As nossas Sugestões - Junho 2010
Título: O Menino de Cabul
Autor: Khaled Hosseini
De quem se fala:Khaled Hosseini nasceu em Cabul, no Afeganistão, em 1965, onde viveu até aos 11 anos, filho um diplomata e de uma professora de Literatura. Quando o seu pai foi convidado a trabalhar na embaixada afegã em França, a família mudou-se para Paris. O seu regresso estava previsto para 1980, mas por essa altura, já o Afeganistão sofria a invasão soviética e um sangrento golpe de estado, pelo que a família Hosseini é obrigada a pedir asilo político aos Estados Unidos. Mudam-se então para San Diego e é lá que Khaled Hosseini tira o curso de Medicina, na Universidade da Califórnia. Em 1993 começou a trabalhar como médico interno e em 1996 como físico. Em 2001 escreveu o Menino de Cabul, o seu primeiro romance, que está a ser adaptado ao cinema por Marc Forster e Sam Mendes.
O que se diz:Em O Menino de Cabul, Khaled Hosseini dá-nos uma história viva e magnetizante que nos recorda há quanto tempo o seu povo tem lutado para derrotar as forças da violência. Os leitores reconhecem as suas próprias vidas nos sujos segredos sociais e na dignidade, integridade e força última dos seus personagens. De uma forma ou de outra, eles próprios, aí estiveram e são por vezes levados às lágrimas por esse reconhecimento e pelo que Hosseini fez com o seu mundo.
Está dito:“Depois olhei para cima e vi dois papagaios de papel vermelhos, com longas
caudas azuis, subir no céu. Flutuavam muito acima das árvores, no lado
ocidental do parque, mais altos do que os moinhos de vento, ondulando lado
a lado como dois olhos debruçados sobre São Francisco, a cidade que é hoje
a minha. E de repente a voz de Hassan murmurou na minha cabeça: «Por ti,
tudo.»”
In http://www.relogiodagua.pt/ww.relogiodagua.pt/
Título: O Coração das trevas
Autor: Joseph Conrad
De quem se fala:Joseph Conrad nasceu na Polónia russa em 1857. Os seus pais morreram quando tinha apenas 11 anos, tendo ido viver com os tios. Sonhando com uma vida aventurosa, cedo se alistou na marinha mercante (1874), o que lhe proporcionou inúmeras viagens à volta do mundo e um manancial de experiências que viriam a tornar-se matéria dos seus posteriores textos. Em 1886 tornou-se cidadão britânico e mestre marinheiro e, em 1894, depois de vinte anos de mar, radicou-se em Inglaterra, dedicando-se à escrita. Conrad publicou diversos livros, entre os quais O Negro do Narciso (1897), Lord Jim (1900), Nostromo (1904) e O Coração das Trevas (1902), novela que viria a servir de inspiração para o filme Apocalypse Now (1979). Os seus livros são muito mais do que romances de aventuras, servindo-se muitas vezes de locais remotos e invulgares para explorar as idiossincrasias do género humano. Controverso e provocador, Conrad é um autor obrigatório para a compreensão do romance moderno.Morreu em 1924, vítima de ataque cardíaco.
O que se diz:Hoje, tomado de assalto por um aluvião de estudiosos e uma infinidade de admiradores boquiabertos, torna-se difícil falar dele. Uso como desculpa um velho provérbio húngaro (“Qualquer bocadinho acrescenta, disse o rato, e fez chichi no mar”) para prevenir quem ler esta prosinha que Conrad, no seu melhor, é um dos grandes autores de todos os tempos e O Coração das Trevas um altíssimo e terrível livro, um conto (os contos ingleses, na sua época, eram compridíssimos) cheio de portas por onde entrar e nenhuma para sair, onde se caminha, página a página, no interior de um nevoeiro deslumbrante, construído em torno de Kurtz, criatura que quase não aparece e pouco fala e, no entanto, é o eixo em torno do qual toda a narrativa gira.Denúncia do colonialismo, texto político, parábola da angústia do homem no tempo, relato da humanidade truncada, etc., pode bordar-se indefinidamente por cima do que Conrad fez.
