segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Boas Festas!


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Literatura e Gastronomia - Carlos Paião

Vinho do Porto
Primeiro a serra semeada terra a terra
Nas vertentes da promessa
Nas vertentes da promessa
Depois o verde que se ganha ou que se perde
Quando a chuva cai depressa
Quando a chuva cai depressa

E nasce o fruto quantas vezes diminuto
Como as uvas da alegria
Como as uvas da alegria
E na vindima vão as cestas até cima
Com o pão de cada dia
Com o pão de cada dia

Suor do rosto p’ra pisar e ver o mosto
Nos lagares do bom caminho
Nos lagares do bom caminho
Assim cuidado faz-se o sonho fermentado
Generoso como o vinho
Generoso como o vinho

E pelo rio vai dourado o nosso brio
Nos rabelos duma vida
Nos rabelos duma vida
E para o mundo vão garrafas cá do fundo
De uma gente envaidecida
De uma gente envaidecida

Vinho do Porto
Vinho de Portugal
E vai à nossa
À nossa beira-mar
À beira Porto
Há vinho Porto mar
Há-de haver Porto
Para o nosso mar

Vinho do Porto
Vinho de Portugal
E vai à nossa
À nossa beira-mar
À beira Porto
Há vinho Porto mar
Há-de haver Porto
Para o desconforto
Para o que anda torto
Neste navegar

Por isso há festa não há gente como esta
Quando a vida nos empresta uns foguetes de ilusão
                       

Vem a fanfarra e os miúdos, a algazarra
Vai-se o povo que se agarra p’ra passar a procissão
E são atletas, corredores de bicicletas
E palavras indiscretas na boca de algum rapaz
E as barracas mais os cortes nas casacas
Os conjuntos, as ressacas e outro brinde que se faz

Vinho do Porto vou servi-lo neste cálice
Alicerce da amizade em Portugal
É o conforto de um amor tomado aos tragos
Que trazemos por vontade em Portugal

Se nós quisermos entornar a pequenez
Se nós soubermos ser amigos desta vez
Não há champanhe que nos ganhe
Nem ninguém que nos apanhe
Porque o vinho é português


Carlos Paião
Pudim de Ovos com Vinho do Porto

7 ovos
250 gramas de açúcar
raspa de 1 laranja
5 dl leite
1 cálice de vinho do Porto
1 colher de sopa cheia de farinha Maizena
Preparação:

Numa tijela juntar o açúcar com a farinha. De seguida, juntar os ovos, um a um, e bater bem.
Depois, juntar o leite, o vinho do Porto e a raspa da laranja, e mexer bem.
Coar e deitar em forma previamente caramelizada.
Cozer em banho-maria em forno aquecido (180º) durante cerca de 70 minutos.
Retirar do forno e deixar arrefecer.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Nuno Camarneiro vence Prémio Leya 2012


Nuno Camarneiro, autor seleccionado este ano pelas Bibliotecas Municipais de Oeiras, para representar Portugal no Festival du Premier Roman de Chambéry, venceu a quinta edição do Prémio Leya com o livro Debaixo de Algum Céu. Um romance que é uma "exploração da ideia de purgatório" segundo o seu autor.

Camarneiro tinha já uma obra publicada com a Leya, intitulada No Meu Peito Não Cabem Pássaros. A obra vencedora deverá ser publicada em Março e foi escolhida “por maioria” por um júri presidido por Manuel Alegre.

O júri "apreciou no romance Debaixo de Algum Céu a qualidade literária com que, delimitando intensivamente a figura fulcral do 'romance de espaço' e do 'romance urbano', faz de um prédio de apartamentos à beira-mar o tecido conjuntivo da vida quotidiana de várias personagens - saídas da gente comum da nossa actualidade, mas também por isso carregadas de potencial significativo".

O romance, continua o júri, que é um "retrato de uma microsociedade unida pelo espaço em que vivem os personagens", organiza-se a partir de um conjunto de vozes que dão conta de vidas e destinos que o acaso cruzou num período de tempo delimitado entre um Natal e um  Fim do Ano".

"Estou num estado de euforia: o meu objectivo para hoje é tentar não ter um ataque cardíaco", disse ao PÚBLICO, Nuno Camarneiro, que concorreu ao prémio com aquele que é o seu segundo romance mas não o escreveu a pensar no prémio. "Só decidi concorrer ao prémio depois de o ter escrito", confessou o autor.

Este livro é, para Nuno Camarneiro, "uma exploração da ideia de purgatório": "Quase todo passado dentro de um prédio e em oito dias, entre o Natal e o Ano Novo, e cada inquilino atravessa durante esse período o seu purgatório pessoal", explica.

O prémio, no valor de 100 mil euros, é dado pela Leya, um dos maiores grupos editoriais portugueses que reúne mais de uma dezenas de editoras e chancelas de Portugal, Angola, Moçambique e Brasil. O objectivo do prémio é distinguir um romance inédito escrito em português.

Além de escritor, Camarneiro, que nasceu na Figueira da Foz, é investigador e professor. Foi membro do GEFAC (Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra) e do grupo musical Diabo a Sete, tendo ainda integrado a companhia teatral Bonifrates. Trabalhou no CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear) em Genebra e concluiu o doutoramento em Ciência Aplicada ao Património Cultural em Florença.

Em 2010 regressou a Portugal, sendo actualmente investigador na Universidade de Aveiro e professor do curso de Restauro na Universidade Portucalense do Porto. Começou por se dedicar à micronarrativa, tendo alguns dos seus contos sido publicados em colectâneas e revistas. No Meu Peito não Cabem Pássaros foi a sua estreia no romance. O júri diz ainda que a escrita "é precisa e flui sem ceder à facilidade, mas reflectindo a consciência de um jogo entre o desejo de chegar ao seu destinatário, o leitor, e um recurso mínimo a artifícios retóricos em que só uma sensibilidade poética eleva e salva a banalidade e os limites do quotidiano".

O prémio, de 100 mil euros e que é o maior em valor pecuniário no domínio da literatura de expressão portuguesa, foi criado em 2008 e nas duas primeiras edições foi conquistado pelo brasileiro Murilo Carvalho e pelo moçambicano João Paulo Borges Coelho. Na terceira edição não foi atribuído.

O júri do Prémio LeYa 2012, presidido por Manuel Alegre, é ainda constituído pelos escritores Nuno Júdice, Pepetela e José Castello, por José Carlos Seabra Pereira, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Lourenço do Rosário, reitor do Instituto Superior Politécnico e Universitário de Maputo, e Rita Chaves, crítica literária e professora da Universidade de São Paulo.

Fonte: Público

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Prova de Livros - Amor por Amar, de Teresa Lage

No sábado, 15 de dezembro, pelas 16h00, realiza-se na Biblioteca Municipal de Carnaxide o lançamento do livro «Amor por Amar» de Teresa Lage, com apresentação a cargo de Aida Sousa Dias, Rosa Machado e Cecilia Melo e Castro.
 
Desde muito cedo que a poesia começou a fazer parte da sua vida. Colaborou em algumas revistas e ganhou o 1º Prémio Nacional de Literatura Juvenil “Ferreira de Castro”. Em 2011, Teresa Lage editou o seu primeiro livro “Reflexos d’Alma”, ao qual se vem juntar esta sua segunda obra de poesia «Amor por Amar» da Chiado Editora.
 

Ana Sofia Fonseca (" Como Carne em Pedra Quente")


No dia 6 de Dezembro, Ana Sofia Fonseca autora do livro " Como Carne em Pedra Quente" esteve à conversa com os Leitores da Biblioteca Municipal de Algés. 

No âmbito do Festival do Primeiro Romance os Grupos de Leitores têm convidado os autores incluídos na lista de Pré-selecção portuguesa.





 Ana Sofia Fonseca falou de si, do seu livro, das histórias acerca deste e do seu universo literário.

 A sua editora do Clube do Autor comentou que não esperava um livro tão triste e nesse sentido tão denso.

 A escritora falou do seu processo criativo. Começou a escrever este livro porque surgiu-lhe uma imagem estranhíssima de uma menina, das suas pernas, dos joelhos para baixo, os soquetes de renda branca e os sapatos de verniz a balouçar".
A história acabou por ficar vários anos na gaveta como uma história só dela.
Acerca do título conta-nos que surgiu muito naturalmente. Escolheu a expressão forte dentro da obra. Admite que é um título que causa impacto.
Conta-nos que não tem um método contínuo de escrita. Gosta de viver a liberdade criativa da escrita ficcional.
Enquanto jornalista e durante as entrevistas para as suas reportagens ouviu muitas histórias e fica com algumas dessas pessoas depois personagens na cabeça. "Gosta de dar corpo às suas personagens e depois deixar-se surpreender por elas" no seu universo literário.

 Aqui fica uma frase do livro:

"Tudo aconteceu fora do meu alcance, são assim os momentos importantes. A primeira vez que me senti viva foi quando me disseram que estava morta."

 Aqui ficam algumas frases da autora durante a sessão:

"Gosto de passar 15 dias numa casa, por exemplo no Douro. Levanto-me cedo, escrevo, faço uma caminhada e volto a escrever."

"África é o lugar das histórias e de grandes escritores como o Mia Couto e o José Eduardo Agualusa."

Em nome do Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Algés agradeço a sua vinda à Ana Sofia Fonseca.





quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Apresentação do livro de poesia "Antes de Sermos Dia", de Sofia Barros



No próximo dia 14 de Dezembro, sexta, às 21H30 terá lugar na Galeria do Palácio Ribamar, em Algés a apresentação do livro de poesia Antes de Sermos Dia, de Sofia Barros. A apresentação ficará cargo de José Fanha e Rogério Charraz.

Sofia Barros nasceu em Lisboa a 21 de Agosto de 1972

Sofia fala pouco de si ou do mundo. Situa o seu discurso poético na expressão do amor pleno, da espera e da saudade.
Em geral, os poemas de Sofia parecem nascer de um impulso, de um cântico ao momento vivido e assume-se como partilha intensa prolongada no tempo que a palavra cristaliza. In prefácio de José Fanha.

Apareça. A poesia anda por aqui!

Informações
Biblioteca Municipal de Oeiras, Tel 21 440 63 30, ana.jardim@cm-oeiras.pt

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O Natal está a chegar à Biblioteca Municipal de Algés...

O espaço Infantil da Biblioteca Municipal de Algés já está vestido com as cores de Natal!
Vem descobrir todas as surpresas que temos reservadas para ti...

 

 
Boas Festas!
Oh Oh Oh....


    PRELÚDIO DE NATAL

 
 
                                                    
       Tudo principiava
       pela cúmplice neblina
       que vinha perfumada
       de lenha e tangerinas
       Só depois se rasgava
       a primeira cortina
       E dispersa e dourada
       no palco das vitrinas
       a festa começava
       entre odor a resina
       e gosto a noz-moscada
       e vozes femininas
       A cidade ficava
       sob a luz vespertina
       pelas montras cercada
       de paisagens alpinas
       David Mourão-Ferreira

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Poeta do Mês - Herberto Helder



Herberto Helder nasceu na Madeira em 1930 e virou costas à ilha para partir à aventura pela Europa. Passou pela Universidade de Coimbra mas desistiu por achar que isso não acrescentava nada à sua formação. Andou à deriva por vários países da Europa onde teve profissões tão variadas como guia de marinheiros em bairros de prostitutas, cortador de legumes, empregado de restaurante, empacotador de aparas de papel e estivador. Deu largas à sua imaginação nas retretes privadas de Paris. Viveu momentos de precariedade e chegou a passar fome. Regressou a Lisboa, passando a viver da própria escrita. 

Reconhecido como um dos maiores poetas portugueses contemporâneos, Herberto Helder é mesmo apontado como uma referência na poesia portuguesa depois de Fernando Pessoa. O universo enigmático e metafórico que consegue criar com a sua poesia invocam muitas vezes uma dimensão cósmica que se aproxima das grandes leis que regem os movimentos da natureza.

Tal como a sua poesia, Herberto Helder é para o público uma personalidade enigmática. Recusou o Prémio Pessoa e com ele mais de 35 mil euros. Este ano foi proposto pelo Pen Clube de Portugal como português candidato ao Prémio Nobel da Literatura. 

Fonte:CITI

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Jerónimo Pizarro no "Café com Letras"

5.Dez.2012 - 21h30
Biblioteca Municipal de Oeiras

Carlos Vaz Marques conversa com Jerónimo Pizarro

Jerónimo Pizarro nasceu em Bogotá, capital da Colômbia. Descobriu a obra de Fernando Pessoa ainda no seu país através do “Livro do Desassossego” ao qual se seguiu “O Guardador de Rebanhos”. Em 2000, logo após se ter licenciado na Universidad de los Andes, chega a Portugal para estudar Linguística na Universidade Nova de Lisboa sem nunca imaginar que passaria os anos seguintes dedicado à obra pessoana. Posteriormente doutorou-se pelas Universidades de Harvard (2008) e de Lisboa (2006), em Literaturas Hispânicas e Linguística Portuguesa, respetivamente.
Editou, organizou e colaborou em diversas obras sobre literatura hispânica, literatura de expressão portuguesa e principalmente sobre a obra de Fernando Pessoa , como a primeira edição crítica do “Livro do Desassossego” ou “Portuguese Modernisms in Literature and the Visual Arts”.
Em 2013 será comissário da Feira Internacional do Livro de Bogotá na qual Portugal será o país tema.
Dia 5 de Dezembro, às 21h30, vai estar à conversa, na Biblioteca Municipal de Oeiras, com Carlos Vaz Marques e com todos aqueles que com eles quiserem partilhar um serão à volta dos livros.

Entrada Livre.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Rui Cardoso Martins no "Café com Letras"

28.Nov.2012 - 21h30
Biblioteca Municipal de Carnaxide
Carlos Vaz Marques conversa com Rui Cardoso Martins

 Rui Cardoso Martins nasceu em Portalegre. Licenciou-se em Comunicação Social na Universidade Nova de Lisboa. É escritor, jornalista e argumentista. Colaborou desde o início com o jornal Público onde manteve a crónica “Levante-se o Réu” na revista Pública, recebeu por duas vezes o prémio Gazeta de Jornalismo, fez a cobertura jornalística do cerco de Sarajevo e Mostar, na Guerra da Bósnia, e das primeiras eleições livres na África do Sul.
Fundador das Produções Fictícias, foi co-criador e autor do programa satírico Contra-Informação. Participou também na escrita dos programas humorísticos Herman Enciclopédia e Estado de Graça.
No cinema, é autor do argumento e guião de Zona J e de Em Câmara Lenta e co-autor de Duas Mulheres, de João Mário Grilo.
Em 2006 estreou-se no romance com "E Se Eu Gostasse Muito de Morrer". Com o seu segundo romance, “Deixem Passar o Homem Invisível”, editado em 2009 recebeu o Grande Prémio de Romance e Novela Associação Portuguesa de Escritores/Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas. Já durante este ano publicou o seu terceiro romance intitulado “Se Fosse Fácil Era Para os Outros”.
Dia 28 de Novembro, às 21h30, vai estar à conversa, na Biblioteca Municipal de Carnaxide, com Carlos Vaz Marques e com todos aqueles que com eles quiserem partilhar um serão à volta dos livros.

Entrada Livre.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Festival do Primeiro Romance de Chambéry - Pré-selecção portuguesa

Os Grupos de Leitores das Bibliotecas Municipais de Oeiras e Algés encerraram a lista final da pré-selecção portuguesa para o Festival do Primeiro Romance de 2013, em Chambéry.

De todos os primeiros romances publicados entre Novembro de 2011 Outubro de 2012, os nossos Grupos de Leitores seleccionaram 11 títulos.
 
Assim, a pré-selecção portuguesa para a edição de 2013 do Festival do Primeiro Romance é constituída por estes 11 livros:

Alexandra Lucas Coelho - E a noite roda
Ana Miranda - O Diabo é um homem bom
Ana Sofia Fonseca - Como carne em pedra quente
António Manuel Marques - A imperfeição do presépio
Bruno Margo - Sandokan e Bakunine
Carla M. Soares - Alma Rebelde
Luís Francisco - A vida passou por aqui
João Bouza da Costa - Travessa d'Abençoada
João Rebocho País - O intrínseco de Manolo
João Ricardo Pedro - O teu rosto será o último
Tiago Patrício - Trás-os-Montes

Depois deste fase, diversos Grupos de Leitores de língua portuguesa em França vão ler esta pré-selecção para que em Fevereiro de 2013, com as opiniões de todos, seja possível seleccionar o autor de primeiro romance que vai representar Portugal em Chambéry, no Festival do Primeiro Romance, em Maio de 2013.

Mais informações sobre a participação dos Grupos de Leitores das Bibliotecas Municipais de Oeiras neste Festival no endereço: http://gruposdeleitoresoeirasaler.blogspot.pt/

Boa sorte para todos os autores! E boas leituras!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Caminhos da Poesia


No âmbito do projeto Olhos de Gigante, Coração de Pássaro divulgamos a seleção mensal de livros de poesia (Caminhos da Poesia) da Biblioteca Municipal de Carnaxide.

- O Medo de Al Berto
[
COTA: POE POE-POR ALB]

- Clepsidra de Camilo Pessanha
[COTA:
POE POE-POR PES]

- A Poesia de Camilo Pessanha
[COTA:
POE POE-POR PES]

- A Fome de Camões de Gomes Leal
[COTA: POE POE-POR LEA]

- Obra Poética de João Rui de Sousa
[COTA: POE POE-POR SOU]

- A Noite Abre Meus Olhos [poesia reunida] de José Tolentino de Mendonça
[COTA: POE POE-POR MEN]

- O Canto e as Arma de Manuel Alegre
[COTA: POE POE-POR ALE]

- Guia de Conceitos Básicos de Nuno Júdice
[COTA: POE POE-POR JÚD]

- A Gaveta de Baixo de Rosa Lobato de Faria
[COTA: POE POE-POR FAR]

- Papéis de Fumar de Vergílio Alberto Vieira
[COTA: POE POE-POR VIE]
- Escritos sobre a Pele de Teresa Vieira
[COTA: POE POE-POR VIE]

- Poemas de Bertolt Brecht
[COTA: POE POE-EST BRE]

- Qual é a minha língua ou a tua língua? org.de Jorge Sousa Braga
[COTA: POE-POE EST QUA]

- Os Versos do Capitão Pablo Neruda
[COTA: POE-POE EST NER]

- Nas Asas do Vento Cego de Yao Jingming
[COTA: POE POE-EST JIN]

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ciclo de Conversas "Que Língua Falam os Poetas?"





Por motivos de saúde da pintora Graça Morais a realização da sessão prevista para dia 23 de Novembro, sexta-feira, às 21H30, na Galeria do Palácio Ribamar fica adiada de acordo com a seguinte data:

Que Língua Falam os Poetas?
Dia 30 Novembro, sexta-feira, às 21H30
Graça Morais e Maria de Sousa Tavares
Galeria do Palácio Ribamar
Moderador: José Carlos Vasconcelos

Esteja atento ao programa
Apareça. A poesia anda por aqui!

Para mais informações contactar a Biblioteca Municipal de Oeiras, Ana Paula Jardim, através do tel. 21 440 63 30 ou o email ana.jardim@cm-oeiras.pt ou http://olhosgigante.cm-oeiras.pt/

Viagens por Entrelinhas... com um ponto

O 4ºB da Escola JI/ EB1 Alto de Algés veio à biblioteca Municipal de Algés no âmbito do projeto Viagens por Entrelinhas que tem como objetivo promover o livro e a leitura. 
Tudo começou com uma bola vermelha, o que seria aquilo? Uns disseram que parecia um nariz de palhaço, umas meias enroladas, um morango e um ponto final aí veio a história "O ponto" de Peter H. Reynolds que falava de uma menina chamada Vera que achava que não tinha jeito nenhum para desenhar.

Desta vez foi mais difícil chegar ao segundo livro uns disseram que parecia uma cereja, um planeta, uma bola de ping pong mas na verdade éra "O balãozinho vermelho" da autora iela mari, a terceira pista era um ponto de interrogação do livro "A grande questão" de Wolf Erlbruch e por fim chegamos a história principal "Aquiles o pontinho".

 
A história foi contada de uma maneira diferente, para espanto de todos enquanto ouviam a história tinham de desenhar a personagem do livro e ao criarem esta personagem tiveram de fazer o seu bilhete de identidade.

Tiveram todos de parabéns pois um simples pontinho passou a ter nome, idade, profissão, gosto e sentimento.
Obrigado pelo vosso extraordinário trabalho?

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Apresentação do Livro e Serão de Contos com Rodolfo Castro

Na próxima 6ª feira, dia 23 de novembro na Biblioteca Municipal de Oeiras, às 19 horas  será feita a Apresentação do Livro "A Intuição Leitora a Intenção Narrativa" de Rodolfo Castro.

« Na busca de novas perguntas, fugindo das velhas respostas.
Uma tentativa de encetar um diálogo com um leitor que esteja à procura de estabelecer uma relação menos parca e burocrática, menos erudita, com a leitura e a aprendizagem.»
 
Mais tarde, às 21h30 no âmbito do Projeto Histórias de Ida e Volta, vamos realizar uma Noite de Histórias para Adultos com o narrador, Rodolfo Castro.
Histórias para gente que avança no escuro “
À volta do desespero, da vertigem, do erotismo e da vingança 
 
Apareça e traga um amigo também! 

25 de Novembro de 1975 na Prova de Livros

Manuel Amaro Bernardo esteve, no passado sábado, na Biblioteca Municipal de Carnaxide. O seu mais recente livro, 25 de Novembro de 1975: os comandos e o combate pela liberdade, foi escrito em co-autoria com Francisco Proença Garcia e Rui Domingues da Fonseca.
Na Prova de Livros, Manuel Bernardo abordou o tema «O Regimento de Comandos de Jaime Neves e a atuação operacional para reposição da hierarquia militar», a par de Geraldo Estevens que apresentou «A Força Aérea e os Páraquedistas de Tancos no 25 de Novembro - Antecedentes e atuação operacional». Ambos os autores foram apresentados por Ribeiro da Fonseca.
O livro relata os acontecimentos que ficaram conhecidos na historiografia portuguesa pelo Processo Revolucionário em Curso (PREC). Dividido em cinco capítulos, no primeiro apresenta as visões de alguma comunicação social portuguesa e estrangeira relativamente à época. No segundo analisa e descreve a Revolução e o 25 de Novembro. No terceiro capítulo apresenta os depoimentos de diversos intervenientes de destaque. A quarta e quinta partes incluiem textos de Manuel Amaro Bernando publicados ao longo da última década na imprensa.
Segundo o General Ramalho Eanes "(...) este livro é uma contribuição importante para o estudo sério e aprofundado do 25 de Novembro".
Retomaremos a Prova de Livros, dia 15 de Dezembro, pelas 16h, com Teresa Lage que apresentará o livro Amor por Amar.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Conversas na Aldeia Global: Vencer o Medo - Ideias para Portugal, por Manuel Carvalho da Silva

Manuel Carvalho da Silva é o convidado que encerra o 7º ciclo de Conversas na Aldeia Global, na próxima quinta-feira 22 de novembro, pelas 21h30, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras.

Virá conversar acerca do seu mais recente livro e das novas narrativas críticas e medidas alternativas para o nosso país, quer ao nível governativo como das reformas políticas na construção de novos rumos de resposta aos problemas que surgem a cada dia.

Líder sindicalista português, Secretário-geral da CGTP durante 25 anos, nascido em 1948, em Barcelos. Doutorado em Sociologia pelo ISCTE, é membro da Comissão Permanente de Concertação Social e do Comité de Direção da Confederação Europeia de Sindicatos.

Atualmente é Professor Catedrático convidado na Universidade Lusófona e investigador no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra onde coordena o Observatório sobre Crises e Alternativas e vai estar na Biblioteca de Oeiras para mais uma conversa moderada por Vasco Trigo. 
 

sábado, 17 de novembro de 2012

Luís Francisco ("A vida passou por aqui") no Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Oeiras

No passado dia 13 de Novembro, Luís Francisco, autor do livro "A vida passou por aqui" esteve à conversa com os leitores do Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Oeiras.

Sendo um dos títulos que fazem parte da Pré-selecção portuguesa para a edição do Festival do Primeiro Romance de 2013, tínhamos curiosidade em conhecer o autor por detrás do livro e o homem por detrás da história, ou deste caso das histórias.

Ao longo de quase 2 horas ficamos a conhecer melhor o autor, o percurso literário e as histórias por detrás da publicação do livro.

Três meses depois de ter enviado o livro para a editora, Luís Francisco ainda aguardava uma resposta! Achou que o seu texto devia ser lido sem qualquer pressão ou favorecimento e por isso limitou-se a aguardar, pacientemente, a decisão da editora. Finalmente a resposta chegou e foi positiva! Um estagiário que primeiro leu o texto original do autor recomendou a sua leitura a Maria do Rosário Pedreira, apelidando-o de um conjunto de personagens disfuncionais que se entrecruzam.

Se é verdade que por vezes o escritor faz de Deus, cria um mundo, inventa pessoas, relações, faz-lhes maldades, a primeira preocupação de Luís Francisco foi que as suas pessoas fossem reais que a certa altura as personagens começaram a ter vida própria. Como o próprio autor disse: "Durante algum tempo somos donos da história e das personagens, mas a partir de um dado momento, o ritmo de trabalho muda. Passa a ser o livro que nos chama, já não és tu que decides. É como se as personagens estivessem à espera que escrevesses o capítulo seguinte."

Também a primeira impressão que o leitor tem de cada personagem, em algum dos casos e das histórias, não é a que se vai confirmar ao longo do livro. O autor tinha um final  mais cor-de-rosa e foi a sua mulher que sugeriu que aquele final não estava de acordo com o resto do livro; era como se de repente tudo ficasse bem e a história terminasse.

Em A Vida Pas­sou por Aqui uma per­son­agem diz: "Tu só que­rias pas­sar pela vida, eu que­ria que a vida pas­sasse por mim". Luís Fran­cisco pre­cisou que a vida pas­sasse por ele para fazer este livro.

Aqui ficam algumas frases do autor durante a sessão:

"Se eu fosse mais seguro não estava à espera de ter 40 e tal anos para editar um romance. Provavelmente, já teria editado antes, mas seria seguramente pior porque acho que a vida tem de passar por nós para depois sair."

“Criar é um espaço de liberdade. No jornalismo não posso criar. Numa reportagem tenho de lidar com o que acontece e com o que me dizem.”


"A vida está sempre a acontecer. Estamos metidos lá dentro, não temos noção de quem está a puxar a corda por nós. Às vezes levamos um puxão sem saber bem de onde, nem por que é que aconteceu.”
Em nome do Grupo de Leitores da Biblioteca Municipal de Oeiras agradeço ao Luís Francisco o interesse e a disponibilidade! 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Fundação José Saramago festeja 90 anos do escritor

Passam esta sexta-feira, dia 16 de Novembro, 90 anos sobre o nascimento de José Saramago. 
Para comemorar esta data, a Fundação José Saramago organiza uma iniciativa a que chamou o "Dia do Desassossego". Um dia que vai chamar-se assim daqui para a frente, todos os anos a 16 de Novembro. 
A programação para celebrar o 90º aniversário pretende "desassossegar" os leitores, incentivando-os a saírem às ruas de Lisboa com a obra "O Ano da Morte de Ricardo Reis". Neste dia, os leitores devem recordar e inspirar-se nas palavras do Prémio Nobel: "Escrevo para desassossegar os meus leitores"; e, são convidados a sair à rua com as suas obras para ler e partilhar. 


As Bibliotecas Municipais de Oeiras comemoram também esta data com exposições bibliográficas sobre o autor e tornando as obras de José Saramago "Livro do Dia".


Mais informações: Fundação José Saramago | José Saramago 90 anos

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Viajando com Violeta: destino China

Dia 17 de Novembro - pelas 16h00 - na Biblioteca Municipal de Carnaxide



Esperamos por si!

Exposição de Ilustração "A Casa Branca"





De 16 de novembro a 30 de Março
Terça a sexta. 10H00 às 19H00. Segundas e Sábados (2º e 4º do mês). 10H00 às 13H00 e 14H00 às 18H00
Encerra aos Domingos e feriados
Entrada Livre
Inauguração: Dia 15 de Novembro, quinta-feira, às 18H30
Galeria do Palácio Ribamar
Algés


Uma exposição de homenagem a Sophia de Mello Breyner Andresen, com relevância para a obra infanto-juvenil, comissariada por André Letria e juntando 8 ilustradores portugueses. A exposição e as dinâmicas que terão lugar no seu âmbito - Oficinas Semanais para as crianças do 1º Ciclo, Oficinas de Leitura em Voz Alta, Curso Livre de Poesia, Performances e Ciclo de Conversas: Que Língua Falam os Poetas? - constituem um dos momentos altos e mais prestigiantes do projeto, não apenas pelo facto de nela estarem envolvidas personalidades de grande projeção no meio cultural português (a começar pela homenageada e família, passando pelo seu comissário e por outros ilustradores de renome, pelo Diretor do Jornal de Letras e pelos vários convidados para o Ciclo de Conversas que este aceitou moderar) mas também e sobretudo porque foi pensada para se constituir como um espaço vivo, de fruição e aprendizagem para toda a comunidade, oferecendo um serviço educativo semanal às escolas do concelho, além das ações já enunciadas para outros públicos (jovens e adultos).

Esteja atento ao programa
Apareça. A poesia anda por aqui!

Para mais informações, contactar a Biblioteca Municipal de Oeiras, através do telefone 21 440 63 30 ou o email ana.jardim@cm-oeiras.pt ou http://olhosdegigante.cm-oeiras.pt/




Viagens por EntreLinhas...com histórias de embalar

Na semana passada recebemos na Biblioteca Municipal de Algés duas salas do Jardim de infância Pinóquio e uma sala do Externato Santa Maria de Belém.
Chegaram todos entusiasmados, com olhos arregalados e um sorriso contagiante. Na sala  "Era uma Vez... "ouviram histórias de embalar, encantar e de sonhar, de um menino chamado Pedro que pela primeira vez foi dormir à casa da avó, mas será que conseguiu dormir?
Depois recontamos a história de uma maneira original com caixas dos sentidos, em seguida passaram para o atelier onde fizeram um urso com materiais diferentes que entraram na história.
Por fim ainda houve tempo para conhecerem a sala do espaço infantil onde encontraram muitos livros divertidos, fantoches e jogos. 
Foi uma manhã inesquecível na Biblioteca Municipal de Algés
 
Para mais informações:
Biblioteca Municipal de Algés
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Apresentação do livro "O método de ser bom aluno... Bora Lá?" de Jorge Rio Cardoso

No passado Sábado, Jorge Rio Cardoso, autor do "O método de ser bom aluno... bora lá?", esteve na Biblioteca Municipal de Algés para apresentar o seu livro mais recente.
 
 
 
Durante cerca de uma hora e meia o autor falou sobre a ideia de escrever este livro e apresentou a sua estrutura que se divide em quatro fases: "há uma que é a fase de recolha de apontamentos, e portanto explica-se como têm de fazer na escola e em casa, depois há uma fase que é a da compreensão da matéria, passa por algumas técnicas que ensinamos para aprender a memorizar, mas compreendendo”.

“Depois há uma fase de auto-avaliação para testarem se os conhecimentos estão interiorizados, e ainda há uma fase de relacionamento de matérias, e no fundo põe-se a enfase na organização que o aluno deve ter”, descreve o autor.
 

O método já foi testado e teve muito bons resultados em várias escolas com uma amostra de 500 alunos, ao longo de quatro anos, e foram tiradas muitas vantagens e melhorias, na ordem dos 30%.

O livro de Jorge Rio Cardoso tem prefácio do ex-ministro da Educação Eduardo Marçal Grilo e conta ainda com a participação de Braga de Macedo.