"Conheces o nome que te deram, não conheces o nome que tens"

O livro de José Saramago "Todos Os Nomes" tem na sua epígrafe a frase: "Conheces o nome que te deram, não conheces o nome que tens". E dada a importãncia dos nomes, ou não, esta podia ser também uma boa frase para resumir a história de um trovador diferente e especial, que se recusa a ter nome, e que a andar por um deserto, entra num mundo que se encontra em mudança e que de forma rápida e por vezes abrupta perde as suas referências antigas de séculos, numa espécie de perda da inocência.

O Grupo entrou neste mundo de forma dividida e ao acompanhar o trovador nas suas aventuras foi formando diferentes opiniões. Tal como o Grupo concluíu, existem várias maneiras de ler esta história. Este Homem pode ser lido como uma história fantástica, um história de fadas ou um livro de aventuras. Mas também pode ser lido como uma mensagem sobre a vida e sobre os homens, um livro cheio de espiritualidade e de exmplos de vida.As opiniões dos participantes dividiram-se entre estas duas hipóteses.

Assim, em Abril estivemos a acompanhar as viagens d' O Homem sem Nome, de João Aguuiar, mas não ficamos por aqui, falamos sobre a importância dos nomes, das identificações, dos tótulos e das nomenclaturas. Abordamos as questões relacionadas com a perda de significado dos nomes próprios e os modismos que actualmente lhes estão subjacentes.

Como não podia deixar de ser, com um tema destes a conversa fluiu até ao texto de Platão a Justeza dos Nomes; um texto muito interessante e que se recomenda.

Por fim, e para resumir a conversa fomos ver quais os significados dos nomes dos participantes segundo os livros de Ana Belo ou Orlando Neves.
E nem acreditam as coisas que se aprendem!

Em Maio estaremos de volta para caminhar ao longo de "Nove Mil Passos" na companhia de Pedro Almeida Vieira.

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