As Nossas Sugestões
Título: As velas ardem até ao fim
Autor: Sándor Márai
De quem se fala: Sándor Márai nasceu em 1900 em Kassa, uma pequena cidade da Hungria, hoje pertencente à Eslováquia. Poeta, publicista, dramaturgo, romancista foi um dos maiores escritores da literatura hùngara e europeia. Escreveu o seu primeiro romance aos 24 anos. Depois de ter vivido alguns anos na Alemanha e mais demoradamente em França, regressou à Hungria onde assistiu à ocupação nazi do seu país em 1944 e, pouco depois, à «libertação» da sua pátria pelo Exército Vermelho. Abandonou definitivamente a Hungria em 1948 e, após ter residido em vários países europeus, foi viver para os E.U.A.
O que se diz: As velas ardem até ao fim é um notabilíssimo romance, de uma grande beleza, que fala da amizade, paixão e honra. Dois amigos de longa data, Henrik e Konrad, que já não se viam há 41 anos, reencontram-se num pequeno pavilhão de caça, pertencente ao primeiro. Há entre eles um segredo que será desvendado durante a conversa que vão ter ao longo desse reencontro.
Está dito: “A outra pergunta resume-se em saber o que ganhámos com toda a nossa inteligência, orgulho e superioridade ? A outra pergunta é, se não tivesse sido aquela atracção penosa por uma mulher que morreu, qual teria sido o verdadeiro conteúdo da nossa vida ? Sei que é uma pergunta difícil. Eu não sei responder-lhe. Vivi tudo, vi tudo, e não sei responder a essa pergunta. Vi paz e guerra, vi miséria e grandiosidade, vi-te cobarde e vi-me a mim mesmo vaidoso, vi luta e concordância. Mas no fundo, o significado da vida e das nossas acções talvez tenha sido esse laço que nos uniu a alguém - laço ou paixão, chama-lhe o que quiseres. Essa é a pergunta? Sim, é essa".
Dom Quixote, 153 p.
Título: A tia Júlia e o escrevedor
Autor: Mário Vargas Llosa
De quem se fala: Nascido na cidade de Arequipa, no Peru, em 28 de março de 1936, numa família de classe média, Mario Vargas Llosa formou-se em Letras e Direito pela Universidade Nacional Maior de São Marcos, em Lima. Antes de se tornar escritor, trabalhou em diferentes funções, como redactor de notícias na extinta Rádio Central, funcionário de biblioteca e até revisor de nomes de túmulos de cemitério. Em 1959, publica seu primeiro livro, a colectânea de contos "Os chefes", e escreve uma peça de teatro chamada "La Huída del Inca". Sua carreira literária começava a despontar naquele momento. Aos 74 anos, com mais de 30 romances, contos, peças e ensaios publicados e traduzidos em mais de 20 línguas, Mário Vargas Llosa é o sexto escritor latino-americano a receber um Nobel de Literatura.
O que se diz: A Tia Julia e o Escrevedor é um dos livros mais originais de Vargas Llosa. Conta a história de Varguitas, um jovem peruano com ambições literárias que se apaixona por uma tia com quase o dobro da sua idade. Em paralelo a esse romance proibido, na Lima dos anos cinquenta, Varguitas conhece Pedro Camacho, autor excêntrico de radionovelas cujos enredos mirabolantes fascinam os peruanos. As novelas vão muito bem, até ao dia em que Pedro Camacho, sobrecarregado, começa a confundir enredos e personagens. E, ao mesmo tempo, o romance entre Varguitas e a tia Julia é descoberto pela família. Ironia e romance em doses perfeitas, memórias autobiográficas e criação literária magistral fazem deste livro um clássico da literatura contemporânea.
Autor: Mário Vargas Llosa
De quem se fala: Nascido na cidade de Arequipa, no Peru, em 28 de março de 1936, numa família de classe média, Mario Vargas Llosa formou-se em Letras e Direito pela Universidade Nacional Maior de São Marcos, em Lima. Antes de se tornar escritor, trabalhou em diferentes funções, como redactor de notícias na extinta Rádio Central, funcionário de biblioteca e até revisor de nomes de túmulos de cemitério. Em 1959, publica seu primeiro livro, a colectânea de contos "Os chefes", e escreve uma peça de teatro chamada "La Huída del Inca". Sua carreira literária começava a despontar naquele momento. Aos 74 anos, com mais de 30 romances, contos, peças e ensaios publicados e traduzidos em mais de 20 línguas, Mário Vargas Llosa é o sexto escritor latino-americano a receber um Nobel de Literatura.
O que se diz: A Tia Julia e o Escrevedor é um dos livros mais originais de Vargas Llosa. Conta a história de Varguitas, um jovem peruano com ambições literárias que se apaixona por uma tia com quase o dobro da sua idade. Em paralelo a esse romance proibido, na Lima dos anos cinquenta, Varguitas conhece Pedro Camacho, autor excêntrico de radionovelas cujos enredos mirabolantes fascinam os peruanos. As novelas vão muito bem, até ao dia em que Pedro Camacho, sobrecarregado, começa a confundir enredos e personagens. E, ao mesmo tempo, o romance entre Varguitas e a tia Julia é descoberto pela família. Ironia e romance em doses perfeitas, memórias autobiográficas e criação literária magistral fazem deste livro um clássico da literatura contemporânea.
