Maria do Rosário Pedreira por um Serão...
Em continuação...
»» A Publicação actualmente é acantonada ou em nichos, … relembro do (Pedro) Mexia «O resto da minha alegria»… outro momento alto da minha vida (com os meus poemas) - «A última ceia»[poema escrito pela oradora] lida na Igreja, sei que o Sr. Padre nem apreciaria muito do que escrevo . Há, ainda, muita troca de poesia minha na net; há pouco tempo, «O Canto do Ventos dos Ciprestes» (uma das suas obras) foi pano de fundo para a criação de uma exposição de joalharia. Acho muito interessante os textos que originam outros ‘textos’, é engraçado, é giro.
»» Não procuro exactamente consolo nas leituras, nos livros, o estar bem é que é bom!... livros que me salvariam, um consolo sem um lado terapêutico… gosto antes de ser assicada e de livros que mexem connosco… (Quando quero a terapia) leio o «Porto sudão» de Rollan, «A barragem contra o infinito». Para a leitura é preciso empatia com o que se está a ler.
»» Algo que me fascina na literatura é ‘como se consegue ser finamente má’, a maldade refinada, a perversidade não é tão forte; como Agostina Bessa-Luíz que ao vivo me pareceu mais perto de (atitudes de) maldade refinada…
»» Sou preguiçosa, vou tentar ser mais positiva quando voltar a escrever ou editar poesia.
»» Tenho poucas ambições enquanto escritora mas quero escrever mais… Ah! agora não sei quando edito de novo!...casei-me há pouco tempo, (neste momento) estou a viver… também preciso! Eu quero escrever (contrariamente ao que vem escrevendo na sua maioria) como o amor pode ser bestial.
»» Há frases, ideias, expressões (imagens escritas) que acho ‘parolas’, ‘pirosas’, como “cabelos de trigo” e “lábios de mel” e nestes casos digo logo que não gosto e sugiro que cortem dos poemas ou dos textos. Aconteceu com o José Luís Peixoto salvo erro em «Uma casa na escuridão» ter numa página escrito quarenta vezes ‘lombo e arroz’ ao que lhe disse tira vinte (desta expressão). Eu quero fazer do livro o melhor possível!
»» Outra coisa que me parece importante é que os autores não devem publicar logo que terminam de escrever (um livro).
»» Tento desenvolver uma relação de confiança com a pessoa escritora.
»» Para mim é-me difícil emendar poemas, sou muito tendenciosa na poesia, não quero ‘puxar ‘ à minha família de eleição (nesta área), não publico poesia.
»» Quando a Florbela Espanca escreve «ser a moça mais linda do povoado» esta (frase) ‘matou-me’! e até fiz uma brincadeira (posteriormente) com ela!!...
»» A Publicação actualmente é acantonada ou em nichos, … relembro do (Pedro) Mexia «O resto da minha alegria»… outro momento alto da minha vida (com os meus poemas) - «A última ceia»[poema escrito pela oradora] lida na Igreja, sei que o Sr. Padre nem apreciaria muito do que escrevo . Há, ainda, muita troca de poesia minha na net; há pouco tempo, «O Canto do Ventos dos Ciprestes» (uma das suas obras) foi pano de fundo para a criação de uma exposição de joalharia. Acho muito interessante os textos que originam outros ‘textos’, é engraçado, é giro.
»» Não procuro exactamente consolo nas leituras, nos livros, o estar bem é que é bom!... livros que me salvariam, um consolo sem um lado terapêutico… gosto antes de ser assicada e de livros que mexem connosco… (Quando quero a terapia) leio o «Porto sudão» de Rollan, «A barragem contra o infinito». Para a leitura é preciso empatia com o que se está a ler.
»» Algo que me fascina na literatura é ‘como se consegue ser finamente má’, a maldade refinada, a perversidade não é tão forte; como Agostina Bessa-Luíz que ao vivo me pareceu mais perto de (atitudes de) maldade refinada…
»» Sou preguiçosa, vou tentar ser mais positiva quando voltar a escrever ou editar poesia.
»» Tenho poucas ambições enquanto escritora mas quero escrever mais… Ah! agora não sei quando edito de novo!...casei-me há pouco tempo, (neste momento) estou a viver… também preciso! Eu quero escrever (contrariamente ao que vem escrevendo na sua maioria) como o amor pode ser bestial.
»» Há frases, ideias, expressões (imagens escritas) que acho ‘parolas’, ‘pirosas’, como “cabelos de trigo” e “lábios de mel” e nestes casos digo logo que não gosto e sugiro que cortem dos poemas ou dos textos. Aconteceu com o José Luís Peixoto salvo erro em «Uma casa na escuridão» ter numa página escrito quarenta vezes ‘lombo e arroz’ ao que lhe disse tira vinte (desta expressão). Eu quero fazer do livro o melhor possível!
»» Outra coisa que me parece importante é que os autores não devem publicar logo que terminam de escrever (um livro).
»» Tento desenvolver uma relação de confiança com a pessoa escritora.
»» Para mim é-me difícil emendar poemas, sou muito tendenciosa na poesia, não quero ‘puxar ‘ à minha família de eleição (nesta área), não publico poesia.
»» Quando a Florbela Espanca escreve «ser a moça mais linda do povoado» esta (frase) ‘matou-me’! e até fiz uma brincadeira (posteriormente) com ela!!...
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