Desafio Literário Novembro
Este mês desafiamo-lo a ler um livro de Ficção Científica e uma Biografia:
No início de Agosto de 1966, García Márquez e Mercedes foram aos correios enviar o manuscrito terminado de Cem Anos de Solidão para Buenos Aires. Pareciam dois sobreviventes de uma catástrofe. O embrulho continha 490 páginas dactilografadas. O funcionário que estava ao balcão disse: «Oitenta e dois pesos.» García Márquez observou Mercedes a procurar o dinheiro na carteira. Tinham apenas cinquenta pesos, e só puderam enviar cerca de metade do livro: García Márquez pediu ao homem que estava do outro lado do balcão para tirar folhas como se fossem fatias de toucinho fumado, até os cinquenta pesos serem suficientes. Voltaram para casa, empenharam o aquecedor, o secador de cabelo e o liquidificador, regressaram aos correios e enviaram a segunda parte. Ao saírem dos correios, Mercedes parou e voltou-se para o marido: «Hei, Gabo, agora só nos faltava que o livro não prestasse.»
Na juventude, Leonardo era excepcionalmente belo e na velhice tinha o rosto de um sábio vergado pela tensão daquilo que aprendera sobre o Universo. Era um homossexual vegetariano, filho ilegítimo que recebeu muito pouca educação formal e foi excluído de quase todas as profissões devido Às circunstâncias do seu nascimento. Era um amontoado de contradições e conflitos, um homem que raramente concluia uma incumbência, muito viajada para a época em que viveu, um homem que queria viver a vida intensamente e chegar à raiz de todos os fenómenos, explicar todas as coisas, fazer tudo o que fosse possívele registar tudo o que testemunhasse.Mas quem foi Leonardo? O homem do Renascimento - cidadão do mundo - Leonardo, o Génio. Epítetos gravados hoje na nossa mente ao revermos a obra quase inumana que Leonardo nos legou. Observamos hoje Leonardo em quase tudo o que fazemos ou pensamos. Mas quem foi Leonardo? Homem da Ciência? Das Artes? Do Pensamento? Da Engenharia? Da Arquitectura? Da Óptica? Da Medicina? Do Futuro? Como pôde um homem ser tantas coisas em tão pouco tempo? Como pôde ele descobrir teorias que só séculos mais tarde seriam redescobertas e aplicadas?
Neste livro, as suas ideias científicas têm prioridade. Viajamos com ele nas suas máquinas pelas cidades do seu tempo, conhecemos a história das caras por trás dos seus quadros, suas amizades, seus medos. Leonardo, homem de um pensamento tão vasto que do renascimento se estende até hoje.
Neste livro, as suas ideias científicas têm prioridade. Viajamos com ele nas suas máquinas pelas cidades do seu tempo, conhecemos a história das caras por trás dos seus quadros, suas amizades, seus medos. Leonardo, homem de um pensamento tão vasto que do renascimento se estende até hoje.
Marco António, o homem mais poderoso de Roma, e Cleópatra, a sedutora rainha do Egito, são, sem sombra de dúvida, personagens da maior estória de amor da nossa História. Inspiraram arte, filmes, literatura e o seu dramático romance foi contado e recontado ao longo dos tempos. Juntos viveram num ambiente de luxo e esplendor, lutaram pelo sonho de um império e perderam tudo na mítica batalha de Actium. Passados mais de dois mil anos sobre o seu espetacular suicídio, António e Cleópatra continuam a despertar curiosidade. Adrian Goldsworthy, autor de Os Generais Romanos e César, tendo por base fontes antigas e evidências arqueológicas, conta-nos a verdadeira história destas duas figuras, pensadas no seu tempo e na sua cultura. Este historiador vai atrás dos factos por detrás das lendas e mitos, para nos revelar que António não era afinal um simples soldado, aliás tinha pouca experiência militar, mas sim um homem nascido numa família aristocrata, com grande habilidade política. E Cleópatra, a bela e ambiciosa rainha, não era egípcia, mas sim grega. Falava grego, vestia-se como grega, mas sabia que só uma aliança a Roma a poderia colocar perto do poder. No seu caso seduzindo e tornando-se amante de César, primeiro imperador de Roma, e de Marco António. Os dois homens mais poderosos do seu tempo.Os dois homens mais poderosos do seu tempo. A história de António e Cleópatra que vai ler ao longo destas páginas pode não ser a história que imaginou, mas o autor assegura-nos que é ainda mais fascinante e dramática. A história de uma paixão, de guerra e ambição, uma história de dois animais políticos, numa época em que o mundo estava em profunda mudança.
E agora algo completamente diferente… Em 1969, seis Ingleses (bem, um era Galês e outro um Americano intrometido) juntaram-se para criar um programa de televisão sobre um agente teatral sem escrúpulos, desonesto e francamente asqueroso, chamado Monty Python. O Monty Python’s Flying Circus mudou a face da comédia televisiva e agora, mais do que há quatrocentos anos atrás (bem, de facto, trinta anos e mais um bocado), as pessoas continuam a falar sobre ele. Aqui está, nas suas próprias palavras e nos extractos dos diários pessoais, a história completa dos Monty Python. O livro relata a vida dos cómicos ingleses que abriram os sentidos do mundo não só para a comédia, mas também para alguns temas importantes da sociedade moderna: como trocar papagaios mortos; piadas enquanto armas mortíferas; canibalismo em agências funerárias; a presença de cangurus na Última Ceia.