Está dito: “Nesse tempo remoto, eu era muito jovem e vivia com os meus avós numa quinta de paredes brancas da Rua Ocharán, em Miraflores. Estudava em San Marcos, Direito, creio, resignado a mais tarde ganhar a vida com uma profissão liberal, ainda que, no fundo, tivesse gostado mais de chegar a ser um escritor. Tinha um trabalho de título pomposo, salário modesto, apropriações ilícitas e horário elástico: director de Informação da Rádio Pan-Americana. Consistia em recortar as notícias interessantes que apareciam nos jornais e maquilhá-las um pouco para que fossem lidas nos noticiários.”
Dom Quixote, 340 p.
Título: Quem matou Palomino Molero?
Autor: Mário Vargas Llosa
De quem se fala: Nascido na cidade de Arequipa, no Peru, em 28 de março de 1936, numa família de classe média, Mario Vargas Llosa formou-se em Letras e Direito pela Universidade Nacional Maior de São Marcos, em Lima. Antes de se tornar escritor, trabalhou em diferentes funções, como redactor de notícias na extinta Rádio Central, funcionário de biblioteca e até revisor de nomes de túmulos de cemitério. Em 1959, publica seu primeiro livro, a colectânea de contos "Os chefes", e escreve uma peça de teatro chamada "La Huída del Inca". Sua carreira literária começava a despontar naquele momento. Aos 74 anos, com mais de 30 romances, contos, peças e ensaios publicados e traduzidos em mais de 20 línguas, Mário Vargas Llosa é o sexto escritor latino-americano a receber um Nobel de Literatura.
O que se diz: A mestria técnica de Mario Vargas Llosa confere à narrativa uma tensão alucinante e obsessiva, numa atmosfera ao mesmo tempo minuciosamente realista e fantasmagórica como um pesadelo, num registo particularmente trágico da acção individual ante um poderoso mecanismo de corrupção global. "Quem Matou Palomino Molero?" é um dos melhores feitos da arte narrativa deste autor.
Está dito: “O puto deve ter apanhado o maior susto da sua vida nessa manhã, ao passar com as suas cabras por aquele pedregal e ao topar com semelhante espectáculo. O puto portara-se como um cidadão exemplar. Deixou o rebanho a pastar pedras junto do cadáver e correu para Talara a participar à Esquadra da Policia.”
Dom Quixote, 182 p.
De quem se fala: Joaquim Mestre nasceu em Trindade, concelho de Beja. É licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e pós-graduado em Ciências Documentais. Vive no Alentejo, ermo a que alguns chamam a sua casa e onde as pessoas andam com o sol nas mãos e a lonjura no olhar. Vive num monte onde tem uma vinha e sonha um dia um fazer um grande vinho. Gosta de ler e sonhar, de comer e beber, de amar e viajar. E de escrever, também.
O que se diz: Uma criança que adivinha o futuro e um homem que escreve cartas de amor cruzam-se num universo mágico de lendas e crenças. A vila de Mazouco, na Galiza, nunca mais foi a mesma desde a noite em que uma estrela parou sobre a taberna de Xosé Regueiro e nasceu o seu filho, Quico Regueiro. Os acontecimentos que se seguiram, deixando todos maravilhados, vão construindo e ao mesmo tempo desvendando uma teia narrativa que evoca autores como Juan Rulfo ou Gabriel García Márquez.
Está dito: “No outro dia, antes de o sol nascer, fazem-se de novo à estrada na direcção de Lugo. O ambiente é outro, o silêncio deu lugar à curiosidade, ao interesse que Quico mostra por conhecer a vida e as histórias de Manoel de la Formoseda”.
Oficina do Livro, 189 p.
Título: O Oficial secreto
Autor: Catherine Jinks
De quem se fala: Catherine Jinks nasceu em Brisbane em 1963. Cresceu na Papua Nova Guiné. Estudou História Medieval na Universidade de Sidney. Foi Jornalista durante vários anos.Actualmente vive nas Montanhas Azuis com o marido e a filha.
O que se diz: O Livro baseia-se em acontecimentos verídicos, envolvendo muitas pessoas reais. As suas histórias estão contadas parcialmente em registos inquisitoriais da época. O enredo decorre no auge do poder da Inquisição. Como já se tinha afirmado, a maior parte das personagens são verídicas e um dos protagonistas é Bernardo Guy, braço direito de Torquemada. As cenas dos tribunais do Santo Oficio, assim como as condenações, também são verídicas. Bernardo Guy nomeia um padre para seu espião e para se livrar de todos os que lhe possam fazer frente.
Está dito: “Nunca esquecerei o momento em que pousei os olhos sobre o meu senhor pela primeira vez, na mur de Toulouse. Eu tinha talvez uns dezasseis anos, era pequeno, magro e estava acorrentado como se fosse um boi. A minha cela era escura e húmida, viscosa de limo e excreções. Tinha sido obrigado a passar fome, espancado e cruelmente abandonado pelos meus parentes mais próximos”.
Bertrand Editora, 278 p.
Título: À Minha filha em França
Autor: Barbara e Stephanie Keating
De quem se fala: Barbara e Stephanie Keating, são irmãs, cresceram no Quénia. Hoje, uma vive em França e a outra na Irlanda.
O que se diz: Um testamento inesperado, a uma filha desconhecida, que vai alterar a vida de duas famílias.Uma extraordinária história de paixões proibidas, de sacrifícios feitos por amor e pela honra, de coragem e heroísmo. Um drama histórico que se movimenta entre a França ocupada, a costa de Connemara e a região francesa das vinhas do Languedoc nos anos setenta.
Está dito: “E depois, daqui a pouco tempo, quando a dor não for tão atroz, tão sufocante, então havemos de plantar as novas vinhas juntos. Por ti, por mim e pelo papá. E pelos nossos filhos.”
Edições ASA, 431 p.
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