Está dito:
“Subir o rio era o mesmo que viajar para trás, até às primeiras idades do mundo, quando a vegetação da terra e as árvores reinavam”
In http://www.editorialestampa.pt/
Está dito:
“Subir o rio era o mesmo que viajar para trás, até às primeiras idades do mundo, quando a vegetação da terra e as árvores reinavam”
In http://www.editorialestampa.pt/
De quem se fala:
Joaquín Salvador Lavado, mais conhecido como Quino, é um humorista gráfico e criador de história em quadrinhos argentino.
Filho de imigrantes espanhóis, nasceu em 1932 na Argentina. Desde cedo é chamado pelos familiares pelo apelido com que é conhecido - Quino - para diferenciá-lo do tio homónimo, desenhista, com quem já aos 3 anos de idade aprende o gosto pela arte.
Em 1945 perde a mãe e em 1948 o pai. No ano seguinte abandona a Faculdade de Belas Artes.
Por vários anos tenta vender seus trabalhos nos jornais de Buenos Aires, sem sucesso. Finalmente em 1954 vê publicado seu primeiro desenho - mas a contribuição regular para os jornais deu-se somente 3 anos depois. Esporadicamente realiza campanhas publicitárias.
Casou-se em 1960, em 1963 lança seu primeiro livro humorístico: "Mundo Quino" e, em 1964, nasce sua primeira personagem, Mafalda.
Em 1970 sua Mafalda é publicada na Espanha e em Portugal, Quino começa a deixar as fronteiras da Argentina, mas não alcança sucesso na Alemanha e em França, onde Mafalda foi publicada em 1973. No mesmo ano, Mafalda chegaria ao Brasil em plena Ditadura militar, através da revista Patota da Editora Artenova.
Em 1976 Quino muda-se para Milão, aos poucos seus trabalhos vão tendo o reconhecimento e divulgação, hoje espalhados em todo o planeta. Na Argentina, "Mafalda" virou nome de uma praça, e diversas homenagens são prestadas ao criador e à criatura.
O que se diz:A Mafalda não é somente uma personagem de quadradinhos; talvez seja a personagem dos anos 70 na sociedade argentina.
Se, ao defini-la, usou-se o adjectivo “contestatária”, não foi por uma questão de uniformização em relação à moda do anticonformismo a qualquer preço; a Mafalda é realmente uma heroína que rejeita o mundo assim como ele é.
A Mafalda tem sete anos e vive em Buenos Aires. Ela odeia sopa e o racismo e preocupa-se com a política.
Está dito:“A Mafalda é a pessimista mais simpática do mundo.”
In pt.wikipedia.org e http://www.mafalda.net/
Autor: Raquel Saiz
Ilustrador: João Vaz de Carvalho
O que se diz:
O Jarrão Preferido da mãe transformara-se em mil pedaços de cristal de cor.
A mamã ficou tão zangada que começou a lançar fumo como um dragão.
Preocupado com aquilo que lhe iria acontecer, Marquinhos pensou: está a ficar com cara de chaleira!
Está dito:
Está dito:
Um livro divertido para aqueles dias em que as mamãs ficam com cara de chaleira, ou tacho, ou será pires?...
Leitura aconselhada para crianças dos 4 aos 8 anos.
Da OQO Editora
Autor: Isabel Minhós Martins
Ilustrador: Bernardo Carvalho (Prémio Nacional de Ilustração em 2009)
O que se diz:
Afinal o coração de mãe não é só um músculo que bate sem parar...
É um lugar mágico onde acontecem as mais extraordinárias das coisas...
Está dito:
Um livro cheio de ternura, para todas as idades.
Do Planeta Tangerina
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