João Rebocho Pais no Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Oeiras
No dia 11 de Dezembro, João Rebocho Pais, autor de "O Intrínseco de Manolo", esteja à conversa com o Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Oeiras.
O primeiro romance do comissário de bordo João Rebocho Pais, “O Intrínseco de Manolo”, que pensava editar o livro só para os amigos e acabou a editá-lo na editora Leya, conta-nos a história de Manolo que mora na aldeia alentejana, Cousa Vã. Com um trabalho pormenorizado na construção das personagens e contado numa linguagem popular, este livro conta a história de Manolo e da Maria, sua mulher, e a participação dos habitantes da aldeia no seu dia-a-dia.
Ao longo da sessão ficámos a conhecer melhor o autor, a ideia de escrever este livro e de onde surgiu a inspiração para a aldeia de Cousa Vã. Numa mistura do bairro dos Olivais, em Lisboa, e das referências familiares do Alentejo, nasce esta aldeia imaginária: "Este Alentejo que eu retrato através da aldeia inventada de Cousa Vã é aquele que eu me habituei a conhecer devido à minha origem familiar. O interior desertifica-se. Mas se as pessoas partem, a terra fica. E os que ficam com ela agarram-se à vida."
João Rebocho Pais tem 50 anos e passou metade da sua vida em aviões, como comissário de bordo. Durante as escalas de trabalho, ocupa muito do seu tempo a escrever. Em quartos de hotel na América ou em África acaba o livro que assinala a sua aterragem na meia-idade e que tenciona oferecer aos amigos.
Em resposta à questão quem é o Manolo o autor respondeu: "O Manolo é uma pessoa boa que representa tudo o que nós temos de melhor quando estamos sozinhos. Representa essa liberdade de nos conhecermos melhor a nós próprios e de conseguirmos triunfar de uma forma natural, sem alarido. Com respeito pelos que o rodeiam. O seu intrínseco está precisamente nessa possibilidade de distinguir, na vida, o essencial do acessório."
João Rebocho Pais tem 50 anos e passou metade da sua vida em aviões, como comissário de bordo. Durante as escalas de trabalho, ocupa muito do seu tempo a escrever. Em quartos de hotel na América ou em África acaba o livro que assinala a sua aterragem na meia-idade e que tenciona oferecer aos amigos.
Em resposta à questão quem é o Manolo o autor respondeu: "O Manolo é uma pessoa boa que representa tudo o que nós temos de melhor quando estamos sozinhos. Representa essa liberdade de nos conhecermos melhor a nós próprios e de conseguirmos triunfar de uma forma natural, sem alarido. Com respeito pelos que o rodeiam. O seu intrínseco está precisamente nessa possibilidade de distinguir, na vida, o essencial do acessório."
Como acontece com todos os escritores o grupo de leitores queria saber como aparece a escrita no dia-a-dia de um comissário de bordo: "A a minha necessidade de escrita só surgiu depois de perceber que dispunha do luxo de ter imenso tempo para ler. E de, viajando para muitos sítios, ter a possibilidade de confrontar muitas vezes o que se vê com aquilo que se lê sobre esses sítios. Ao mesmo tempo, viajar, para quem gosta de escrever, é uma experiência brutal. O frenesim de Nova Iorque ou o caos de Luanda são inesquecíveis."
Agradecemos a disponibilidade e simpatia do João Rebocho Pais.
Continua a selecção para o Festival do Primeiro Romance de 2013!
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