Prémio "PEN/ Book of the month" para tradução de "Os Maias", de Eça de Queiroz
A tradutora norte-americana Margaret Jull Costa vai receber a 19 de Maio em Nova Iorque o prémio "PEN/Book of the month" do mês de Março, no valor de três mil dólares, atribuído à sua tradução para inglês do romance "Os Maias", de Eça de Queiroz.
Segundo o Instituto Camões, a publicação de "Os Maias" faz parte do projecto da "Dedalus Books" com Margaret Jull Costa de traduzir para inglês todos os romances de Eça de Queiroz.
O projecto iniciou-se em 1992 com a tradução de "O Mandarim" e terminará em 2012, com uma recolha de contos do escritor.
Na opinião do crítico literário norte-americano Harold Bloom, "Os Maias" é "um dos mais notáveis romances europeus do século XIX, comparável, na sua totalidade, às melhores obras dos grandes mestres russos, franceses, italianos e ingleses da prosa de ficção".
O romance, na leitura de Bloom, "revela a decadência de Portugal no seu longo declínio que iria culminar no regime fascista de Salazar do século XX" e, "mais do que isso (...) é também uma visão da `malaise` geral da Europa que acabou por provocar duas guerras mundiais e as suas consequências".
Em 1992 Margaret Jull Costa recebeu o Prémio Calouste Gulbenkian de Tradução de português para inglês pela sua versão do "O Livro do Desassossego", de Bernardo Soares (heterónimo de Fernando Pessoa). Em 2000, ganhou o Prémio Weidenfeld pela tradução do romance "Todos os Nomes", de José Saramago, de quem verteu também para inglês "As Intermitências da Morte" (Death at Intervals).
O projecto iniciou-se em 1992 com a tradução de "O Mandarim" e terminará em 2012, com uma recolha de contos do escritor.
Na opinião do crítico literário norte-americano Harold Bloom, "Os Maias" é "um dos mais notáveis romances europeus do século XIX, comparável, na sua totalidade, às melhores obras dos grandes mestres russos, franceses, italianos e ingleses da prosa de ficção".
O romance, na leitura de Bloom, "revela a decadência de Portugal no seu longo declínio que iria culminar no regime fascista de Salazar do século XX" e, "mais do que isso (...) é também uma visão da `malaise` geral da Europa que acabou por provocar duas guerras mundiais e as suas consequências".
Em 1992 Margaret Jull Costa recebeu o Prémio Calouste Gulbenkian de Tradução de português para inglês pela sua versão do "O Livro do Desassossego", de Bernardo Soares (heterónimo de Fernando Pessoa). Em 2000, ganhou o Prémio Weidenfeld pela tradução do romance "Todos os Nomes", de José Saramago, de quem verteu também para inglês "As Intermitências da Morte" (Death at Intervals).
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