Nenhum Olhar
Todos os olhares se prenderam ao Nenhum Olhar, pois a última sessão do Grupo de Leitores de Algés terminou com esta obra, de José Luís Peixoto, galardoada com o Prémio José Saramago de 2001.
Será um livro sobre a ordem natural das coisas? Ou sobre A implacável ordem das coisas (tradução dada ao título na sua edição americana)? O fado de cada um poderia ser o mote para as linhas que o escritor produziu, um ensaio sobre a resignação humana a um destino previamente traçado. O futuro triste é permanentemente sublinhado pelo incómodo calor da planície alentejana, num espaço em que todos os intervenientes respondem por nomes bíblicos, sendo que o padre da aldeia é nomeado como o demónio (uma provocação de José Luís Peixoto, cuja explicação se encontra em entrevista ao Círculo de Leitores On-line).
O Grupo apreciou bastante a escrita mas, já a história – densa, lúgubre –, não encontrou grande entusiasmo nos elementos do mesmo. Talvez por, em Junho, se ter lido algo como o Temos de falar sobre o Kevin, estar-se-ia, eventualmente, na hora de algo mais ligeiro. Não na forma - entenda-se –, mas no conteúdo. No entanto, também a expectativa de um encontro com o autor se gorou e provocou algum desânimo, devido a incompatibilidade de datas dos leitores de Algés para com José Luís Peixoto. Ressalve-se, no entanto, que o autor – com a sua já proverbial simpatia e bom trato –, se disponibilizou para estar presente num dos futuros encontros, pelo que fica a certeza de um contacto futuro, para falarmos destas e de outras leituras.
O Grupo de Leitores reuniu-se em jantar (na segunda e última sessão) e, entre sardinhas e vinho tinto, as despedidas de férias foram feitas, já com o Longe de Manaus – de Francisco José Viegas –, debaixo do braço. Leitura de Verão, a aguardar discussão em Outubro.
Até lá, boas férias.
Será um livro sobre a ordem natural das coisas? Ou sobre A implacável ordem das coisas (tradução dada ao título na sua edição americana)? O fado de cada um poderia ser o mote para as linhas que o escritor produziu, um ensaio sobre a resignação humana a um destino previamente traçado. O futuro triste é permanentemente sublinhado pelo incómodo calor da planície alentejana, num espaço em que todos os intervenientes respondem por nomes bíblicos, sendo que o padre da aldeia é nomeado como o demónio (uma provocação de José Luís Peixoto, cuja explicação se encontra em entrevista ao Círculo de Leitores On-line).
O Grupo apreciou bastante a escrita mas, já a história – densa, lúgubre –, não encontrou grande entusiasmo nos elementos do mesmo. Talvez por, em Junho, se ter lido algo como o Temos de falar sobre o Kevin, estar-se-ia, eventualmente, na hora de algo mais ligeiro. Não na forma - entenda-se –, mas no conteúdo. No entanto, também a expectativa de um encontro com o autor se gorou e provocou algum desânimo, devido a incompatibilidade de datas dos leitores de Algés para com José Luís Peixoto. Ressalve-se, no entanto, que o autor – com a sua já proverbial simpatia e bom trato –, se disponibilizou para estar presente num dos futuros encontros, pelo que fica a certeza de um contacto futuro, para falarmos destas e de outras leituras.
O Grupo de Leitores reuniu-se em jantar (na segunda e última sessão) e, entre sardinhas e vinho tinto, as despedidas de férias foram feitas, já com o Longe de Manaus – de Francisco José Viegas –, debaixo do braço. Leitura de Verão, a aguardar discussão em Outubro.
Até lá, boas férias.
foto aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário