Livros Proibidos - Ciclo de Conversas. Manuel Alegre na sessão de dia 17 de Fevereiro
Em Fevereiro inicia-se o terceiro ciclo deste projeto, subordinado ao tema Livros Proibidos em Portugal. Estado Novo. O objetivo é tentar dar uma visão suficientemente abrangente, capaz de apresentar o leitmotiv que presidiu à proibição e censura no Estado Novo. Foram 900 livros identificados como tendo sido proibidos pela ditadura entre 1993 e 1974, numa lista compilada pelo investigador José Brandão. José Vilhena, Urbano Tavares rodrigues, Manuel Alegre, Pacheco Pereira, entre muitos outros, fazem parte do Index do Estado Novo que não convivia bem com a sátira política, o erotismo e a liberdade de pensamento, censurando e erradicando toda a produção literária e cultural que não exaltasse os valores do Estado Novo e o seu representante máximo: Salazar.
Começaremos, justamente, com Manuel Alegre e duas obras icónicas da censura em Portugal: Praça da Canção (1965) que celebrou, em 2015, 50 anos da sua primeira edição, tendo sido publicada pela Dom Quixote uma edição comemorativa, com prefácio de José Carlos Vasconcelos e O Canto e as Armas (1967).
São poemas que muitos sabem de cor, cantaram e disseram clandestinamente, como resistência à ditadura salazarista. e "proféticos": falaram do "país de Abril" anos antes do 25 de Abril. Manuel Alegre escreveu a maioria deles no exílio e os livros Praça da Canção e O Canto e as Armas, proibidos pela censura, durante o fascismo, passaram em fotocópias, de mão em mão, tornaram-se hinos de uma verdadeira lírica da liberdade.
Esperamos por si!
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