Rapariga com brinco de pérola
Autor: Tracy Chevalier
O que ressalta principalmente da minha leitura do livro é a sensibilidade artística tão bem retratada na personagem de Griet. Reconhecendo que ela provém dum meio tão limitado, embora se encontrem no pai algumas características, é bastante invulgar. Claro que a ficção não é invenção, mas é estruturada na realidade e em todas as épocas nasceram de famílias comuns grandes génios. Apreciei a finura do texto na abordagem do sentimento que se vai desenvolvendo na rapariga pelo amo/pintor que cada vez a atrai mais: primeiro pela sua obra; depois pelo artista a quem ela se entregaria totalmente tal o desvario das suas sensações. Sensações essas que eram estimuladas sabiamente pelo pintor para delas tirar partido a favor da sua obra sem nunca concretizar os seus sentimentos e dificilmente intervir em defesa dela. Não recai em favor da personagem/pintor a atitude de afastamento que no entanto salvaguardou a rapariga de se tornar sua escrava.
O que ressalta principalmente da minha leitura do livro é a sensibilidade artística tão bem retratada na personagem de Griet. Reconhecendo que ela provém dum meio tão limitado, embora se encontrem no pai algumas características, é bastante invulgar. Claro que a ficção não é invenção, mas é estruturada na realidade e em todas as épocas nasceram de famílias comuns grandes génios. Apreciei a finura do texto na abordagem do sentimento que se vai desenvolvendo na rapariga pelo amo/pintor que cada vez a atrai mais: primeiro pela sua obra; depois pelo artista a quem ela se entregaria totalmente tal o desvario das suas sensações. Sensações essas que eram estimuladas sabiamente pelo pintor para delas tirar partido a favor da sua obra sem nunca concretizar os seus sentimentos e dificilmente intervir em defesa dela. Não recai em favor da personagem/pintor a atitude de afastamento que no entanto salvaguardou a rapariga de se tornar sua escrava.
Maria José Gomes, 70 anos, Bancária Aposentada
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