Chocolate
Autor: Joanne Harris
Encantei-me em absoluto com a imagética constante do Chocolate, comestível seguramente, mas acima de tudo, para mim, como riqueza de apuramento e exacerbamento dos sentidos… realmente de beber pelos olhos! Pois, a tradução é capaz de ser um pouco louca, mas mais loucos quem não arisca a magia da comida da leitura e espírito viajeiro ou de olhar com a mala ás costas?
Encantei-me em absoluto com a imagética constante do Chocolate, comestível seguramente, mas acima de tudo, para mim, como riqueza de apuramento e exacerbamento dos sentidos… realmente de beber pelos olhos! Pois, a tradução é capaz de ser um pouco louca, mas mais loucos quem não arisca a magia da comida da leitura e espírito viajeiro ou de olhar com a mala ás costas?
Sofia Sousa, 30 anos, Científica da Educação
Pese embora o excesso de descritivos, ao lê-lo, encontra-se sempre um ambiente de mistério e de oculto que prende do princípio ao fim.Não são apenas os nossos olhos que lêem, mas o nosso olfacto quase sente todos aqueles aromas do chocolate e outras que parecem transmitir-se às nossas papilas gustativas.Parece inverosímil que num período de 50 dias (11/2 a 31/3) tantos acontecimentos decorram provenientes da magia da protagonista.
Maria José Gomes, 70 anos, Bancária Aposentada
Admirei a riqueza descritiva do romance autêntico que é este Chocolate, que também deu um excelente e verosímil filme. Lamento apenas que a tradução, que considero pretensiosa, tenha estragado bastante o gozo que a obra me causou (na linha da chancela tradutore-traditore da minha memória). Desnecessários os abundantes galicismos (repetitivos os Ur. Le criré – Padre Cura ou Prior – Mon père – meu pai) e a grossa asneira do 1.º período da pág. 51 (letter é carta e letra ao mesmo tempo ?!...).
Francisco Adolfo Gomes, 73 anos, Reformado da EDP
entrada n.º 0080
1 comentário:
Um dos livros mais bonitos que já li, e uma grande adaptação ao cinema também!
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