-História, história! -Fartura do céu, ámen!
Sessão em alta com a presença do Prof. Doutor Alberto Carvalho que nos deliciou do princípio ao fim demonstrando-nos que “Baltasar Lopes pertence à cadeia de notáveis onde, ressalvada a circunstância feliz de dotes pessoais, os dados da herança cultural, de desenvolvimento definitivamente enraizado, exprimem a “naturalidade” da vida intelectual”. A apresentação do nosso convidado esteve a cargo da nossa colega, de Grupo de Leitores, Helena Monteiro.
Durante a sessão ressaltou e demonstrou que o livro Chiquinho é “ a mais persuasiva introdução à geografia da fome, flagelo maior das ilhas de Cabo Verde”; falou-nos, também, dos “sinais inquietantes do futuro, com o estrangulamento da emigração para a América e o aumento da tensão agressiva na Europa”; bem como, “o direito de figurar entre os proscritos do regime”.
Para o Prof. Doutor Alberto Carvalho “o romance Chiquinho é o significante pleno de escrita artística que afronta a realidade com a densidade da sua simulada presença”.
Os elementos do Grupo de Leitores, nesta sessão mais alargada, iam absorvendo, rendidos, todos os detalhes levantados pelo nosso convidado, aqueles que nos tinham passado despercebidos ou aqueles que revisitámos e que nos tinham deleitado ao longo da leitura, como o episódio de despedida de Chiquinho para a América (“Mamãe ficou olhando para o campo do Norte, sem coragem para me espiar direito”) quantos de nós não nos revemos nessa imagem!
Depois da leitura de Chiquinho só poderíamos dizer,
-História, história!
-Fartura do céu, ámen!
Tudo isto, acompanhado por música e paisagens de Cabo Verde...
Durante a sessão ressaltou e demonstrou que o livro Chiquinho é “ a mais persuasiva introdução à geografia da fome, flagelo maior das ilhas de Cabo Verde”; falou-nos, também, dos “sinais inquietantes do futuro, com o estrangulamento da emigração para a América e o aumento da tensão agressiva na Europa”; bem como, “o direito de figurar entre os proscritos do regime”.
Para o Prof. Doutor Alberto Carvalho “o romance Chiquinho é o significante pleno de escrita artística que afronta a realidade com a densidade da sua simulada presença”.
Os elementos do Grupo de Leitores, nesta sessão mais alargada, iam absorvendo, rendidos, todos os detalhes levantados pelo nosso convidado, aqueles que nos tinham passado despercebidos ou aqueles que revisitámos e que nos tinham deleitado ao longo da leitura, como o episódio de despedida de Chiquinho para a América (“Mamãe ficou olhando para o campo do Norte, sem coragem para me espiar direito”) quantos de nós não nos revemos nessa imagem!
Depois da leitura de Chiquinho só poderíamos dizer,
-História, história!
-Fartura do céu, ámen!
Tudo isto, acompanhado por música e paisagens de Cabo Verde...
Em Fevereiro o Grupo de Leitores vai continuar nas suas leituras, desta vez com o Terceiro Livro de Crónicas, de António Lobo Antunes, a sessão promete!
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