As Nossas Sugestões - Janeiro 2008
Título: A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho
Autor: Mário de Carvalho
De quem se fala: Mário de Carvalho nasceu em Lisboa, em 1944. Licenciou-se em Direito, em 1969. O serviço militar foi interrompido por prisão em Caxias e, posteriormente, em Peniche, por actividade política contra a ditadura, ainda nos tempos de estudante. Mais tarde exilou-se em França e na Suécia. Regressa após o 25 de Abril de 1974. Dominando soberbamente a língua, o estilo de Mário de Carvalho não se reconhece em nenhuma escola, e o seu registo é ao mesmo tempo de uma grande modernidade. A crítica aponta-o unanimemente como um dos mestres do romance português contemporâneo.
O que se diz: Mário de Carvalho revive a História num livro que se assumiu, rapidamente, através da sua originalidade num verdadeiro sucesso. A simplicidade aliada à imaginação levou-o à recomendação no programa de português do 8º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada na sala de aula.
Está dito: Os automobilistas que nessa manhã de Setembro entravam em Lisboa pela Avenida Gago Coutinho, direitos ao Areeiro, começaram por apanhar um grande susto, e, por instantes, foi, em toda aquela área, um estridente rumor de motores desmultiplicados, travões aplicados a fundo, e uma sarabanda de buzinas ensurdecedora. Tudo isto de mistura com retinir de metais, relinchos de cavalos e imprecações guturais em alta grita.
O que se diz: Mário de Carvalho revive a História num livro que se assumiu, rapidamente, através da sua originalidade num verdadeiro sucesso. A simplicidade aliada à imaginação levou-o à recomendação no programa de português do 8º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada na sala de aula.
Está dito: Os automobilistas que nessa manhã de Setembro entravam em Lisboa pela Avenida Gago Coutinho, direitos ao Areeiro, começaram por apanhar um grande susto, e, por instantes, foi, em toda aquela área, um estridente rumor de motores desmultiplicados, travões aplicados a fundo, e uma sarabanda de buzinas ensurdecedora. Tudo isto de mistura com retinir de metais, relinchos de cavalos e imprecações guturais em alta grita.
Caminho; 87 p.
ver este título no catálogo da biblioteca
Título: Metamorfoses
Autor: Ovídio
De quem se fala: Depois do sucesso que granjeou na sociedade romana com Arte de Amar e Amores, Ovídio (século I a.C. - I d.C.) lançou-se na escrita de uma das obras mais singulares da literatura de sempre, As Metamorfoses.
Livros Cotovia; 443 p.
Autor: Ovídio
De quem se fala: Depois do sucesso que granjeou na sociedade romana com Arte de Amar e Amores, Ovídio (século I a.C. - I d.C.) lançou-se na escrita de uma das obras mais singulares da literatura de sempre, As Metamorfoses.
O que se diz: Ovídio conta histórias de transfiguração, de 'metamorfose' de deuses e de homens, em fontes, árvores, rios, pedras, animais... num universo abertamente ficcional. Confundindo deliberadamente ficção e realidade, Ovídio leva o leitor a perder-se neste mundo imaginário, e mascara de verosimilhança as suas histórias, que se vão sucedendo de forma contínua, sem quaisquer comentários moralistas ou reflexões teóricas sobre o sentido das 'metamorfoses'.
Livros Cotovia; 443 p.
ver este título no catálogo da biblioteca
Título: Como um romance
Autor: Daniel Pennac
Está dito: O verbo ler não suporta o imperativo. É uma aversão que compartilha com outros: o verbo «amar»... o verbo «sonhar»...
Asa; 166 p.
Título: Viagem a Portugal
Autor: José Saramago
Círculo de Leitores; 240 p.
Título: A Troca
Autor: David Lodge
O que se diz: "De longe o mais divertido romance do ano..." Daily Mail
Asa; 308 p.
Autor: Daniel Pennac
De quem se fala: Nascido em Marrocos em 1944, o escritor passou a sua infância entre a Etiópia, a Indochina e o sul de França. Estudou durante alguns anos em colégios internos. Nessa altura, a leitura era para ele um passatempo e uma forma de evasão para os momentos mais solitários. A leitura tornou-se, pois, um hábito que praticava mesmo com as luzes apagadas, segundo o próprio.
O que se diz: É sobejamente conhecido o desgosto com que os pais preocupados com a formação dos filhos costumam registar a inapetência destes para a leitura. Daniel Pennac, romancista, professor e pai de família, descreve neste ensaio cheio de humor, todas as perplexidades que usualmente assaltam os diversos intervenientes neste processo de conflitos surdos, temores, bloqueios e teimosias. Acima de tudo, conforme se sublinha no presente livro, a leitura tem de ser um prazer e os leitores de hoje devem usufruir de alguns direitos inalienáveis.
Está dito: O verbo ler não suporta o imperativo. É uma aversão que compartilha com outros: o verbo «amar»... o verbo «sonhar»...
Asa; 166 p.
Título: Viagem a Portugal
Autor: José Saramago
De quem se fala: José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga (Golegã), em 1922. Fez estudos secundários (liceal e técnico) que, por dificuldades económicas, não pôde prosseguir. No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo exercido depois, diversas outras profissões: desenhador, funcionário de saúde e de previdência social, editor, tradutor, jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance, em 1947. Pertenceu à primeira direcção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, desde 1985 a 1994, presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do jornal Diário de Notícias. A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. José Saramago foi laureado com o Prémio Nobel da Literatura 1998.
O que se diz: Este livro é resultado de uma viagem que o autor fez por Portugal, com o intuito de descobrir novos caminhos, para além daqueles que todos conhecem e indicam. "Não sei por onde vou, só sei que não vou por ai", é o lema desta Viagem a Portugal.
Está dito: O fim duma viagem é apenas o começo doutra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava.
Círculo de Leitores; 240 p.
Título: A Troca
Autor: David Lodge
De quem se fala: David Lodge nasceu em Londres a 28 de Janeiro de 1935. Estudou Literatura na University College London, tendo-se doutorado na University of Birmingham, onde leccionou até 1987 no Departamento de Inglês. Actualmente dedica-se em exclusivo à escrita. É considerado um dos mais relevantes autores da moderna literatura inglesa. Grande parte da sua obra encontra-se traduzida em Português e editada em Portugal, onde é muito popular. Lodge considera-se um católico cultural, "desmitologizado", e crescentemente céptico (como aconteceu com Graham Greene).
O que se diz: "De longe o mais divertido romance do ano..." Daily Mail
Está dito: A Universidade do Estado de Euforia, nos Estados Unidos, uma selva de vidro e betão, e a Universidade de Remexe, na Grã-Bretanha, velha e de tijolo, têm um programa de intercâmbio anual dos seus docentes. Normalmente, as trocas ocorrem sem qualquer história digna de registo. Mas quando o Professor Philip Swallow troca de lugar com o Professor Morris Zapp, os dois académicos vêem-se apanhados num verdadeiro turbilhão, a que ninguém fica imune: estudantes, colegas, mesmo as próprias mulheres, todos são trocados à medida que a tensão cresce.
Asa; 308 p.
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