"Esqueço-me de mim, mas não me esqueço da selva"
A 9 de Abril de 1929 Ferreira de Castro começava a escreve "A Selva". No mesmo dia, mas 79 anos depois, o Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Oeiras reuniu-se para falar sobre a história e o autor.
Publicado em 1930, este romance de Ferreira de Castro conta as aventuras de Alberto, estudante de Direito em Portugal, obrigado a emigrar para o Brasil ao fugir das lutas pelas instauração da República. Chega a Belém do Pará em busca de um tio que o ajudasse. Acaba como seringueiro, nas margens do rio Madeira, em plena Amazónia, no seringal "Paraíso". O jovem monárquico, despreparado para a vida na selva, encontra vários problemas como resultado do trabalho semiescravo num clima inóspito e com o ambiente animal, vegetal e humano onde impera a lei do mais forte.
A história é contada de uma forma simples e realista, repleto de descrições, em que o autor aproveita para apresentar o protagonista com os elementos da fauna e da flora desconhecidos para ele.
Aproveitando a sua experiência pessoal (Ferreira de Castro emigrou sozinho para o Brasil com 12 anos), o autor apela aos ambientes selvagens, com um estilo descritivo muito realista e sensorial, especialmente brilhante nas cenas da natureza.
Publicado em 1930, este romance de Ferreira de Castro conta as aventuras de Alberto, estudante de Direito em Portugal, obrigado a emigrar para o Brasil ao fugir das lutas pelas instauração da República. Chega a Belém do Pará em busca de um tio que o ajudasse. Acaba como seringueiro, nas margens do rio Madeira, em plena Amazónia, no seringal "Paraíso". O jovem monárquico, despreparado para a vida na selva, encontra vários problemas como resultado do trabalho semiescravo num clima inóspito e com o ambiente animal, vegetal e humano onde impera a lei do mais forte.
A história é contada de uma forma simples e realista, repleto de descrições, em que o autor aproveita para apresentar o protagonista com os elementos da fauna e da flora desconhecidos para ele.
Aproveitando a sua experiência pessoal (Ferreira de Castro emigrou sozinho para o Brasil com 12 anos), o autor apela aos ambientes selvagens, com um estilo descritivo muito realista e sensorial, especialmente brilhante nas cenas da natureza.
Por ser um romance autobiográfico e autêntico da vida do Homem esmagado pela organização sócio-económica do mundo, muito embora a ficção se entreteça em alguns episódios, este romance conheceu êxito mundial tornando-se na obra de um autor lusófono traduzida em mais países.
- Biografia do autor I, II;
- Casa-Museu Ferreira de Castro;
- Entrevista de A. Lopes de Oliveira a Ferreira de Castro.
- Centro de Estudos Ferreira de Castro.
- Casa-Museu Ferreira de Castro;
- Entrevista de A. Lopes de Oliveira a Ferreira de Castro.
- Centro de Estudos Ferreira de Castro.
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