"Actualmente, quase todos os historiadores rejeitam a tese de um Viriato nascido e criado nas montanhas. Os traços da sua personalidade, recolhidos a partir das obras de autores antigos, apresentam-no como um homem sóbrio, enérgico, justo e fiel à palavra dada, desprezando em absoluto o luxo e o conforto e, sobretudo, como um excelente estratega militar, levam-nos a concluir que se tratava de um vedadeiro político, o indiscutível chefe militar dos lusitanos e defensor da sua liberdade, e não de um rude pastor das montanhas. Apresentar Viriato como o defensor de uma certa unificação militar e política contra o poder de Roma e como possível criador de uma monarquia na Lusitânia - cujo território não formava uma unidade social ou política - é talvez exagerado. Mas, a verdade é que a acção de Viriato, tanto militar como diplomática, fez com que todos os povos vizinhos se mobilizassem contra Roma sob o seu comando e direcção. Viriato foi o primeiro lusitano no comando de um grupo de guerreiros composto por pessoas de diversas tribos e durante os oito anos que duraram as suas campanhas não houve nenhum caso de indisciplina entre as tropas. Facto surpreendente por se tratar de um «exército bárbaro», como diriam os romanos." Mauricio Pastor Muñoz In Introdução
Blonde
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Dalai Lama: autobiografia espiritual
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A Guerra Mundial de 1992 d. C. deixara a Terra devastada. Através das suas ruínas o caçador de prémios Rick Deckard caminhava sorrateiro à procura da sua presa - um andróide renegado. Quando não os estava a «retirar» com o seu laser, Deckard sonhava em possuir um animal vivo – o último símbolo de status num mundo completamente privado de vida não humana. Num dia gélido de Janeiro, Rick viu a sua oportunidade. Estava destacado para matar seis andróides Nexus – 6. Mas, no seu mundo, as coisas, nunca eram assim tão simples. A sua nomeação depressa se transformou num caleidoscópio de pesadelo, subterfúgio e fraude – e na ameaça de morte que pairava mais sobre o caçador do que sobre os caçados.
A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells, é não só uma das obras fundadoras da moderna ficção científica (juntamente com alguns outros livros do mesmo autor, e com quase todos os romances de Jules Verne), como foi ainda o romance que Orson Welles utilizou para a genial criação radiofónica que lançou o pânico nos EUA, com multidões inteiras a convencerem-se de que os marcianos tinham de facto chegado à Terra. Este livro pode ler-se como uma simples fantasia: a história de uma guerra com um final ao menos temporariamente, feliz. Ou pode pensar-se no contexto em que foi escrita (1898), numa altura em que o Mundo Ocidental pressentia que uma boa parte do que tinha sempre tido por imutável e seguro estava de facto a chegar ao fim. Em qualquer caso, e seja qual for a perspectiva do leitor, A Guerra dos Mundos não deixará de ser por todos considerada como uma narrativa verdadeiramente apaixonante.
O Marte de Bradbury é um lugar de esperança, sonhos e metáfora — colunas de cristal e oceanos de fóssil — onde uma fina poeira cai sobre as grandes cidades desertas de uma civilização silenciosamente destruída. É lá que os invasores chegam para pilhar e comercializar, crescer e aprender — primeiro, um fio de água, depois uma torrente, a correr de um mundo sem futuro para uma promessa de amanhã. O Homem da Terra conquista Marte... e depois é conquistado por ele, aquietado por mentiras, perigos de conforto e familiaridade e seduzido pelo fascínio demorado de uma raça antiga, misteriosa. As Crónicas Marcianas de Ray Bradbury é uma obra clássica da literatura do século vinte cujos poder e imaginação extraordinários se mantêm radiosos apesar da passagem do tempo. Em histórias cronológicas e interligadas somos uma vez mais cativados, deliciados e desafiados com a visão e o coração de um grande mestre — expondo com singeleza e assombro à luz brilhante do espaço a nossa força, a nossa fraqueza, a nossa loucura e a nossa bondade pungente num mundo estranho e prodigioso ao qual o género humano não pertence.
Dois jovens travam conhecimento num mundo mágico do outro lado do rio e para além do limiar do mundo quotidiano onde cresceram. Não sabem como nem por que razão chegaram à rua calcetada e ao crepúsculo eterno de Tembreabrezi, a vila da montanha. Sabem apenas que, voltando lá, encontrarão a paz e a fuga todos os enfadonhos problemas da vida diária. Porém quando o refúgio se converte em horror e os caminhos de sonho conduzem ao pesadelo, deixa de haver fuga. Têm então de optar não entre uma vida e outra mas entre a vida e a morte. E têm de escolher sem qualquer orientação ou explicação, sem auxílio algum ... a não ser donde menos esperariam.
Chocky : o amigo invisível
Pela primeira vez publicado em 1968, Chocky, o Amigo Invisível é um clássico de ficção científica que foi alvo de diversas adaptações; em 1967 a BBC produziu uma versão radiofónica e em 1984 uma versão televisiva juvenil estreou no ITV, no Reino Unido. Chocky, o Amigo Invisível conta, tal como o título indica, a presença de um amigo invisível na vida de um rapaz chamado Matthew. Os pais de Matthew achavam que este estava apenas a atravessar mais uma fase - desta vez, uma fase em que falava sozinho. Decidiram, como todos os pais, esperar que essa fase passasse, porém os solilóquios agravavam-se a cada dia que passava. Pouco depois, Matthew começou a fazer coisas que nunca poderia ter feito antes desta "fase": cálculos matemáticos em linguagem binária, por exemplo. E foi então que Chocky - dentro da cabeça de Matthew, se revelou.
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