Tinta, papel e mãos

manuscrito

do Lat. manu + scriptu
adj., escrito à mão;

s. m., aquilo que se escreveu à mão.

A existência da obra literária prevê, antes de mais, o manuscrito. Actualmente, muitos autores já entregam as suas obras em formatos digitais. No entanto, tempos houve em que a tinta e o papel eram as principais formas de construção da obra que antecediam a impressão. Esses documentos, preservados até aos nossos dias, são de um valor incalculável e constituem, por si só, memória viva da literatura portuguesa. Desde um guardanapo de papel com apontamentos de Vitorino Nemésio a escritos de Pessoa, Saramago, Alexandre Herculano, Feliciano de Castilho, Natália Correia, Eça e Garrett, assim se construiu a exposição As Mãos da Escrita. Iniciativa da Biblioteca Nacional, apresenta uma particularidade: permite-se a visita presencial ou virtual, caso a disponibilidade para deslocações ao Campo Grande seja limitada. A visitar!

Biblioteca Nacional Campo Grande Lisboa
Até 24 de Agosto de 2007 Entrada livre
Dias úteis: 10h – 17h Encerra sábados, domingos e feriados
Visitas guiadas: quartas-feiras – 16h
Informações e inscrições: rel_publicas@bn.pt

Telefones: 21 798 2428 / 21 798 2124
Visita virtual em http://purl.pt/13858/1/

imagem: poema de Vitorino Nemésio escrito em
guardanapo de restaurante, retirada daqui