Bibliotecas Municipais de Oeiras escolhem Nuno Camarneiro para representar Portugal no Festival do Primeiro Romance
No âmbito da participação no Festival du Premier Roman de Chambéry as Bibliotecas Municipais de Oeiras seleccionaram o escritor Nuno Camarneiro para representar Portugal na edição deste ano do Festival que se realiza de 31 de Maio a 3 de Junho de 2012.
Nuno Camarneiro publicou o seu primeiro romance em 2011 - "No meu coração não cabem pássaros" - tendo sido publicado pela D. Quixote. Nascido em 1977 e natural da Figueira da Foz, licenciou-se em Engenharia Física pela Universidade de Coimbra, onde se dedicou à investigação durante alguns anos.
Foi membro do Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra e do grupo musical Diabo a Sete, tendo ainda integrado a companhia teatral Bonifrates. Trabalhou no CERN em Genebra e concluiu o doutoramento em Ciência Aplicada ao Património Cultural em Florença. Em 2010 regressou a Portugal, sendo actualmente investigador na Universidade de Aveiro e professor do curso de Restauro na Universidade Portucalense do Porto.
Foi membro do Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra e do grupo musical Diabo a Sete, tendo ainda integrado a companhia teatral Bonifrates. Trabalhou no CERN em Genebra e concluiu o doutoramento em Ciência Aplicada ao Património Cultural em Florença. Em 2010 regressou a Portugal, sendo actualmente investigador na Universidade de Aveiro e professor do curso de Restauro na Universidade Portucalense do Porto.
Em "No meu coração não cabem pássaros" o autor cruza as vidas de 3 figuras maiores da literatura: Kafka, Pessoa e Borges. Que linhas unem um imigrante que lava vidros num dos primeiros arranha-céus de nova iorque a um rapaz misantropo que chega a lisboa num navio e a uma criança que inventa coisas que depois acontecem? Muitas. Entre elas, as linhas que atravessam os livros. Em 1910, a passagem de dois cometas pela Terra semeou uma onda de pânico. Em todo o mundo, pessoas enlouqueceram, suicidaram-se, crucificaram-se, ou simplesmente aguardaram, caladas e vencidas, aquilo que acreditavam ser o fim do mundo.
Fonte: Almedina/WOOK
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