terça-feira, 24 de abril de 2007

Laivos de um Rui Reininho nesta nossa Biblioteca …

«Eu gostava de me tornar santo (…) estou a evoluir cada vez mais para ser um patife refinado

«Gosto do silêncio, do grande silêncio, da mística e de retiros, mas com mulheres espanholas não funciona (são adoráveis mas falam, falam), nem auto-estradas.»

«Os blogues são como escrever nas casas-de-banho - tão sinceras se dizem coisas que têm mesmo que se dizer!»

«Os grafittis são muito giros desde que não sejam no portão de minha casa!»

«Lembro-me de situações incríveis com os GNR, de levar com pedras, pedrinhas, mas o que certo público mais gostava era daquela gravilhazita nas costas! Foi uma caminhada musical muito a custo/pulso quantas viagens de camionetas clandestinas, quando a polícia aparecia era tudo pró chão!»

«Rio-me pouco e mesmo com palhaços! (aliás) nunca gostei de palhaços (…).»

«Amanhã zum zum zum…» (onomatopeias suas…)

«Os jovens hoje já não se lembram do que fizeram ontem. Acham que por serem jovens merecem tudo! E não se calam com: “Eu sou Jovem” e ?! …»

«Imagino as escutas telefónicas, que aborrecidas – “onde estás?”, “Então vá!...”»

«(Quem afirmou) “gosto de pirataria, hoje roubei uns livros” já prescreveu de certeza!!»

«Não há registo da minha passagem pela Universidade em Germânica!»

«Não leio jornais, só ‘O Jogo’ (de) que gosto muito; é uma linguagem que chega a todos os portugueses e até a alguns juízes!... é outro mundo.»

«Tenho muito medo de perder a memória e enquanto puder ficcionar (que tanto gosta) – faço-o.»

«Até os meus vizinhos, por vezes, não me ouvem dois e três dias seguidos… chegam mesmo a vir bater à porta (de sua casa).»

«(…) Fiz um pouco de Teatro, Cinema, mas acho o Cinema muito cansativo e artificial – são exageradíssimos os sons, os efeitos sonoros …”bhá”!!!»

«São realidades Kafkianas»; «São coisas provisórias que se tornam definitivas» (a propósito de alguns assuntos)

«Acho o Hip-hop uma realidade muito boa, são coisas que se tem para dizer, é uma coisa da rua, do comércio humano e urbano…»

«(…) Vive-se do expediente!»

«Uma grande preocupação minha – o Planeta!?!»

(Registos retirados da conversa de Rui Reininho com Carlos Vaz Marques no Evento da Bibliofesta no dia 20 de Abril)

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