainda a gordura das palavras"… Eugénio de Andrade.
»»Sortilégios, relâmpagos -realidades e palavras que muito aprecio.
»»Tomo os objectos próprios para os pensamentos crescerem – como aconteceu (por exemplo) com a exposição em colaboração com Pedro Kroft, como também com Dança coreografada por João Fiadeiro.
»»A poesia pede gratuidade de ser; como a biblioteca, ou uma, talvez, a nossa - pode ser a ideia do que somos nós.
»»Ser poeta é um acto humano, é como apertar os sapatos, levar os filhos á escola; amassar o pão. É um homem comum. É um Zé ninguém. Uma voz humana que a possibilidade guarda.
Olhar a poesia habitando o real, atravessando o real – habitando aquilo que somos e naquilo que também somos (ou nos ‘faz’)
»»Gosto e levo sempre comigo, pela caminhada fora, um enigma, um mistério, um segredo, um amuleto. Porque há um invisível…
»»"O poema sabe mais que o poeta", como dizia Sophia de Mello Breyner – o poema triunfa às interpretações!
»»Escrevemos poemas… pelas coisas não estarem, da ausência - escrevemos; é um exercício de memória.
»»Falta uma pedagogia do silêncio: substituímos com activismo, com coisas e com o prazer das ideias, utopias e sonhos e mais (...); cada vez é preciso consumir mais… e livros: É a expressão de uma Liberdade!...
[a atear continuidade]
JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA IN Café com Letras / 2007
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Foi recentemente editado, pelo Centro Atlântico, um livro curioso. Trata-se de um dicionário de palavras pessoais. Este projecto resultou de um conjunto de textos que tem como ponto de partida a seguinte questão: qual a sua palavra favorita? A partir desta permissa foram convidadas 90 figuras de relevo da sociedade portuguesa a elaborar uma reflexão sobre a sua palavra favorita. Palavras sobre a palavra, o repto lançado institui uma demanda que procura pensar, definir, iluminar, desconstruir a palavra escolhida... Do "adágio" de Sofia Lourenço, à "voz" de Luís Adriano Carlos, passando pelo "amor", pela "poesia", pela "água", pela "casa", pelo "corpo", pela "morte" e pela própria "palavra"; com escolhas tão surpreendentes como "obsidiana", "milágrima", "upabiluca", "calicatri" e "encertar", ali se apresentam as mais certas. Entregues como favoritas pelos seus autores, esperando uma leitura atenta...
Maria José Antunes, Bancária Aposentada
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entrada n.º 0078
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